"O julgamento do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, um dos acusados de mandar matar Irmã Dorothy Stang, foi marcado para o dia 14 de maio, em Belém. A missionária americana que era tida como uma das lideranças na defesa das causas ambientais, agrárias e de direitos humanos no estado do Pará, foi assassinada com seis tiros em fevereiro de 2005.
A data do julgamento já está provocando uma grande mobilização popular entre as organizações populares de Belém e do interior do estado, que há mais de dois anos esperam por justiça. O Comitê Dorothy, junto com diversos setores do movimento social, está articulando uma campanha contra a impunidade e em defesa da Amazônia. A campanha culminará com um grande acampamento de 1000 pessoas em frente ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará que acontecerá durante o julgamento.
No município de Anapu, onde Dorothy foi assassinada, os movimentos populares já estão organizando suas caravanas para virem até Belém e participar do julgamento. Aproveitam a grande repercussão provocada pelo anúncio do julgamento para aprofundar a luta, exigindo justiça e o cumprimento das promessas feitas pelo governo federal, além de denunciarem a destruição da floresta.
Em Anapu a situação de conflito permanece inalterada, mesmo após dois anos do assassinato de Dorothy. A derrubada ilegal da floresta nas áreas dos PDS (Projetos de Desenvolvimento Sustentável) continua, assim como as ameaças feitas por fazendeiros e madeireiros às lideranças locais e às famílias que moram na área. A destruição da floresta segue sua marcha implacável, apesar das constantes denúncias feitas pela Comissão Pastoral da Terra de Anapu ao INCRA."
Fonte: Revista Fórum
A data do julgamento já está provocando uma grande mobilização popular entre as organizações populares de Belém e do interior do estado, que há mais de dois anos esperam por justiça. O Comitê Dorothy, junto com diversos setores do movimento social, está articulando uma campanha contra a impunidade e em defesa da Amazônia. A campanha culminará com um grande acampamento de 1000 pessoas em frente ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará que acontecerá durante o julgamento.
No município de Anapu, onde Dorothy foi assassinada, os movimentos populares já estão organizando suas caravanas para virem até Belém e participar do julgamento. Aproveitam a grande repercussão provocada pelo anúncio do julgamento para aprofundar a luta, exigindo justiça e o cumprimento das promessas feitas pelo governo federal, além de denunciarem a destruição da floresta.
Em Anapu a situação de conflito permanece inalterada, mesmo após dois anos do assassinato de Dorothy. A derrubada ilegal da floresta nas áreas dos PDS (Projetos de Desenvolvimento Sustentável) continua, assim como as ameaças feitas por fazendeiros e madeireiros às lideranças locais e às famílias que moram na área. A destruição da floresta segue sua marcha implacável, apesar das constantes denúncias feitas pela Comissão Pastoral da Terra de Anapu ao INCRA."
Fonte: Revista Fórum
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