Em entrevista à Folha de S. Paulo de hoje, o jornalista Paulo Markun, novo presidente da Fundação Padre Anchieta (mantenedora da TV Cultura), declarou seu apoio à proposta do governo federal de criação da TV Pública - que deverá se chamar "TV Brasil".
Markun, demonstrando o discernimento e espírito público que faltam a muitos coleguinhas da imprensa, afirmou que a TV Cultura e a TV Brasil não serão concorrentes, mas parceiras. "Isso tudo é campo público. Não é concorrência. Temos que jogar juntos", disse ele à Folha.
A maioria dos críticos da TV Brasil argumenta que seria melhor o governo federal aproveitar a rede de TV's públicas já existentes - como é o caso da própria TV Cultura, da TVE do Rio, das TV's universitárias etc. Essa visão reflete muito do anacronismo existente no meio. Ora, quanto mais opções de televisão públiva tivermos, melhor para a democratização dos meios de comunicação. Além disso, as televisões públicas que existem no país não constituem uma rede integrada, mas sim focos dispersos.
O jornalista disse ainda que a TV Cultura, apesar de ser a TV pública mais independente do país, ainda "está longe de ser o que deve [realmente independente]".
A TV Cultura depende do repasse de verbas do governo de São Paulo.
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Quem entende cabeça de senador?
Lembram do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA), aquele que era relator do processo no Conselho de Ética contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL)?
Ele renunciou à relatoria do processo contra o colega. Antes, produziu um relatório inocentando Renan.
Pois não é que agora ele defende a criação de uma CPI para investigar as denúncias contra Calheiros!
Dá pra entender?
Ele renunciou à relatoria do processo contra o colega. Antes, produziu um relatório inocentando Renan.
Pois não é que agora ele defende a criação de uma CPI para investigar as denúncias contra Calheiros!
Dá pra entender?
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Classificação indicativa opõe governo e artistas
Da Folha de S. Paulo, hoje:
"Integrantes da sociedade civil, do governo e representantes da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV) travaram ontem, no Ministério da Justiça, um acalorado debate sobre a definição de parâmetros da classificação indicativa para programas de TV.
A Abert reclama que regras da portaria n.º 264, publicada em fevereiro deste ano, no "Diário Oficial da União", possibilitam censura prévia por parte do governo. Também alega que as classificações de faixa etária e horários de veiculação não se tratam de indicações, mas imposições.
Representantes do Ministério da Justiça, por outro lado, -apoiados por uma série de ONGs, entre elas a Andi (Agência de Notícias dos Direitos da Infância)- negam qualquer tipo de censura e dizem que as regras levam em conta o direito da criança e do adolescente.
"Não existe censura, pois não é possível proibir a veiculação de nenhuma cena. O único Poder capaz de fazer isso é o Judiciário", disse Guilherme Canela, coordenador de relações acadêmicas da Andi. "A portaria nasceu de um debate democrático e, de fato, não se trata de censura", afirmou o ministro Tarso Genro.
Representantes da classe artística estiveram presentes ao debate, demonstrando apoio às TVs. Juca de Oliveira comparou a classificação indicativa aos tempos de censura da ditadura militar. "Não vamos permitir que isso [a censura] volte a acontecer. Nunca mais."
Já para Tony Ramos, a portaria "tolhe a criatividade artística". "Não posso concordar com o cerceamento da produção. Acredito na liberdade de expressão". A atriz Fernanda Montenegro esteve presente, mas não se manifestou.
Em um dos momentos mais tensos do debate, o advogado da Abert Luís Roberto Barroso questionava o papel do Estado em classificar programas de TV. "Como um Estado que não tira as crianças das ruas quer ter o direito de escolher o que as crianças podem ou não podem ver", disse. Sob aplausos dos atores e vaias do restante do público, ele emendou: "As ONGs que querem se ligar às idéias do Estado têm que arcar com o ônus de assumir que estão do lado contrário à liberdade de expressão".
Canela, porém, diz que os argumentos da Abert não tratam de outras alternativas. "Dizemos que os programas precisam de classificação porque identificamos riscos às crianças. Qual é a alternativa que propõem as principais emissoras? É não ter classificação?""
Comentário
Fico impressionado com o desvirtuamento desse debate em torno da classificação indicativa proposta pelo Ministério da Justiça. O discurso sensacionalista da Abert e da classe artística ("não vamos permitir a volta da censura, nunca mais!") é só joguinho de cena.
A portaria do MJ não mexe no CONTEÚDO dos programas, nem proíbe a exibição de nada. Que conversa furada é essa de "tolhe a liberdade artística"? Ah, faça-me o favor! Ô, povinho corporativista, esses artistas brasileiros! Um monte de marionetes reproduzindo o discurso dos patrões.
As novas regras de classificação indicativa para os programas de televisão dizem basicamente o seguinte: "Quer fazer um programa com muitas cenas de sexo e violência? Ok, pode fazer. Mas esse tipo de programa só pode ser exibido a partir de tal hora".
O que parece é que emissoras de televisãoe artistas não estão nem aí para a influência maléfica que muitos programas exercem sobre nossas crianças e adolescentes - principalmente aqueles programas carregados de erotismo e violência.
"Integrantes da sociedade civil, do governo e representantes da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV) travaram ontem, no Ministério da Justiça, um acalorado debate sobre a definição de parâmetros da classificação indicativa para programas de TV.
A Abert reclama que regras da portaria n.º 264, publicada em fevereiro deste ano, no "Diário Oficial da União", possibilitam censura prévia por parte do governo. Também alega que as classificações de faixa etária e horários de veiculação não se tratam de indicações, mas imposições.
Representantes do Ministério da Justiça, por outro lado, -apoiados por uma série de ONGs, entre elas a Andi (Agência de Notícias dos Direitos da Infância)- negam qualquer tipo de censura e dizem que as regras levam em conta o direito da criança e do adolescente.
"Não existe censura, pois não é possível proibir a veiculação de nenhuma cena. O único Poder capaz de fazer isso é o Judiciário", disse Guilherme Canela, coordenador de relações acadêmicas da Andi. "A portaria nasceu de um debate democrático e, de fato, não se trata de censura", afirmou o ministro Tarso Genro.
Representantes da classe artística estiveram presentes ao debate, demonstrando apoio às TVs. Juca de Oliveira comparou a classificação indicativa aos tempos de censura da ditadura militar. "Não vamos permitir que isso [a censura] volte a acontecer. Nunca mais."
Já para Tony Ramos, a portaria "tolhe a criatividade artística". "Não posso concordar com o cerceamento da produção. Acredito na liberdade de expressão". A atriz Fernanda Montenegro esteve presente, mas não se manifestou.
Em um dos momentos mais tensos do debate, o advogado da Abert Luís Roberto Barroso questionava o papel do Estado em classificar programas de TV. "Como um Estado que não tira as crianças das ruas quer ter o direito de escolher o que as crianças podem ou não podem ver", disse. Sob aplausos dos atores e vaias do restante do público, ele emendou: "As ONGs que querem se ligar às idéias do Estado têm que arcar com o ônus de assumir que estão do lado contrário à liberdade de expressão".
Canela, porém, diz que os argumentos da Abert não tratam de outras alternativas. "Dizemos que os programas precisam de classificação porque identificamos riscos às crianças. Qual é a alternativa que propõem as principais emissoras? É não ter classificação?""
Comentário
Fico impressionado com o desvirtuamento desse debate em torno da classificação indicativa proposta pelo Ministério da Justiça. O discurso sensacionalista da Abert e da classe artística ("não vamos permitir a volta da censura, nunca mais!") é só joguinho de cena.
A portaria do MJ não mexe no CONTEÚDO dos programas, nem proíbe a exibição de nada. Que conversa furada é essa de "tolhe a liberdade artística"? Ah, faça-me o favor! Ô, povinho corporativista, esses artistas brasileiros! Um monte de marionetes reproduzindo o discurso dos patrões.
As novas regras de classificação indicativa para os programas de televisão dizem basicamente o seguinte: "Quer fazer um programa com muitas cenas de sexo e violência? Ok, pode fazer. Mas esse tipo de programa só pode ser exibido a partir de tal hora".
O que parece é que emissoras de televisãoe artistas não estão nem aí para a influência maléfica que muitos programas exercem sobre nossas crianças e adolescentes - principalmente aqueles programas carregados de erotismo e violência.
quarta-feira, 20 de junho de 2007
"Temeremos mais a miséria que a morte"
"Considerando nossa fraqueza, os senhores forjaram suas leis para nos escravizar. As leis não mais serão respeitadas, considerando que não queremos mais ser escravos. Considerando que os senhores nos ameaçam com fuzis e com canhões, nós decidimos: de agora em diante, temeremos mais a miséria do que a morte".
Trecho da primeira faixa do CD O Levante, do cantor e compositor Gas-PA, do movimento LUTARMADA
Trecho da primeira faixa do CD O Levante, do cantor e compositor Gas-PA, do movimento LUTARMADA
A lógica da boquinha da panela
Do Fazendo Media (http://www.fazendomedia.com/diaadia/protoblog.htm):
"André Skaf, filho do presidente da FIESP (Paulo Skaf), concedeu entrevista à Revista O Globo de domingo e falou de suas visitas a favelas e prisões para fomentar "trabalhos sociais". O rapaz de 26 anos é idealizador do grupo Jovens Líderes Empresariais e foi apontado pela revista Veja SP como um dos 20 maiores partidos da cidade. A primeira pergunta: "Por que visitar favelas e prisões?". Resposta, na íntegra: "Para entender qual a necessidade real dessas populações e construir uma frente de mudanças. Fui a convite do José Júnior, do AfroReggae. As favelas e prisões se parecem muito com panelas de pressão, prontas a explodir. O trabalho de entidades como Unesco, Cufa e AfroReggae é como o da boquinha da panela, que tira um pouco da pressão".
Lembrei do antigo discurso de MV Bill, algo como "em vez de apontar as armas contra os irmãos, apontem para o lugar certo". Hoje, ele está mais para "a pobreza precisa da riqueza". Acho que é isso que Ferréz e Mano Brown dizem: em vez de aliviar a pressão, a idéia é usá-la para a revolução. Porque mesmo que a boquinha da panela alivie o lado de alguns, a grande maioria continua esmagada pelo modelo político-econômico que aí está. E não adianta que projeto social nenhum vai resolver a parada. Pode remediar, mas resolver, não. O lucro das indústrias filiadas à FIESP reside na exploração de seus trabalhadores. Por que diabos um sistema financiaria sua própria destruição? Por isso a lógica da boquinha da panela é importante."
"André Skaf, filho do presidente da FIESP (Paulo Skaf), concedeu entrevista à Revista O Globo de domingo e falou de suas visitas a favelas e prisões para fomentar "trabalhos sociais". O rapaz de 26 anos é idealizador do grupo Jovens Líderes Empresariais e foi apontado pela revista Veja SP como um dos 20 maiores partidos da cidade. A primeira pergunta: "Por que visitar favelas e prisões?". Resposta, na íntegra: "Para entender qual a necessidade real dessas populações e construir uma frente de mudanças. Fui a convite do José Júnior, do AfroReggae. As favelas e prisões se parecem muito com panelas de pressão, prontas a explodir. O trabalho de entidades como Unesco, Cufa e AfroReggae é como o da boquinha da panela, que tira um pouco da pressão".
Lembrei do antigo discurso de MV Bill, algo como "em vez de apontar as armas contra os irmãos, apontem para o lugar certo". Hoje, ele está mais para "a pobreza precisa da riqueza". Acho que é isso que Ferréz e Mano Brown dizem: em vez de aliviar a pressão, a idéia é usá-la para a revolução. Porque mesmo que a boquinha da panela alivie o lado de alguns, a grande maioria continua esmagada pelo modelo político-econômico que aí está. E não adianta que projeto social nenhum vai resolver a parada. Pode remediar, mas resolver, não. O lucro das indústrias filiadas à FIESP reside na exploração de seus trabalhadores. Por que diabos um sistema financiaria sua própria destruição? Por isso a lógica da boquinha da panela é importante."
Relator do processo contra Renan Calheiros renuncia e votação é adiada
O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) acaba de desistir da relatoria do processo contra o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL).
Wellington Salgado havia substituído o senador Epitáfio Cafeteira (PTB-MA), que também renunciara ao trabalho, na relatoria do processo contra Renan.
Renan Calheiros é acusado de receber ajuda de um lobista para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de 3 anos.
Continua indefinido, portanto, o futuro de Renan. Agora é esperar que o presidente do Conselho de Ética, senador Sibá Machado (PT-AC), indique novo relator para o processo e marque nova data para votar o relatório.
Wellington Salgado havia substituído o senador Epitáfio Cafeteira (PTB-MA), que também renunciara ao trabalho, na relatoria do processo contra Renan.
Renan Calheiros é acusado de receber ajuda de um lobista para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de 3 anos.
Continua indefinido, portanto, o futuro de Renan. Agora é esperar que o presidente do Conselho de Ética, senador Sibá Machado (PT-AC), indique novo relator para o processo e marque nova data para votar o relatório.
Governadora tucana vai suspender orçamento participativo
Mais uma do manual "Receitas do PSDB para a administração pública". A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, avisou que vai suspender o "orçamento Participativo" porque não tem "disponibilidade financeira para manter o sistema".
O projeto foi implantado em 1999 pelo então governador Olívio Dutra (PT).
O sistema do Orçamento Participativo estabelece que as prioridades de parte do Orçamento são definidas em reuniões na capital e no interior organizadas pelos Coredes (Conselhos Regionais de Desenvolvimento). Depois, esta lista é colocada no site do governo por um período determinado. Qualquer pessoa pode votar, apresentando o título de eleitor nos pontos de votação. As mais votadas devem ser realizadas pelo poder público --o que nem sempre acontece, gerando atrasos ou falta de pagamento.
A intenção da governadora tucana, se concretizada, mostra a importância que a turma do PSDB dá à participação popular quando o assunto é política pública.
Que venha o Serra!
Com informações da Folha Online
O projeto foi implantado em 1999 pelo então governador Olívio Dutra (PT).
O sistema do Orçamento Participativo estabelece que as prioridades de parte do Orçamento são definidas em reuniões na capital e no interior organizadas pelos Coredes (Conselhos Regionais de Desenvolvimento). Depois, esta lista é colocada no site do governo por um período determinado. Qualquer pessoa pode votar, apresentando o título de eleitor nos pontos de votação. As mais votadas devem ser realizadas pelo poder público --o que nem sempre acontece, gerando atrasos ou falta de pagamento.
A intenção da governadora tucana, se concretizada, mostra a importância que a turma do PSDB dá à participação popular quando o assunto é política pública.
Que venha o Serra!
Com informações da Folha Online
terça-feira, 19 de junho de 2007
Ministério Público Federal não denuncia irmão do presidente Lula por falta de indícios
Decepção para a mídia (como frisa Paulo Henrique Amorim, golpista) e para a oposição (idem). O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia para a Justiça Federal de Campo Grande (MS) contra 39 pessoas acusadas de envolvimento com a máfia dos caça-níqueis - quadrilha desarticulada pela Operação Xeque-Mate, da Polícia Federal.
Segundo informa a Folha Online, o MPF informou em nota que não encontrou indícios da ligação de Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho do presidente Lula, em nenhuma das quadrilhas investigadas.
A Procuradoria também informou que não tem informações suficientes sobre os possíveis beneficiários do suposto lobby feito por Vavá.
Por hora, o golpe fracassou. Será que o Jornal Nacional vai continuar divulgando os diálogos de Vavá?
Segundo informa a Folha Online, o MPF informou em nota que não encontrou indícios da ligação de Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho do presidente Lula, em nenhuma das quadrilhas investigadas.
A Procuradoria também informou que não tem informações suficientes sobre os possíveis beneficiários do suposto lobby feito por Vavá.
Por hora, o golpe fracassou. Será que o Jornal Nacional vai continuar divulgando os diálogos de Vavá?
Rede mundial de pedofilia é desmantelada no Reino Unido
Da Folha de S. Paulo, hoje:
"Depois de dez meses de investigação, autoridades britânicas anunciaram ontem ter desmantelado uma rede global de pedofilia pela internet. A operação rastreou 700 usuários dos serviços, em 35 países, e permitiu a libertação de 31 crianças,15 delas no Reino Unido, vítimas de abuso ou submetidas a situações danosas."
"Dos 700 suspeitos que estão sendo investigados, 200 estão no Reino Unido. A maior parte responde a inquéritos, mas a polícia se negou a dar informações para não prejudicar as investigações em curso."
"Depois de dez meses de investigação, autoridades britânicas anunciaram ontem ter desmantelado uma rede global de pedofilia pela internet. A operação rastreou 700 usuários dos serviços, em 35 países, e permitiu a libertação de 31 crianças,15 delas no Reino Unido, vítimas de abuso ou submetidas a situações danosas."
"Dos 700 suspeitos que estão sendo investigados, 200 estão no Reino Unido. A maior parte responde a inquéritos, mas a polícia se negou a dar informações para não prejudicar as investigações em curso."
Garibaldi é motivo de riso no Senado
Da coluna Painel da Folha de S. Paulo, hoje:
"Quando Pedro Calmon deu "graças a Deus" por não ser amigo de nenhum senador, e o conselho irrompeu em gargalhada, Garibaldi Alves (PMDB-RN) acordou de seu cochilo e perguntou a Romeu Tuma (DEM-SP), sobressaltado: "O que aconteceu? Do que estão rindo?"."
"Quando Pedro Calmon deu "graças a Deus" por não ser amigo de nenhum senador, e o conselho irrompeu em gargalhada, Garibaldi Alves (PMDB-RN) acordou de seu cochilo e perguntou a Romeu Tuma (DEM-SP), sobressaltado: "O que aconteceu? Do que estão rindo?"."
segunda-feira, 18 de junho de 2007
o mundo está mais bonito
Julia Roberts é mãe pela terceira vez em Los Angeles
Eu sei, eu sei... a notícia não tem nada a ver com o clima "sério" do blog... mas vamos combinar que Julia Roberts é sempre agradável aos olhos de qualquer um. E se é verdade o que dizem sobre a mulher ficar mais bonita quando é mãe, então o nascimento do filho de Julia é motivo pra comemorar: o mundo está mais bonito.
A notícia abaixo é do portal Terra:
"A atriz Julia Roberts, 39 anos, deu à luz seu terceiro filho nesta segunda-feira. O menino chamado Henry Daniel Moder nasceu pela manhã em Los Angeles, informou a revista People.
O bebê nasceu com 3,8kg. Segundo a porta-voz da atriz, Marcy Engelman, "a família está muito bem com a notícia".
Julia Roberts e Danny Moder anunciaram a gravidez do terceiro filho em dezembro. O casal já é pai dos gêmeos Hazel e Phinnaeus, de dois anos de idade.
No segundo semestre do ano passado, a atriz rodou o filme Charlie Wilson's War, o primeiro do qual participou desde que foi mãe dos gêmeos."
Estudo comprova parcialidade da mídia nas eleições de 2006
Do Blog do Mino Carta:
"Um estudo do IUPERJ sobre o comportamento da mídia durante a campanha das eleições de 2006 acusa a clamorosa parcialidade das coberturas de Globo, Estadão e Folha de S.Paulo. Vai sair na próxima edição de CartaCapital, apontada pelo estudo como o único órgão que informou corretamente. É a história de sempre, o enésimo capítulo de um enredo sem fim que vê a mídia alinhar-se de um lado só quando os donos do poder enxergam a aproximação de algum risco para o seu bom-bom. E reparem que desde a posse de Lula reeleito tudo continua como dantes. A mídia busca precipitar uma crise a todo custo. Pretendeu-se transformar Vavá em excelente corruptor sem a mais pálida prova, e sem levar em conta a personalidade do irmão do presidente, figura bastante modesta, digamos assim. Diferente é o caso de Renan Calheiros. O filho fora do casamento não é, obviamente, o ponto. O problema está no fato de que se acumulam as evidências dos envolvimentos de Calheiros em esquemas suspeitos, com a guarnição de atrapalhadas tragicômicas cometidas pelo próprio."
Leia mais em http://blogdomino.blig.ig.com.br
"Um estudo do IUPERJ sobre o comportamento da mídia durante a campanha das eleições de 2006 acusa a clamorosa parcialidade das coberturas de Globo, Estadão e Folha de S.Paulo. Vai sair na próxima edição de CartaCapital, apontada pelo estudo como o único órgão que informou corretamente. É a história de sempre, o enésimo capítulo de um enredo sem fim que vê a mídia alinhar-se de um lado só quando os donos do poder enxergam a aproximação de algum risco para o seu bom-bom. E reparem que desde a posse de Lula reeleito tudo continua como dantes. A mídia busca precipitar uma crise a todo custo. Pretendeu-se transformar Vavá em excelente corruptor sem a mais pálida prova, e sem levar em conta a personalidade do irmão do presidente, figura bastante modesta, digamos assim. Diferente é o caso de Renan Calheiros. O filho fora do casamento não é, obviamente, o ponto. O problema está no fato de que se acumulam as evidências dos envolvimentos de Calheiros em esquemas suspeitos, com a guarnição de atrapalhadas tragicômicas cometidas pelo próprio."
Leia mais em http://blogdomino.blig.ig.com.br
As meninas superpoderosas
Governadora Wilma de Faria é destaque em matéria da Folha Online, hoje:
"Historicamente masculina, a estrutura de poder precisou se adequar aos novos tempos. Os governos de Yeda Crusius (PSDB-RS), Ana Júlia Carepa (PT-PA) e Wilma de Faria (PSB-RN) sepultaram a figura da primeira-dama e foram procurar meios de suprir esse papel, tradicionalmente ligado à assistência social.
No Rio Grande do Sul, Yeda aboliu o gabinete da primeira-dama. Criou em seu lugar o Comitê de Ação Solidária, coordenado por sua filha, a psicóloga Tarsila Crusius, 35.
"Não buscamos sinônimos para a primeira-dama. Decidimos criar um gabinete que pudesse ser coordenado por qualquer pessoa ligada ao governador, de preferência com alguma relação pessoal ou familiar, sem ser política", disse Tarsila.
O Comitê de Ação Solidária fica na mesma sala antes ocupada pela primeira-dama. Tarsila não é remunerada pelo Estado e não tem jornada fixa.
A governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria, colocou a filha na presidência de órgão de assistência em 2002, quando se elegeu governadora pela primeira vez. Ana Cristina de Faria Maia, 40, ficou no comando da ONG Meios (Movimento de Integração e Orientação Social) até julho de 2005. Saiu porque não conseguiu conciliar seu trabalho como funcionária pública e com a presidência da ONG, que não era remunerada.
A ONG foi criada por Wilma quando foi primeira-dama, de 1979 a 1983. Ao longo de quase 30 anos, poucas primeiras-damas atuaram na ONG. "Há muitas primeiras-damas que são apenas figura decorativa", disse o padre Antônio Nunes de Araújo, presidente da entidade.
A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, solteira e sem filhos adultos, não encontrou espaço exclusivo das primeiras-damas na estrutura do Estado.
Entregou a Secretaria de Desenvolvimento Social, área tradicionalmente ocupada por mulheres dos governadores, ao correligionário Alberto Damasceno. A petista também extinguiu o Programa de Articulação da Cidadania, no qual a primeira-dama do governo anterior, de Simão Jatene (PSDB), havia trabalhado voluntariamente."
"Historicamente masculina, a estrutura de poder precisou se adequar aos novos tempos. Os governos de Yeda Crusius (PSDB-RS), Ana Júlia Carepa (PT-PA) e Wilma de Faria (PSB-RN) sepultaram a figura da primeira-dama e foram procurar meios de suprir esse papel, tradicionalmente ligado à assistência social.
No Rio Grande do Sul, Yeda aboliu o gabinete da primeira-dama. Criou em seu lugar o Comitê de Ação Solidária, coordenado por sua filha, a psicóloga Tarsila Crusius, 35.
"Não buscamos sinônimos para a primeira-dama. Decidimos criar um gabinete que pudesse ser coordenado por qualquer pessoa ligada ao governador, de preferência com alguma relação pessoal ou familiar, sem ser política", disse Tarsila.
O Comitê de Ação Solidária fica na mesma sala antes ocupada pela primeira-dama. Tarsila não é remunerada pelo Estado e não tem jornada fixa.
A governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria, colocou a filha na presidência de órgão de assistência em 2002, quando se elegeu governadora pela primeira vez. Ana Cristina de Faria Maia, 40, ficou no comando da ONG Meios (Movimento de Integração e Orientação Social) até julho de 2005. Saiu porque não conseguiu conciliar seu trabalho como funcionária pública e com a presidência da ONG, que não era remunerada.
A ONG foi criada por Wilma quando foi primeira-dama, de 1979 a 1983. Ao longo de quase 30 anos, poucas primeiras-damas atuaram na ONG. "Há muitas primeiras-damas que são apenas figura decorativa", disse o padre Antônio Nunes de Araújo, presidente da entidade.
A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, solteira e sem filhos adultos, não encontrou espaço exclusivo das primeiras-damas na estrutura do Estado.
Entregou a Secretaria de Desenvolvimento Social, área tradicionalmente ocupada por mulheres dos governadores, ao correligionário Alberto Damasceno. A petista também extinguiu o Programa de Articulação da Cidadania, no qual a primeira-dama do governo anterior, de Simão Jatene (PSDB), havia trabalhado voluntariamente."
O pomo da discórdia
Renan x Globo
Do Fazendo Média (www.fazendomedia.com):
"A TV Globo bate, a revista Época bate, o jornal O Globo bate, a CBN bate. Ou seja, as Organizações Globo parecem ter sido contrariadas por alguma decisão de Renan Calheiros, o presidente do Senado Federal. Sempre tiveram uma relação profícua, mas agora a coisa desandou. Não, não estou dizendo que Renan seja um santo. Nem mesmo estou dizendo que suas relações com lobistas devem ser esquecidas. Minha questão é de outra ordem: por que só agora isso veio à tona? Ou alguém acha que só agora foram descobertas as relações de Renan com Mônica e desses com o lobista? Teria alguma coisa a ver com o período de renovações de concessões de radiodifusão? Pergunta-se aos caríssimos leitores: qual será o pomo da discórdia?"
Do Fazendo Média (www.fazendomedia.com):
"A TV Globo bate, a revista Época bate, o jornal O Globo bate, a CBN bate. Ou seja, as Organizações Globo parecem ter sido contrariadas por alguma decisão de Renan Calheiros, o presidente do Senado Federal. Sempre tiveram uma relação profícua, mas agora a coisa desandou. Não, não estou dizendo que Renan seja um santo. Nem mesmo estou dizendo que suas relações com lobistas devem ser esquecidas. Minha questão é de outra ordem: por que só agora isso veio à tona? Ou alguém acha que só agora foram descobertas as relações de Renan com Mônica e desses com o lobista? Teria alguma coisa a ver com o período de renovações de concessões de radiodifusão? Pergunta-se aos caríssimos leitores: qual será o pomo da discórdia?"
Sob o signo de Cassandra
MARCELO O. DANTAS na Folha de S. Paulo, hoje:
"CASSANDRA , filha de Príamo, o último rei de Tróia, era uma jovem tão bela que por ela o divino Apolo foi tomado de paixão. Num arroubo, o patrono de Delfos lhe ofereceu o dom de prever o futuro; em troca, a princesa lhe daria um filho. Vaidosa e ingênua, Cassandra aceitou o presente, porém logo se recusou a cumprir a promessa. Inconformado, o deus do oráculo lançou sobre a jovem a maldição de que ninguém jamais acreditaria em suas predições.
A partir de então, a irmã de Heitor seria atormentada por visões da futura queda de sua cidade, sem que nenhum dos troianos lhe desse ouvidos. Tida por louca, foi encerrada em uma torre. De lá somente sairia com Tróia consumida pelas chamas.
Conta a lenda que, em meio ao caos do saque, Cassandra buscou refúgio no templo de Atena. Mas os guerreiros argivos nada respeitavam em sua sede de vingança, e a princesa suplicante acabou violentada por Ájax Oileu junto ao altar da deusa de olhos garços. Não seria ainda o fim de sua desdita. No dia seguinte, na partilha dos despojos de guerra, Agamêmnon, o chefe das tropas invasoras, decidiu tomá-la como concubina. Humilhada e reduzida à servidão, Cassandra foi então levada à cidade de Micenas, apenas para prever a sua morte, bem como a do destruidor de Tróia, pelas mãos rancorosas da rainha Clitemnestra. Mais uma vez, ninguém acreditou em sua visões. Eis o lamento da princesa no texto imortal de Ésquilo: "Aiii... as dores que sinto./ As terríveis dores do parto da verdadeira profecia/ Elas me tomam, me confundem,/ E outra vez recomeçam (...)/ Acrediteis ou não no que vos digo/ Pouco importa! Por que com isso me inquietaria?/ O que há de ser, será. E, em breve,/ Quando estiverdes aqui, cheios de pena, direis:/ "As profecias de Cassandra eram a mais pura verdade'".
O mito de Cassandra conta-nos da costumeira alienação dos homens diante das forças que os conduzem à ruína. A incapacidade de pensar as conseqüências futuras das circunstâncias presentes se mostra um vício ainda mais trágico quando elevado à esfera coletiva, em que a gratificação imediata e a miopia ufanista têm precedência sobre os ditames da razão.
Aos que se postam contra a corrente e ousam questionar as verdades fáceis da grandeza troiana o destino parece reservar apenas amargura, sofrimento e solidão. Pois a lucidez de todo profeta repousa sobre um paradoxo: quando suas palavras são escutadas, o futuro nelas previsto termina por dissipar-se; quando são ignoradas, o desfecho funesto aniquila qualquer lembrança do passado. No primeiro caso, o profeta se expõe ao descrédito; no segundo, sua paga é o esquecimento.
O tema da alienação dos troianos ante sua iminente desgraça foi retomado por Virgílio no segundo livro da "Eneida". Certa manhã, conta o bardo, os súditos de Príamo encontraram ao acordar o acampamento grego deserto. No campo de batalha, jazia apenas um enorme cavalo de madeira, suposta oferenda das tropas argivas à deusa Atena. Eufóricos com o aparente fim do conflito, os troianos logo pensaram em trazer para sua cidade o imenso troféu. Tomado de fúria, o sacerdote Laocoonte os alertou: "Míseros cidadãos, qu'insânia é essa?/ Credes que os inimigos se ausentaram?/ Ou julgais vir de gregos dom sem dolo?/ (...) Teucros, desconfiai desse cavalo!/ Eu, seja isso o que for, os dânaos temo/ Ainda quando dádivas oferecem".
Em gesto desesperado, Laocoonte tomou a lança a um soldado e a cravou no ventre do gigantesco cavalo, por milagre não ferindo os guerreiros dânaos que lá estavam escondidos. Nesse justo momento, o deus Poseidon lançou sobre Laocoonte e seus filhos duas terríveis serpentes marinhas que os mataram sufocados. Certos de que Laocoonte fora punido por sua impiedade, os cidadãos em festa levaram para dentro da amurada o presente traiçoeiro.
Após uma longa noite de fanfarras e bebedeira, o povo adormeceu. Foi então que Ulisses e seus companheiros de armas saíram de dentro do cavalo e se puseram a destruir a cidade inexpugnável, numa madrugada de horrores e violações.
Tal como os cidadãos de Tróia, que, em sua exaustão, após dez anos de guerra, desdenharam dos alertas de Laocoonte, assim os brasileiros parecem hoje cansados de lutar por um país melhor, encontrando desculpas de toda sorte para aceitar como corriqueira a série interminável de abusos que vêm sendo perpetrados por nossas classes dirigentes.
Os exemplos da história nos ensinam, contudo, que o apodrecimento da política e a falência das instituições democráticas constituem inexorável prelúdio a todo fenômeno autoritário. Quem estará disposto a escutar tão sinistra profecia?"
"CASSANDRA , filha de Príamo, o último rei de Tróia, era uma jovem tão bela que por ela o divino Apolo foi tomado de paixão. Num arroubo, o patrono de Delfos lhe ofereceu o dom de prever o futuro; em troca, a princesa lhe daria um filho. Vaidosa e ingênua, Cassandra aceitou o presente, porém logo se recusou a cumprir a promessa. Inconformado, o deus do oráculo lançou sobre a jovem a maldição de que ninguém jamais acreditaria em suas predições.
A partir de então, a irmã de Heitor seria atormentada por visões da futura queda de sua cidade, sem que nenhum dos troianos lhe desse ouvidos. Tida por louca, foi encerrada em uma torre. De lá somente sairia com Tróia consumida pelas chamas.
Conta a lenda que, em meio ao caos do saque, Cassandra buscou refúgio no templo de Atena. Mas os guerreiros argivos nada respeitavam em sua sede de vingança, e a princesa suplicante acabou violentada por Ájax Oileu junto ao altar da deusa de olhos garços. Não seria ainda o fim de sua desdita. No dia seguinte, na partilha dos despojos de guerra, Agamêmnon, o chefe das tropas invasoras, decidiu tomá-la como concubina. Humilhada e reduzida à servidão, Cassandra foi então levada à cidade de Micenas, apenas para prever a sua morte, bem como a do destruidor de Tróia, pelas mãos rancorosas da rainha Clitemnestra. Mais uma vez, ninguém acreditou em sua visões. Eis o lamento da princesa no texto imortal de Ésquilo: "Aiii... as dores que sinto./ As terríveis dores do parto da verdadeira profecia/ Elas me tomam, me confundem,/ E outra vez recomeçam (...)/ Acrediteis ou não no que vos digo/ Pouco importa! Por que com isso me inquietaria?/ O que há de ser, será. E, em breve,/ Quando estiverdes aqui, cheios de pena, direis:/ "As profecias de Cassandra eram a mais pura verdade'".
O mito de Cassandra conta-nos da costumeira alienação dos homens diante das forças que os conduzem à ruína. A incapacidade de pensar as conseqüências futuras das circunstâncias presentes se mostra um vício ainda mais trágico quando elevado à esfera coletiva, em que a gratificação imediata e a miopia ufanista têm precedência sobre os ditames da razão.
Aos que se postam contra a corrente e ousam questionar as verdades fáceis da grandeza troiana o destino parece reservar apenas amargura, sofrimento e solidão. Pois a lucidez de todo profeta repousa sobre um paradoxo: quando suas palavras são escutadas, o futuro nelas previsto termina por dissipar-se; quando são ignoradas, o desfecho funesto aniquila qualquer lembrança do passado. No primeiro caso, o profeta se expõe ao descrédito; no segundo, sua paga é o esquecimento.
O tema da alienação dos troianos ante sua iminente desgraça foi retomado por Virgílio no segundo livro da "Eneida". Certa manhã, conta o bardo, os súditos de Príamo encontraram ao acordar o acampamento grego deserto. No campo de batalha, jazia apenas um enorme cavalo de madeira, suposta oferenda das tropas argivas à deusa Atena. Eufóricos com o aparente fim do conflito, os troianos logo pensaram em trazer para sua cidade o imenso troféu. Tomado de fúria, o sacerdote Laocoonte os alertou: "Míseros cidadãos, qu'insânia é essa?/ Credes que os inimigos se ausentaram?/ Ou julgais vir de gregos dom sem dolo?/ (...) Teucros, desconfiai desse cavalo!/ Eu, seja isso o que for, os dânaos temo/ Ainda quando dádivas oferecem".
Em gesto desesperado, Laocoonte tomou a lança a um soldado e a cravou no ventre do gigantesco cavalo, por milagre não ferindo os guerreiros dânaos que lá estavam escondidos. Nesse justo momento, o deus Poseidon lançou sobre Laocoonte e seus filhos duas terríveis serpentes marinhas que os mataram sufocados. Certos de que Laocoonte fora punido por sua impiedade, os cidadãos em festa levaram para dentro da amurada o presente traiçoeiro.
Após uma longa noite de fanfarras e bebedeira, o povo adormeceu. Foi então que Ulisses e seus companheiros de armas saíram de dentro do cavalo e se puseram a destruir a cidade inexpugnável, numa madrugada de horrores e violações.
Tal como os cidadãos de Tróia, que, em sua exaustão, após dez anos de guerra, desdenharam dos alertas de Laocoonte, assim os brasileiros parecem hoje cansados de lutar por um país melhor, encontrando desculpas de toda sorte para aceitar como corriqueira a série interminável de abusos que vêm sendo perpetrados por nossas classes dirigentes.
Os exemplos da história nos ensinam, contudo, que o apodrecimento da política e a falência das instituições democráticas constituem inexorável prelúdio a todo fenômeno autoritário. Quem estará disposto a escutar tão sinistra profecia?"
Fidel manda recado para Bush: "Jamais terão Cuba"
O presidente cubano Fidel Castro, em artigo publicado hoje no jornal Granma, afirmou que seu país está se preparando para defender a revolução e não teme uma possível ofensiva americana contra a ilha: "Jamais terão Cuba".
No artigo, o líder cubano reafirma sua convicção na disposição do povo cubano de lutar pela independência interna e pelos princípios da revolução: "Não tenho a menor dúvida de que nosso povo e nossa revolução lutarão até a última gota de sangue".
"Cuba continuará desenvolvendo e aperfeiçoando a capacidade combativa de seu povo, incluindo nossa modesta, mas ativa e eficiente, indústria de armas defensivas".
"De um ano para outro o nível de vida pode aumentar se se incrementam os conhecimentos, a auto-estima e a dignidade de um povo. Basta que o esbanjamento diminua e a economia cresce. Apesar de tudo, continuaremos crescendo o necessário e o possível".
Fidel finaliza assim o seu artigo: "Não somos os primeiros revolucionários a pensar assim. E não seremos os últimos. Um homem pode ser comprado, nunca um povo!"
Com informações do G1
No artigo, o líder cubano reafirma sua convicção na disposição do povo cubano de lutar pela independência interna e pelos princípios da revolução: "Não tenho a menor dúvida de que nosso povo e nossa revolução lutarão até a última gota de sangue".
"Cuba continuará desenvolvendo e aperfeiçoando a capacidade combativa de seu povo, incluindo nossa modesta, mas ativa e eficiente, indústria de armas defensivas".
"De um ano para outro o nível de vida pode aumentar se se incrementam os conhecimentos, a auto-estima e a dignidade de um povo. Basta que o esbanjamento diminua e a economia cresce. Apesar de tudo, continuaremos crescendo o necessário e o possível".
Fidel finaliza assim o seu artigo: "Não somos os primeiros revolucionários a pensar assim. E não seremos os últimos. Um homem pode ser comprado, nunca um povo!"
Com informações do G1
O lado mais cruel
A pretexto de caçar terroristas, EUA matam crianças
Do G1:
"Pelo menos sete crianças e "vários insurgentes" morreram em um bombardeio sobre uma escola e uma mesquita pela aviação americana no leste do Afeganistão, informou, nesta segunda-feira (18), o comando local dos Estados Unidos.
A operação aconteceu na noite do domingo no distrito de Zarghun Shah (província de Paktika), sobre um prédio que continha uma mesquita e uma escola. O ataque matou sete crianças, segundo os primeiros relatórios.
Segundo o comunicado, as forças americanas receberam a permissão para efetuar o bombardeio após receber relatórios "confiáveis" de que o local servia para dar cobertura a "militantes da Al Qaeda"."
Do G1:
"Pelo menos sete crianças e "vários insurgentes" morreram em um bombardeio sobre uma escola e uma mesquita pela aviação americana no leste do Afeganistão, informou, nesta segunda-feira (18), o comando local dos Estados Unidos.
A operação aconteceu na noite do domingo no distrito de Zarghun Shah (província de Paktika), sobre um prédio que continha uma mesquita e uma escola. O ataque matou sete crianças, segundo os primeiros relatórios.
Segundo o comunicado, as forças americanas receberam a permissão para efetuar o bombardeio após receber relatórios "confiáveis" de que o local servia para dar cobertura a "militantes da Al Qaeda"."
"E aos vinte e nove com o retorno de Saturno, decidi começar a viver..."
Um amigo me disse hoje que Saturno leva 29 anos para dar uma volta em torno do signo de cada pessoa. Renato Russo devia entender bem de astrologia.
domingo, 17 de junho de 2007
43% dos brasileiros desaprovam o SUS
Da Carta Capital desta semana:
"Se o sistema público de saúde no Brasil está longe, muito longe, de ser “quase perfeito”, como disse, em busca da reeleição, o presidente Lula, durante a campanha eleitoral, o usuário não tem a percepção de cruzar as portas do inferno quando é atendido nos hospitais da rede oficial, conforme aponta o resultado da terceira e última etapa da pesquisa Vox Populi/CartaCapital/Band. Uma maioria de 43% avalia o sistema de forma negativa, 34% considera o serviço regular e 22% acha positivo.
À primeira vista, fica a impressão de que o sistema é muito ruim. Mas, ao distinguir o regular positivo do regular negativo, a aprovação supera os 45%. A constatação não surpreende o médico Drauzio Varella, autor do livro Borboletas da Alma – Escritos sobre ciência e saúde e colunista de CartaCapital. “A mídia costuma mostrar o drama dos pacientes nas filas e corredores dos grandes hospitais, mas o Brasil tem muitos programas de saúde pública exemplares. A campanha de vacinação e o tratamento de portadores do vírus da Aids, por exemplo, são referências no mundo todo.”
Leia mais em www.cartacapital.com.br
"Se o sistema público de saúde no Brasil está longe, muito longe, de ser “quase perfeito”, como disse, em busca da reeleição, o presidente Lula, durante a campanha eleitoral, o usuário não tem a percepção de cruzar as portas do inferno quando é atendido nos hospitais da rede oficial, conforme aponta o resultado da terceira e última etapa da pesquisa Vox Populi/CartaCapital/Band. Uma maioria de 43% avalia o sistema de forma negativa, 34% considera o serviço regular e 22% acha positivo.
À primeira vista, fica a impressão de que o sistema é muito ruim. Mas, ao distinguir o regular positivo do regular negativo, a aprovação supera os 45%. A constatação não surpreende o médico Drauzio Varella, autor do livro Borboletas da Alma – Escritos sobre ciência e saúde e colunista de CartaCapital. “A mídia costuma mostrar o drama dos pacientes nas filas e corredores dos grandes hospitais, mas o Brasil tem muitos programas de saúde pública exemplares. A campanha de vacinação e o tratamento de portadores do vírus da Aids, por exemplo, são referências no mundo todo.”
Leia mais em www.cartacapital.com.br
Suprema Corte do México muda sistema de concessões de rádio e tevê
Da Carta Capital desta semana:
"Na terça-feira, 5 de junho, a Suprema Corte do México completou a anulação dos quatro principais artigos da chamada Lei Televisa. Chantageados pelas duas maiores estações de tevê mexicana, Televisa e Ártica, os três maiores partidos, o PAN, o PRI e o PRD, haviam aprovado na Câmara, em março de 2006, em sete minutos, com um acordo sem debate.
Caso se opusessem, os ilustres deputados poderiam contar com cobertura contrária, provavelmente sensacionalista, na campanha eleitoral que logo se iniciaria. Nesta, personagens de novelas mexicanas apoiaram abertamente o candidato do PAN, Felipe Calderón, que veio a ser eleito presidente por uma margem estreita e contestada.
A lei permitiu aos oligopólios obter concessões por 20 anos com renovação automática, oferecer serviços adicionais sem licitação e sem pagamento ao Estado pelo uso do espectro eletromagnético e determinava a venda de novas concessões ao lance mais alto, o que equivale a reservá-las aos grupos economicamente mais poderosos.
A norma brasileira, vale notar, é semelhante. As concessões de rádio e tevê são praticamente eternas, pois sua renovação não depende de licitação e só pode ser negada com aprovação de dois quintos do Congresso em votação nominal. São capitanias hereditárias eletrônicas.
Mas, no México, a Suprema Corte decidiu que isso viola os princípios de liberdade de expressão, igualdade, autoridade econômica do Estado sobre os bens públicos, uso social dos meios de comunicação e proibição de monopólios, além de distorcer o direito à informação ao fazer do dinheiro o critério determinante da concessão. E aproveitou para dar um puxão de orelha público no Congresso, por não usar a oportunidade da votação da lei de mídia para cumprir a promessa de acesso das comunidades aos meios de comunicação que consta da Constituição e da reforma indígena aprovada pelo próprio Legislativo em 2002.
O vazio legal, espera-se, será preenchido com uma lei discutida democraticamente e à vista do público. É desejável que a imprensa internacional acompanhe o debate e critique os atentados à democracia de tais oligopólios bilionários e inescrupulosos – dos quais Chaves, o ingênuo personagem sem-teto popularizado pela Televisa, é símbolo, mas também antítese."
"Na terça-feira, 5 de junho, a Suprema Corte do México completou a anulação dos quatro principais artigos da chamada Lei Televisa. Chantageados pelas duas maiores estações de tevê mexicana, Televisa e Ártica, os três maiores partidos, o PAN, o PRI e o PRD, haviam aprovado na Câmara, em março de 2006, em sete minutos, com um acordo sem debate.
Caso se opusessem, os ilustres deputados poderiam contar com cobertura contrária, provavelmente sensacionalista, na campanha eleitoral que logo se iniciaria. Nesta, personagens de novelas mexicanas apoiaram abertamente o candidato do PAN, Felipe Calderón, que veio a ser eleito presidente por uma margem estreita e contestada.
A lei permitiu aos oligopólios obter concessões por 20 anos com renovação automática, oferecer serviços adicionais sem licitação e sem pagamento ao Estado pelo uso do espectro eletromagnético e determinava a venda de novas concessões ao lance mais alto, o que equivale a reservá-las aos grupos economicamente mais poderosos.
A norma brasileira, vale notar, é semelhante. As concessões de rádio e tevê são praticamente eternas, pois sua renovação não depende de licitação e só pode ser negada com aprovação de dois quintos do Congresso em votação nominal. São capitanias hereditárias eletrônicas.
Mas, no México, a Suprema Corte decidiu que isso viola os princípios de liberdade de expressão, igualdade, autoridade econômica do Estado sobre os bens públicos, uso social dos meios de comunicação e proibição de monopólios, além de distorcer o direito à informação ao fazer do dinheiro o critério determinante da concessão. E aproveitou para dar um puxão de orelha público no Congresso, por não usar a oportunidade da votação da lei de mídia para cumprir a promessa de acesso das comunidades aos meios de comunicação que consta da Constituição e da reforma indígena aprovada pelo próprio Legislativo em 2002.
O vazio legal, espera-se, será preenchido com uma lei discutida democraticamente e à vista do público. É desejável que a imprensa internacional acompanhe o debate e critique os atentados à democracia de tais oligopólios bilionários e inescrupulosos – dos quais Chaves, o ingênuo personagem sem-teto popularizado pela Televisa, é símbolo, mas também antítese."
Artigo
Vavá está sendo linchado
Elio Gaspari na Folha de S. Paulo, hoje:
"GENIVAL INÁCIO da Silva, o Vavá, está sendo covardemente linchado porque é irmão do presidente da República. Ele é acusado de tráfico de influência sem que até hoje tenha aparecido um só nome de servidor público junto ao qual tenha traficado qualquer pleito que envolvesse dinheiro do erário. Um fazendeiro paulista metido numa querela de terras queria reverter uma decisão unânime do Superior Tribunal de Justiça. Vavá recomendou-lhe um advogado. Isso não é tráfico de coisa alguma. Um empreiteiro queria obras e encontrou-se com ele num restaurante. Ninguém responde se Vavá conseguiu favorecer esse ou qualquer outro empreiteiro.
A divulgação cavilosa e homeopática de trechos de gravações telefônicas envolvendo parentes de Nosso Guia tornou-se um processo intimidatório e difamador capaz de fazer corar generais do Serviço Nacional de Informações, o SNI da ditadura. No caso de Vavá, as suspeitas jogadas até agora no ventilador não guardam nexo com os fatos. Não há proporção entre as acusações que lhe fazem e o grau de exposição a que foi deliberadamente submetido.
A Polícia Federal vasculhou sua casa (um imóvel de classe média em São Bernardo do Campo). A diligência foi apresentada como parte de uma Operação Xeque-Mate, destinada a desbaratar uma quadrilha envolvida em contrabando, tráfico de drogas e máquinas caça-níqueis. Não era pouca coisa. Pelo que se sabe até agora, coletaram cinco papéis. Entre eles, duas cartas que não foram entregues. Vavá tentou alavancar dois casos com empresas privadas (Vale e CSN). Nenhum dos pleitos chegou à direção das companhias.
Os grampos policiais estabeleceram um vínculo entre Vavá e dois mercadores de casas de jogo e atravessadores de negócios. Um deles, Nilton Servo, ameaçou "trucidar" a família de um desafeto. O outro, Dario Morelli, compadre de Lula, julgava-se protegido pelas suas amizades e disse que a polícia pensaria "duas vezes em fazer qualquer coisa". Foi preso. Os dois planejavam maracutaias e contavam com a ajuda do irmão do presidente, a quem dizem ter dado algo como R$ 15 mil nos últimos meses. Nas palavras de Servo, "o Vavá é para ser usado".
Numa conversa, Vavá fez-lhe um pedido: "Ô, arruma dois pau pra eu?"
Lula tem 15 irmãos e algo como cem parentes. Desde que Tomé de Souza chegou a Salvador, nenhuma família de governante teve tão poucas relações com o Estado como a dos Silva. Mais: nenhuma veio de origem tão modesta e continuou a viver em padrões tão modestos. (Noves fora o Lulinha da Gamecorp.)
Vavá meteu-se por sua conta e risco com os negócios de Servo e do compadre Morelli. Desqualificá-lo por lambari, deseducado ou pé-de-chinelo é parte do linchamento. Ele é um cidadão, ponto. Seus atos vêm sendo investigados e serão levados à apreciação da Justiça. Podia ser membro da Academia Brasileira de Letras, dava na mesma. Antes da conclusão do inquérito policial, Vavá foi irremediavelmente satanizado a partir de indícios, suspeitas e manipulações. Seu linchamento não busca o cidadão metido com vigaristas. Busca a jugular do irmão.
Durante a última campanha eleitoral, quando o comissariado petista chafurdou na compra de um dossiê contra os tucanos, demonizou-se a figura de Freud Godoy, um assessor de Lula, conviva de sua panelinha. Durante três dias ele pareceu encarnar toda a corrupção nacional. Freud foi arrolado em dois processos, um criminal e outro eleitoral. Dizer que foi inocentado é pouco. Ele nem sequer foi indiciado.
O pessoal do século 21 sabe que Jimmy Carter é um ex-presidente dos Estados Unidos (1977-1981), Prêmio Nobel da Paz de 2002. Passará para a história como um exemplo de retidão. Isso agora. Quando estava na Casa Branca, Carter foi atazanado pela exposição de seu irmão Billy, caipira alcoólatra que se tornou lobista (registrado) do governo líbio. Criou-se o neologismo Billygate. Morreu em 1988, aos 51 anos, falido. Virou poeira da História.
Ninguém quer a jugular de Vavá, como não se queria a de Billy Carter. O negócio é outro."
Elio Gaspari na Folha de S. Paulo, hoje:
"GENIVAL INÁCIO da Silva, o Vavá, está sendo covardemente linchado porque é irmão do presidente da República. Ele é acusado de tráfico de influência sem que até hoje tenha aparecido um só nome de servidor público junto ao qual tenha traficado qualquer pleito que envolvesse dinheiro do erário. Um fazendeiro paulista metido numa querela de terras queria reverter uma decisão unânime do Superior Tribunal de Justiça. Vavá recomendou-lhe um advogado. Isso não é tráfico de coisa alguma. Um empreiteiro queria obras e encontrou-se com ele num restaurante. Ninguém responde se Vavá conseguiu favorecer esse ou qualquer outro empreiteiro.
A divulgação cavilosa e homeopática de trechos de gravações telefônicas envolvendo parentes de Nosso Guia tornou-se um processo intimidatório e difamador capaz de fazer corar generais do Serviço Nacional de Informações, o SNI da ditadura. No caso de Vavá, as suspeitas jogadas até agora no ventilador não guardam nexo com os fatos. Não há proporção entre as acusações que lhe fazem e o grau de exposição a que foi deliberadamente submetido.
A Polícia Federal vasculhou sua casa (um imóvel de classe média em São Bernardo do Campo). A diligência foi apresentada como parte de uma Operação Xeque-Mate, destinada a desbaratar uma quadrilha envolvida em contrabando, tráfico de drogas e máquinas caça-níqueis. Não era pouca coisa. Pelo que se sabe até agora, coletaram cinco papéis. Entre eles, duas cartas que não foram entregues. Vavá tentou alavancar dois casos com empresas privadas (Vale e CSN). Nenhum dos pleitos chegou à direção das companhias.
Os grampos policiais estabeleceram um vínculo entre Vavá e dois mercadores de casas de jogo e atravessadores de negócios. Um deles, Nilton Servo, ameaçou "trucidar" a família de um desafeto. O outro, Dario Morelli, compadre de Lula, julgava-se protegido pelas suas amizades e disse que a polícia pensaria "duas vezes em fazer qualquer coisa". Foi preso. Os dois planejavam maracutaias e contavam com a ajuda do irmão do presidente, a quem dizem ter dado algo como R$ 15 mil nos últimos meses. Nas palavras de Servo, "o Vavá é para ser usado".
Numa conversa, Vavá fez-lhe um pedido: "Ô, arruma dois pau pra eu?"
Lula tem 15 irmãos e algo como cem parentes. Desde que Tomé de Souza chegou a Salvador, nenhuma família de governante teve tão poucas relações com o Estado como a dos Silva. Mais: nenhuma veio de origem tão modesta e continuou a viver em padrões tão modestos. (Noves fora o Lulinha da Gamecorp.)
Vavá meteu-se por sua conta e risco com os negócios de Servo e do compadre Morelli. Desqualificá-lo por lambari, deseducado ou pé-de-chinelo é parte do linchamento. Ele é um cidadão, ponto. Seus atos vêm sendo investigados e serão levados à apreciação da Justiça. Podia ser membro da Academia Brasileira de Letras, dava na mesma. Antes da conclusão do inquérito policial, Vavá foi irremediavelmente satanizado a partir de indícios, suspeitas e manipulações. Seu linchamento não busca o cidadão metido com vigaristas. Busca a jugular do irmão.
Durante a última campanha eleitoral, quando o comissariado petista chafurdou na compra de um dossiê contra os tucanos, demonizou-se a figura de Freud Godoy, um assessor de Lula, conviva de sua panelinha. Durante três dias ele pareceu encarnar toda a corrupção nacional. Freud foi arrolado em dois processos, um criminal e outro eleitoral. Dizer que foi inocentado é pouco. Ele nem sequer foi indiciado.
O pessoal do século 21 sabe que Jimmy Carter é um ex-presidente dos Estados Unidos (1977-1981), Prêmio Nobel da Paz de 2002. Passará para a história como um exemplo de retidão. Isso agora. Quando estava na Casa Branca, Carter foi atazanado pela exposição de seu irmão Billy, caipira alcoólatra que se tornou lobista (registrado) do governo líbio. Criou-se o neologismo Billygate. Morreu em 1988, aos 51 anos, falido. Virou poeira da História.
Ninguém quer a jugular de Vavá, como não se queria a de Billy Carter. O negócio é outro."
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