Da Folha de S. Paulo, hoje:
"O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), defendeu ontem que a reforma política, que tramita no Congresso, também discuta mecanismos para discutir "o poder dos meios de comunicação no processo eleitoral".
Durante seminário que tinha como objetivo debater o "funcionamento dos sistemas políticos eleitorais do Uruguai, da Espanha e da Alemanha", ele disse que a reforma não pode se limitar ao financiamento público, à fidelidade partidária e ao voto em lista. "Há questões mais importantes, como discutir o poder dos meios de comunicação no processo eleitoral."
Berzoini também sugeriu que a Justiça Eleitoral poderia controlar os meios de comunicação, mas não disse de que forma isso seria feito. Para defender sua tese de que é preciso controlar a mídia durante as campanhas, Berzoini citou a disputa de 2006.
"Vários meios de comunicação abriram mão do bom jornalismo nas últimas eleições e fizeram campanha declarada para a oposição", afirmou. "Com um Judiciário mais atento com relação a isso", respondeu ele ao ser questionado como seria exercido o controle."
Entendo a necessidade de controle social dos meios de comunicação, desde que isso não signifique alinhamento editorial ao governo.
Esse controle, ao meu ver, deve ser exercido principalmente pela sociedade civil organizada.
Mas o governo e o PT, ao invés de apenas reclamar de perseguição, poderiam dar o exemplo, trazendo à luz o mistério das concessões dos canais de televisão - a "caixa-preta" da comunicação no Brasil.
Se não mexermos no monopólio das comunicações nem mudarmos as regras para as concessões públicas, falar em "controle" da mídia é discurso da boca pra fora.
"O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), defendeu ontem que a reforma política, que tramita no Congresso, também discuta mecanismos para discutir "o poder dos meios de comunicação no processo eleitoral".
Durante seminário que tinha como objetivo debater o "funcionamento dos sistemas políticos eleitorais do Uruguai, da Espanha e da Alemanha", ele disse que a reforma não pode se limitar ao financiamento público, à fidelidade partidária e ao voto em lista. "Há questões mais importantes, como discutir o poder dos meios de comunicação no processo eleitoral."
Berzoini também sugeriu que a Justiça Eleitoral poderia controlar os meios de comunicação, mas não disse de que forma isso seria feito. Para defender sua tese de que é preciso controlar a mídia durante as campanhas, Berzoini citou a disputa de 2006.
"Vários meios de comunicação abriram mão do bom jornalismo nas últimas eleições e fizeram campanha declarada para a oposição", afirmou. "Com um Judiciário mais atento com relação a isso", respondeu ele ao ser questionado como seria exercido o controle."
Entendo a necessidade de controle social dos meios de comunicação, desde que isso não signifique alinhamento editorial ao governo.
Esse controle, ao meu ver, deve ser exercido principalmente pela sociedade civil organizada.
Mas o governo e o PT, ao invés de apenas reclamar de perseguição, poderiam dar o exemplo, trazendo à luz o mistério das concessões dos canais de televisão - a "caixa-preta" da comunicação no Brasil.
Se não mexermos no monopólio das comunicações nem mudarmos as regras para as concessões públicas, falar em "controle" da mídia é discurso da boca pra fora.
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