sábado, 2 de fevereiro de 2008

INTERTV Cabugi: mesmice reeditada

O "RN TV 2ª Edição" da INTERTV Cabugi deu um show de falta de criatividade hoje à noite.

Exibiu uma materinha vagabunda e sem graça, que já tinha ido ao ar no ano passado.

A matéria era sobre o aumento do número de filmes alugados nas locadoras da capital por causa do feriado prolongado do carnaval.

Até o personagem mostrado na matéria foi o mesmo do ano passado - o jornalista Marcelo Henrique, assessor de imprensa do Hospital Walfredo Gurgel.

Os neurônios dos pauteiros e da direção de jornalismo da emissora, pelo visto, resolveu pegar o embalo do carnaval e foi pra Recife desfilar no Galo da Madrugada.

A superterça vem chegando


Na próxima terça-feira (dia 5), os democratas Barack Obama e Hillary Clinton vão passar pelo teste definitivo na disputa pela indicação do Partido Democrata para a disputa da Presidência dos Estados Unidos.

Na chamada "superterça", 22 estados americanos votarão em seus pré-candidatos preferidos. Aquele que vencer no maior número de estados deve conseguir também a maioria dos delegados para o congresso do partido, obtendo assim a indicação para a eleição presidencial.

Ontem, Obama e Hillary realizaram um debate para uma platéia lotada de celebridades, como Diane Keaton, Stevie Wonder, Kate Capshaw, Steven Spielberg e Leonardo DiCaprio, no Kodak Theatre, em Los Angeles, o mesmo teatro onde acontece a festa do Oscar.

Hillary pode vir a ser a primeira mulher a ocupar a Presidência dos EUA, enquanto Obama poderá ser o primeiro negro da história do país a ocupar a Casa Branca.

Ninguém é racista aqui

Para quem acredita na idiotice de que não existe racismo nem preconceito social no Brasil, sugiro que a leitura do relato de João de Barros no site da revista "Caros Amigos" sobre a prisão do artista Nei da Silva, acusado injustamente de ser traficante. O detalhe, que faz toda a diferença aqui, é que Nei é negro e pobre.

Confira um trecho do relato:

"Valdinei de Souza Silva, o Nei da Silva, é preto e pobre. Aos 31 anos, é um dos ativistas sociais mais conhecidos na cidade do Embu, na Grande São Paulo. Escultor, poeta, professor de música, ator de teatro, coordenador da Primeira Semana Lítero-Cultural da cidade, militante do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), sempre lutou por igualdade étnica e social. Entre seus trabalhos voluntários, ele leva em conta o Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ) das comunidades mais carentes, mais propensas ao tráfico de drogas. No dia 12 de setembro passado, Nei estava de bicicleta – procurava gente para o seu grupo de teatro –, numa entrada da favela São Marcos e deu com dois rapazes, negros como ele, e começou a conversar. Entusiasmado, convidava os jovens para participar de uma peça que seria encenada dali a seis meses.

Então, surgem os policiais militares William Ricardo Pereira e Cláudio Antônio de Moraes, a pé, apontando armas e gritando: “Mão na parede! É polícia!” Nei sabia como são as batidas policiais. Reclamou da abordagem, mas afinal aceitou levar mais uma revista geral. Os policiais encontraram, dentro de uma sacola de supermercado que estava com o adolescente EAS, cem pedras de crack, vinte papelotes de cocaína, 51 porções de maconha e 312 reais em notas de pequeno valor. O menor confirmou ser dele a droga e que Nei e o menor MVO nada tinham a ver com a história. “Os três vão pro distrito”, sentenciou um policial. Nei tentou argumentar. Não tinha passagens pela polícia. Não conhecia os rapazes; arregimentava-os para levar ao teatro. Nunca mexera com drogas, portanto não era traficante, como diziam os policiais. Era um artista, que se dedicara à criação de uma casa de cultura, da biblioteca na favela do Inferninho. “Artista? Você é um negro fuleiro, corruptor de menores, um bandido filho da puta”, respondia o soldado William, também ele um negro. No Brasil, há muito tempo as PMs aboliram o princípio do direito da presunção de inocência. Todos acham que o tráfico de drogas usa os menores, para livrar a cara do adulto. Esse caso, para eles, era típico.

Na delegacia, os policiais contaram a seguinte versão: eles receberam “a informação do tráfico de drogas no local e depararam com Valdinei e os menores vendendo os entorpecentes, evidenciando-se considerável grau de organização e eficiente divisão de tarefas – com Valdinei fazendo a vigilância na extremidade da viela e o EAS menor revendendo as drogas”. Tratava-se, pois, de um crime hediondo, sem os benefícios da progressão de pena e reclusão de cinco a doze anos em regime fechado. O delegado Higino Grizio mandou então lavrar o boletim de ocorrência com o que lhe foi relatado. Ao ouvir as alegações de Nei, não quis saber de conversa. “Se você disser mais uma vez que o barato não é seu, eu lhe quebro na pancada”, ameaçou. E Nei foi levado para o Centro de Detenção Provisório (CDP) de Itapecerica da Serra, na tarde de 13 de setembro. Era o preso 494773-5."

Nei da Silva passou 96 dias preso. No restante do relato, João de Barros conta como foi a reação da mulher de Nei, Ivanete Ferreira Barbosa, 40 anos, grávida do terceiro filho, ao saber da prisão do marido e como foram estes mais de três meses do "cárcere de um inocente".

Leia a íntegra do relato no site da Caros Amigos: http://carosamigos.terra.com.br.

Mais uma dos cientistas desocupados da Nova Zelândia

Do Blog do Nassif:

Cientistas desenvolvem cebola 'antilágrimas'

EFE

Cientistas da Nova Zelândia e do Japão criaram uma cebola “antilágrimas” usando a anulação do gene responsável pela enzima que causa essa reação, informou ontem a imprensa neozelandesa.
Um dos diretores da pesquisa, Colin Eady, disse que a descoberta pode acabar com um dos maiores “enigmas” da cozinha: por que cortar uma simples cebola nos faz chorar.

O cientista reconheceu que o sabor da cebola “antilágrimas” poderia ficar diferente por causa dessa alteração na composição. Mas disse depois que, à medida que a pesquisa for avançando, o gosto poderia “até melhorar”.

O pesquisador acrescentou ainda que, apesar da expectativa que essa nova descoberta pode gerar na sociedade, a maioria das pessoas terá de esperar de 10 a 15 anos para poder cortar cebolas sem chorar. Esse deve ser o prazo até o produto ficar pronto para ir ao mercado.

O "mundo-cão" vai voltar à TV

Em sua coluna na edição de ontem da Folha de São Paulo, Daniel Castro disse que o telejornal "Aqui Agora" vai voltar ao ar no SBT em março.

O "Aqui Agora" fez sucesso nos anos 1990, quando popularizou o estilo "mundo-cão" de fazer reportagens, que usava e abusava de notícias e matérias sensacionalistas.

O telejornal se dizia "uma arma do povo" e usava o slogan "um telejornal vibrante, que mostra na TV a vida como ela é".

A fórmula foi baseada no programa argentino Nuevo Diario, estudada com afinco por Marcos Wilson e Albino Castro Filho, antigos diretores de jornalismo do SBT. Albino Castro voltará ao comando do novo "Aqui Agora".

O prato principal do telejornal era a violência. Gil Gomes era seu principal repórter. Ele narrava as histórias de crimes com voz dramática, imprimindo o clima de suspense para atrair e manter a atenção das pessoas.

Em 5 de julho de 1993, o programa atingiu o cúmulo do sensacionalismo ao transmitir ao vivo, durante dez minutos, o suicídio da recepcionista Daniele Lopes, de 16 anos. Ao ver o carro da equipe de reportagem, a moça se jogou do sétimo andar de um prédio em São Paulo.

De acordo com Daniel Castro, o novo "Aqui Agora" vai se inspirar nos programas "Pânico na TV" (Rede TV!) e no quadro "Central da Periferia", do "Fantástico" (Globo).

Albino Castro quer reportagens como uma feita pelo "Pânico" na Espanha, em que as pessoas atiravam tomates umas nas outras. De Regina Casé, Castro quer reportagens sobre bairros pobres, rap e grafite.

Ainda segundo Daniel Castro, o diretor Albino Castro tem dito aos futuros colaboradores que o "Aqui Agora" não terá mundo-cão. No lugar, investirá em assuntos de cidades e de comportamento. Tem dito também que seus apresentadores não farão a linha "justiceiro demagogo", como José Luís Datena, do "Brasil Urgente" (Band).

É a volta de um dos piores lixos que a TV brasileira já produziu.

"O Homem que Desafiou o Diabo" vai à Los Angeles

Da coluna de Mônica Bergamo na Folha de São Paulo, hoje:

"É Jennifer Lopez quem vai apresentar o filme brasileiro "O Homem que Desafiou o Diabo", de Moacyr Góes, no Festival de Cinema Latino-Americano, em março, em Los Angeles. O longa vai encerrar o festival. Depois, tem festa de gala."

Em Tempo

"O Homem que Desafiou o Diabo" é adapatado do romance "As Pelejas de Ojuara", escrito pelo potiguar Nei Leandro de Castro

Os pingos nos "is"

O leitor Wagner comentando o post sobre a saída da ministra Matilde Ribeiro:

"Caro Alisson,

Seu comentário foi muito "técnico" para não dizer brando demais. Em casos como esse em que há um mau uso do dinheiro público, voces da mídia devem ser mais contudentes nos comentários, principalmente, quando na outra ponta, os que estão pagando essa farra, sofrem com a violência, com o caos na saúde e todas as faltas de respeito e seriedade que vivenciamos. Quanto ao comentário do PT, eu ficaria muito surpreso se ele (o PT) não tentasse encobrir coisa errada, e aí vem com esse discurdo de discriminação. Taí a globo prestou um grande serviço ao Brasil,expondo um pouco da sujeira de debaixo do tapete lá de Brasília."

Wagner, defendi a saída da agora ex-ministra do governo. Eu disse que não havia outra alternativa. Li em outros blogs gente dizendo que ela havia cometido um erro pequeno e não deveria ter deixado a secretaria por causa disso. Não concordo. Acredito que não podemos relativizar a ética. Por engano ou não, ela errou e fez bem em assumir o erro e pedir pra sair.

Mas também não posso concordar com o terrorismo que a mídia fez em cima deste episódio. Aproveitaram-se do quiprocó para pedir a extinção das políticas de promoção da igualdade racial. É preciso separar as coisas.

A Frases do Kevin

"Anos Incríveis" foi um seriado que marcou o final da minha adolescência e início da juventude. Eu estudava na ETFRN (hoje CEFET) e acompanhava as aventuras e desventuras de Kevin e sua turma todos os dias na Band. O ano era 1995.

Era incrível como me identificava com o Kevin, suas angústias, suas dúvidas, seus conflitos, seus amores, suas decepções, seus medos etc. Foi um tempo que verdadeiramente posso chamar de "Anos Incríveis". A partir dali, minha vida nunca mais seria a mesma. E não foi. E continua não sendo.

Kevin me ensinou coisas que levarei por toda a vida e repetirei aos meus amigos, aos meus filhos, aos meus netos - espero viver tanto tempo assim...

Na comunidade do seriado, no orkut, há um tópico sobre as melhores frases e pensamentos do Kevin.

Para todas as situações, Kevin tinha sempre uma tirada filosófica. Num episódio, Kevin foi se desculpar com um professor de matemática, por ter feito pouco caso da ajuda que ele lhe dera após a aula, mas descobriu que o professor havia morrido. Kevin, então, registra assim a inquietação da sua consciência:

"Professores nunca morrem. Vivem em sua memória para sempre. Eles estavam lá quando você chegou; eles ficaram lá quando você foi embora. Como acessórios. Às vezes lhe ensinavam alguma coisa. Mas nem sempre. E você nunca chegava a conhecê-los realmente nem eles a você. Ainda assim, por algum tempo, você acreditava neles. E, se tivesse sorte, talvez um deles acreditasse em você ".

Kevin era apaixonado pela Winnie. Certo dia, ele ficou com uma menina da qual não gostava. E a Winnie estava namorando com um jogador de futebol americano. Kevin descobre a solidão:

"Até aquele momento eu não tinha idéia do quanto podia doer perder algo que nunca se teve realmente."

Sobre seu pai, Kevin disse o seguinte:

"E ele sempre estaria lá, um parceiro silencioso. Foi o primeiro a me receber quando me formei no colégio e foi o último a sair quando fui para a faculdade. Minha mãe me contou que ele ficou horas na rua após eu me despedir".

Sobre as marcas do tempo:

"Nós temos pressa, mas é preciso aprender que às vezes o tempo corta nosso peito como faca e deixa a marca pra sempre."

Kevin havia tomado aulas de piano para tocar num recital, mas desistiu porque um menino, que tocava melhor que ele, iria apresentar a mesma música:

"Quando somos crianças, somos um pouco de cada coisa. Artista, cientista, atleta, erudito. Às vezes parece que crescer é desistir destas coisas, uma a uma. Todos nos arrependemos por coisas das quais desistimos. Algo de que sentimos falta. De que desistimos por sermos muito preguiçosos, ou por não conseguirmos nos sobressair, ou por termos medo".

Quando a irmã dele vai embora pro Alasca, Kevin diz:

"É quando os irmãos desejam terem se conhecido melhor."

Sobre uma menina esquisita com quem ele havia dançado quadrilha e sente vergonha de ser amigo dela:

"Algumas pessoas passam por sua vida e você nunca mais pensa nelas. De outras, você se lembra e talvez imagine o que pode ter acontecido com elas. Outras, você imagina se pensam no que aconteceu a você. E há aquelas que você não gostaria nunca mais de lembrar, mas se lembra."

Essa é uma das minhas preferidas, por me fazer lembrar de todas as pessoas que me são caras, mas estão longe, num "reino tão tão distante":

"Existem pessoas que passam em nossa vida e vão embora e nunca mais ouvimos falar. Outras entram e permanecem para sempre. E há aquelas que passam e vão embora, mas jamais as esqueceremos."

Kevin, ecoando o sonho de Martin Luther King Jr.:

"Haverá o dia em que os homens serão lembrados pelas suas ações e não por sua cor, crença ou condição."

No episódio "Corações Partidos II", Kevin pegando carona em Rousseau, que disse que "nada está mais sob o nosso domínio que o coração, mas longe de podermos comandá-lo, somos forçados a oberdecer-lhe":

"O amor nos obriga a fazer coisas engraçadas. Ele nos torna orgulhosos, ele nos deixa arrependidos(...). E mesmo que eu não soubesse que caminho seguiríamos, sabia que não podia deixar que ela saisse da minha vida."

Em busca do amor perfeito:

"Por toda a nossa vida, procuramos por alguém pra amar... alguém que nos complete... nós escolhemos companhias e mudamos de companhias... dançamos músicas que falam de corações partidos e de esperança... e por todo o tempo pensando se, em algum lugar, de alguma forma, existe alguém perfeito, que esteja à nossa procura..."

No dia em que a Winnie vai embora, Kevin a observa partir da varanda da sua casa, enquanto seu pensamento viaja:

"E se os sonhos e as recordações se misturam, é assim mesmo que deve ser... porque todos merecer ser heróis."

Kevin crescendo:

"Quem estaria certo e quem estaria errado? Agora eu sou adulto e continuo sem saber. Mas em algum momento, tarde da noite, quase ao adormecer, as idéias e desentendimentos se dissipam e restam apenas as pessoas. E as pessoas naquele tempo não eram diferente do que sempre foram e sempre serão. As moças se apaixonam. Os homens e as mulheres sofrem sozinhos pelas escolhas que fizeram. E os meninos, confusos, cheios de medo, de amor e de coragem crescem silenciosamente enquanto dormem."

No último episódio, Kevin se despede assim:

"Crescer acontece muito depressa. Um dia, você está de fraldas e no outro já está indo embora. Mas as lembranças da infância permanecem com você durante muito tempo. Me lembro de um lugar... uma cidade... uma casa... Como todas as outras casas....Um jardim, como todos os outros.... numa rua, como todas as outras. E... depois de todos esses anos, eu continuo a me lembrar... com admiração."

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Eu quero ir pra Recife

Hoje me deu vontade de ir pra Recife.

É que soube que a abertura do carnaval da capital pernambucana, no chamado marco zero da cidade, vai ser feita por Marisa Monte, Elza Soares e pela Lia de Itamaracá - aquela da música "Ah, se eu vou" da Roberta Sá.

Mas não vai dar de novo. Meu castigo é ficar aqui em Alexandria, aturando a avalanche de forró brega e axé musica até terça-feira.

Mas ano que vem, Recife que me espere... Ah, se eu vou...

Lei Seca

O governo federal baixou uma Medida Provisória (MP) determinando a proibição da venda de bebidas alcóolicas em estabelecimentos localizados às margens das rodovias federais.

O estabelecimento que for flagrado vendendo bebida alcóolica vai pagar multa de R$ 1.500,00. Além disso, quem não colocar aviso sobre a proibição será multado em R$ 300,00.

O objetivo é mais que evidente: combater os acidentes de trânsito provocados pela irresponsabilidade de quem bebe ao volante. De acordo a Polícia Rodoviária Federal, cerca de 50% dos acidentes de trânsito estão relacionados ao álcool.

No Distrito Federal, um juiz concedeu uma liminar ao Sindicato dos Bares e Restaurantes suspendendo a proibição.

No Rio Grande do Norte, um supermercado da capital e uma conveniência de um posto de gasolina de Mossoró também conseguiram liminares na Justiça contra a proibição.

Dá pra entender como um juiz pode liberar as pessoas para dirigem bêbadas?

Playboys condenados

Os cinco playboys acusados de agredir e roubar a doméstica Sirlei Dias, no dia 23 de junho do ano passado, foram condenados a pelo menos seis anos de prisão.

De acordo com o Último Segundo do IG, a decisão foi tomada pelo juiz Jorge Luiz Le Cocq D'Oliveira, da 38ª Vara Criminal do Rio.

Os playboys foram condenados pelo crime de "roubo com concurso de pessoas", caracterizado quando mais de uma pessoa participa do crime.

Ainda de acordo com o Último Segundo, Felippe de Macedo Nery Netto e Rubens Pereira Arruda Bruno foram condenados a seis anos de reclusão, em regime inicial semi-aberto, além do pagamento de quarenta-dias multa.

Leonardo Pereira de Andrade e Julio Junqueira Ferreira receberam pena de seis anos e oito meses de reclusão - Julio em regime inicial semi-aberto e Leonardo em regime inicial fechado. Eles também pagarão multa de sessenta-dias multa.

Já Rodrigo dos Santos Bassalo da Silva, que tinha antecedente criminal por roubo com emprego de arma de fogo, foi condenado a sete anos e quatro meses de reclusão em regime inicial fechado e ao pagamento de oitenta dias-multa. O valor da multa diária é de dois salários mínimos.

Os réus ainda podem recorrer da decisão, mas, com exceção de Felippe, terão que permanecer presos até então. Felippe ficará em liberdade porque conseguiu uma liminar favorável em um habeas corpus impetrado no Superior Tribunal de Justiça.

O Promotor André Ricci, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, afirmou hoje que vai recorrer da decisão da Justiça e pedir o aumento da pena. Ele quer uma pena de 7 a 15 anos para os playboys.

Febre da Mídia III

Escrevi ontem sobre o episódio da morte de uma mulher por febre amarela vacinal, provocada pela reação negativa à carga de vírus contida na medicação.

Ela estava internada no Hospital Geral de São Matheus, zona leste de São Paulo. Além disso, a mulher era funcionário do hospital.

O Rovai escreveu sobre o episódio no blog dele, no site da Revista Fórum. Ele revelou que a mulher se chamava Marizete Borges de Abreu e era enfermeira do hospital.

Para Rovai, a morte da enfermeira "é a prova mais cabal de que transformar suas posições políticas em terrorismo midiático é arriscado e execrável."

Pra se ter um exemplo desse terrorismo midiático com os casos de febre amarela, Rovai relembrou uma coluna de Eliane Cantanhêde na Folha de São Paulo, no dia 9 de janeiro.

"Catanhêde abriu seu texto alertando todo o brasileiro a se vacinar: “Com sua licença, vou usar este espaço para fazer um apelo para você que mora no Brasil, não importa onde: vacine-se contra a febre amarela! Não deixe para amanhã, depois, semana que vem... Vacine-se logo!”.

E aproveitou para terminá-lo mais do que politizando a coisa, sendo grosseira: “O fantasma da febre amarela, portanto, paira sobre o país como um alerta num momento crucial, para que a saúde e a educação sejam preservadas antes de tudo o mais. Senão, Lula, o aedes aegypti vem, pica e mata sabe-se lá quantos neste ano --e nos seguintes.

A colunista ainda disse que desde 1942 a febre amarela era considerada extinta do Brasil. No dia 18 de janeiro repercuti o blog do Azenha onde essa afirmação canhestra foi absolutamente desmascarada."

Na sua coluna de hoje, Eliane falou sobre o seminário "A Via Progressista", realizado ontem em Paris. Nenhuma linha sobre a morte da enfermeira Marizete Borges de Abreu.

P.S. No "Jornal Hoje", a apresentadora disse que a reação negativa da enfermeira à vacina era uma "excessão".

Ministra da Igualdade Racial deixa o governo

Não havia comentado nada aqui ainda sobre a denúncia de uso irregular dos cartões corporativos do governo federal porque preferi deixar passar toda a água por baixo da ponte.

Agora que a ministra Matilde Ribeiro, principal envolvida nas denúncias, anunciou seu pedido de demissão, aceito pelo presidente Lula, acho que é hora de dar meus pitacos.

Matilde Ribeiro comandava a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) desde o início do primeiro mandato do presidente Lula, em 2003, quando a pasta foi criada.

Matilde desligou-se hoje da Seppir após ser acusada de uso irregular do cartão corporativo do governo.

Na entrevista coletiva que concedeu hoje em Brasília, a ex-ministra admitiu que errou ao usar o cartão corporativo, mas disse que foi mal orientada por dois funcionários da secretaria, que já foram demitidos.

“Assumo o erro administrativo no uso do cartão. Os fatos partiram da dificuldade com deslocamento e hospedagem fora de Brasília. Foi um erro administrativo que pode e deve ser corrigido. (...) Fui orientada a usar o cartão", declarou.

A Folha Online informa que, em 2007, as despesas de Matilde com o cartão somaram R$ 171 mil. Os gastos foram divididos entre aluguel de carro (R$ 110 mil) e restaurantes (R$ 5.000).

O gasto considerado mais suspeito, porém, foi o pagamento de uma conta de R$ 461,16 em um free shop, em outubro de 2007. A ex-ministra já havia declarado que usou o cartão no free shop "por engano" e que devolveu o dinheiro em janeiro deste ano.

As coisas pioraram quando o "Jornal da Globo" mostrou ontem à noite que Matilde, mesmo de férias, pagou despesas com o cartão corporativo. Além disso, no feriado do Natal, ela alugou um carro com motorista, pagos com o cartão, apesar de não ter agenda oficial a cumprir na data.

Parece que não havia mesmo outra alternativa para Matilde a não ser sua saída da secretaria. Caso ela permanecesse, a sanha da mídia continuaria a mil e logo este episódio se transformaria na mais nova tentativa de derrubar o presidente Lula.

A saída de Matilde, porém, não pode significar o fim das políticas de igualdade racial, porque estas são políticas de governo, não de pessoas.

Os refratários, como Reinaldo Azevedo, em seu blog no site da revista Veja, clamam pelo fim destas políticas, como as cotas, por exemplo. Ignoram que esta parcela da população sempre foi relegada ao esquecimento. Apregoam que, assim como na economia o "mercado" resolve tudo, na vida social as coisas sempre se arranjam expontaneamente. Não há porque intervir.

Desigualdade e exclusão não desaparecem expontaneamente. O governo precisa e deve intervir. As cotas foram responsáveis, nos últimos cinco anos, segundo informações do site do PT, pelo acesso de 40 mil pessoas ao ensino superior.

Em nota de apoio e solidariedade à ex-ministra, a direção do PT disse que aqueles que são contra as ações do governo que visam a promoção da igualdade racial se posicionam desta maneira por puro preconceito e intolerância.

"Contra tais políticas tem se insurgido, desde o início, a intolerância secular que domina parcela da sociedade brasileira", diz um trecho da nota.

A nota do partido termina afirmando que as políticas implantadas até agora devem ter continuidade, mesmo depois da saída de Matilde Ribeiro.

"O PT tem a convicção de que o governo do companheiro Lula dará continuidade às políticas desenvolvidas pela Seppir."

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

A guerra dos blogueiros

Reinaldo Azevedo (Veja) ataca Luis Nassif

Há tempos que Luis Nassif e Reinaldo Azevedo trocam farpas em seus respectivos blogs.

Nassif já comparou Reinaldo aos vilões João Bafo de Onça, das histórias de Walt Disney; Smeagol, o monstrinho do filme "Senhor dos Anéis"; e Brutus, o arqui-inimigo do Popeye.

Nassif ainda tirou onda com o impagável chapéu ostentado pelo blogueiro da Veja, dando sugestões para renovar a chapelaria do "chapeleiro maluco". Há até a dica de um modelo de chapéu gay, seguido da devida indicação para a melhor ocasião: "Para curtir a glória na rua, impedindo que algum transeunte exibido venha disputar a atenção dos passantes com você."

Reinaldo não deixou por menos: "canalha", "calhorda", "caloteiro", "achacador", "petralha" e "apedeuta" são alguns termos que ele usa para descrever Nassif.

Essa é briga de cachorro grande. Desde já, digo que estou do lado do Nassif.

Ricardo Azevedo é como aquele tipo que se faz de doido pra passar melhor.

Pra fugir do carnaval

Para quem não gosta de carnaval e vai ficar em Natal durante os festejos momescos, a boa pedida é curtir o "Som da Mata", domingo, a partir das 16h30, no Parque das Dunas.

Neste dia, o público vai poder apreciar a mistura entre o choro, o frevo, o samba e o baião do bandolim de Diogo Guanabara com o rock, o blues e o funk do Macaxeira Jazz, grupo instrumental formado por alunos do Curso Técnico de Música da UFRN.

A proposta de Diogo e do Macaxiera Jazz é mesmo ousar, sem medo de ser feliz, experimentando novas harmonias e mesclando Beatles com Ernesto Nazareh, Ary Barroso com Eric Clapton, Michael Jackson com Tom Jobim.

O Macaxeira Jazz é formado por Ticiano D'Amore (guitarra), Henrique Pacheco (baixo) e Raphael Bender (bateria).

O "Som da Mata" é no Anfiteatro Pau-brasil do Parque das Dunas e o ingresso custa apenas R$ 1,00.

Novela fala de saúde pública

No capítulo de ontem da novela "Duas Caras" da Rede Globo, o autor Aguinaldo Silva resolveu abordar a situação dos hospitais públicos brasileiros.

Júlia, personagem da atriz Débora Falabela, grávida de Evilásio (Lázaro Ramos), sofre um sangramento e é levada pelo marido a um hospital público. Os pais ricos da mocinha - ela foi explusa de casa pelo pai, quando ele soube da sua gravidez - aparecem por lá para "resgatá-la". O barraco está armado.

A cena pretende retratar o "caos da saúde pública". Para isso, são mostrados pacientes esperando atendimento nos corredores. Fala-se na falta de médicos para atender a todos. Evilásio ameaça "trazer um médico à força" para cuidar da sua mulher. Ele fala com uma funcionária do hospital, que o atende com brutalidade. A funcionária pública é mostrada como uma má profissional, mal educada e insensível ao sofrimento das pessoas.

A situação da saúde pública brasileira está longe de ser ideal, mas também está longe da situação grotesca pintada pela novela da Globo.

Eu não tenho plano de saúde e faço uso dos hospitais públicos quando adoeço. Já vi filas de pessoas esperando atendimento e pacientes sendo atendidos nos corredores. Mas nunca vi nenhum funcionário de nenhum hospital público tratando um paciente com a agressividade que o funcionário fictício tratou o personagem da novela.

Mais uma vez, Aguinaldo Silva mostrou que é um autor intragável e refratário até os ossos. Ao tentar fazer a representação de um problema social sério, consegui apenas produzir mais uma cena patética da sua novela de péssimo gosto - aliás, uma das piores novelas produzidas pela televisão brasileira em todos os tempos.

Nassif x Veja

Está no ar o mais novo capítulo do "Dossiê Veja", criado pelo jornalista Luis Nassif para contar a "história por trás da história" da maior revista semanal brasileira.

Em "A Guerra das Cervejas", Nassif relata como as relações entre a Veja e o publicitário Eduardo Fischer mudaram da água para o vinho, graças a influência de Eurípides Alcântara, diretor da revista.

"Há muito tempo, o publicitário Eduardo Fischer recebe tratamento privilegiado da Veja, especialmente através da seção Radar. Esse apoio ficou mais ostensivo nas chamadas "guerras das cervejas"

As notas visavam criar expectativas em cima de suas campanhas, reforçar sua imagem, em um mercado onde a imagem tem efeito direto sobre o valor das contas."

De acordo com Nassif, o chamado episódio da "guerra das cervejas" não passou de uma ficção criada pela Veja para favorecer Eduardo Fischer.

O publicitário havia perdido a conta da Schincariol e passado a trabalhar para a Femsa, multinacional que havia comprado a Kaiser.

"Tudo era espuma para criar uma expectativa junto ao público, uma guerra capaz de dar visibilidade à campanha e repercussão na mídia."

A íntegra do terceiro capítulo do "Dossiê Veja" pode ser lido no Blog do Nassif, no portal IG.

Febre da Mídia II

Morre mulher com suspeita de reação à vacina da febre amarela em São Paulo

A cobertura irresponsável da grande mídia, que tratou um episódio comum de febre amarela como "epidemia" e disseminou o pânico entre a população, acaba de fazer mais uma vítima.

O Último Segundo do IG informa que uma mulher de 43 anos, que estava internada no Hospital Geral de São Matheus, zona leste de São Paulo, desde a noite de sábado, morreu às 8h20 desta quinta-feira.

A paciente, cujo nome não foi informado, pode ter contraído febre amarela vacinal, como uma reação negativa à carga de vírus contida na medicação.

Ainda segundo o Último Segundo, o hospital informou que a paciente tomou a vacina contra a febre amarela no último dia 17. Ela não ia viajar para nenhuma área de risco e não necessitaria ser vacinada.

A Secretaria de Estado da Saúde do RJ coletou amostra do sangue da paciente e a encaminhou ao Instituto Adolf Lutz para esclarecer as causas da sua morte.

A mulher era funcionária do hospital e trabalhava como encarregada de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela estava internada em estado grave desde o último sábado e respirava com a ajuda de aparelhos.

Direitos Humanos

Relatório de organização internacional condena violência policial e impunidade no Brasil

O relatório de 2008 da organização internacional Human Rights Watch (HRW) apontou que a violência policial e a impunidade são os maiores problemas para os direitos humanos no Brasil.

No primeiro semestre de 2007, indica o documento, somente a polícia do Rio de Janeiro matou 694 pessoas, enquanto em São Paulo o número foi de 201 no mesmo período.

A HRW acrescenta que a impunidade fortalece aqueles que violam os direitos humanos. O relatório também menciona os crimes cometidos pela ditadura militar (1964-1985), tratado como "atrocidades".

As "condições desumanas" das prisões brasileiras e a violência no campo também foram incluídas no documento.

Com informações do Último Segundo do IG.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Folha: "Elite brasileira confia mais na mídia do que no governo"

"A mídia é a instituição em que a elite brasileira mais confia (64%), à frente de empresas (61%), ONGs (51%), instituições religiosas (48%) e governo (22%). De acordo com o nono estudo de confiança da empresa de relações públicas Edelman, o Brasil é o terceiro dos 18 países pesquisados com o maior índice de credibilidade da mídia -atrás de México, com 66%, e Índia, 65%.

Entre os meios de comunicação, os brasileiros colocam os veículos impressos no topo do ranking de confiança. Os entrevistados, na faixa dos 25% com a maior renda familiar do país, dizem recorrer como primeira fonte de informação a impressos (87%), depois a TV (82%), internet (52%) e rádio (32%)."

Comentário

A mídia é feita pela e para a elite. A confiança da elite nacional na mídia brasileira é auto-explicativa.

A Veja desvendada

Luis Nassif começou a desvendar a Veja, contando o processo de transformação da maior revista semanal do país no panfleto refratário que a publicação é nos dias atuais.

No primeiro capítulo, Nassif relaciona as mudanças da revista com as mudanças estruturais da mídia e seus reflexos na crise política brasileira e nas grandes disputas empresariais.

Nassif não economiza nas críticas:

"O maior fenômeno de anti-jornalismo dos últimos anos foi o que ocorreu com a revista Veja. Gradativamente, o maior semanário brasileiro foi se transformando em um pasquim sem compromisso com o jornalismo, recorrendo a ataques desqualificadores contra quem atravessasse seu caminho, envolvendo-se em guerras comerciais e aceitando que suas páginas e sites abrigassem matérias e colunas do mais puro esgoto jornalístico."

No segundo capítulo, ele comenta a mudança de comando na revista, nos anos 90:

"Gradativamente o modelo passou a ser tocado por mãos menos habilidosas e seus principais vícios acabaram exacerbados ano a ano: agressividade desmedida, desqualificação, uso abusivo de dossiês suspeitos, matérias ficcionais. Mantinha-se a maldade, mas sem o talento."

No mesmo capítulo, Nassif também fala sobre o macartismo da Veja:

"Era o que faltava para a direção da revista romper com um dos pontos centrais da auto-regulação no jornalismo: os critérios jornalísticos para a publicação de matérias, o filtro técnico. É esse filtro que impede manipulações.

No macartismo, pode-se atropelar qualquer lógica em nome da guerra contra o inimigo externo. Sem filtros técnicos, o jornalismo pode ser manipulado e esconder-se atrás de supostas posturas ideológicas para praticar toda sorte de lobby."

No próximo capítulo, Nassif vai tratar sobre "A Guerra das Cervejas" e a infuência da publicidade sobre a revista.

Vale à pena acompanhar cada lance dessa novela.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Corrupção

Deputado do DEM chefiava esquema de desvio de dinheiro em Alagoas

MP pede afastamento de dez deputados estaduais

Portal Terra

O Procurador-Geral de Justiça de Alagoas, Coaracy Fonseca, pediu ontem, na Justiça comum estadual, o afastamento de 10 deputados estaduais acusados de desviar R$ 200 milhões da folha de pagamento da Assembléia Legislativa de Alagoas. O Procurador-Geral também quer a destituição dos deputados que integram a Mesa Diretora, entre eles o presidente da Assembléia, deputado Antônio Albuquerque (DEM). Ele é suspeito de chefiar o esquema.

Além de Albuquerque, foram indiciados por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, Cícero Amélio, Manoel Gomes de Barros Filho (Nelito), Edival Gaia, Maurício Tavares, Dudu Albuquerque, Arthur Lira, Antônio Hollanda Júnior, Cícero Ferro e Isnaldo Bulhões Júnior.

Os deputados acusados foram investigados pela Polícia Federal. Segundo a investigação da PF, o deputado Cícero Amélio (PMN), um dos integrantes do esquema, mantém estreitas realções no Tribunal de Justiça, possivelmente o órgão que vai julgar a ação do MP alagoano. O deputado é cunhado do desembargador Orlando Manso, também ex-presidente do TJ e irmão da juíza Maria Ester Manso, casada com o ex-presidente.

Em gravações da polícia, outro desembargador, James Magalhães, aparece pedindo emprego para o cunhado na Assembléia ao parlamentar. Em conversa com a imprensa, Magalhães não comentou as acusações e disse que conversou com o presidente do TJ, desembargador José Hollanda Ferreira.

Em Tempo

Uma investigação dessa na Assembléia Legislativa do RN não deixaria pedra sobre pedra. Possivelmente, haveria um grande boicote na imprensa local, pois muitos jornalistas recebem por fora para defender políticos amigos.

Além do boicote da imprensa, haveria outro problema. A corrupção na própria Justiça, que, assim como em Alagoas, mantém ligações libidinosas com o poder político.

Maconha causa mais câncer do que o tabaco, afirmam cientistas da Nova Zelândia

Como diria Jô Soares, cientistas desocupados da Nova Zelândia acabam de anunciar uma nova descoberta: maconha é pior que tabaco para causar câncer.

A notícia está na página do Jornal do Brasil na Internet.

De acordo com eles, fumar um cigarro de maconha equivale a um maço de cigarros de tabaco em termos de risco de câncer de pulmão.

Para chegar a essa conclusão, eles fizeram um estudo com 79 pacientes de câncer da Nova Zelândia.

Os cientistas desocupados ainda alertaram para o risco de uma "epidemia" (a culpa é do Lula!!!) de câncer provocado pelos baseados.

O estudo, coordenado por Richard Beasley, do Instituto de Pesquisa Médica da Nova Zelândia, foi publicado na revista 'European Respiratory Journal'.

Ainda segundo os cientistas desocupados, a maconha lesa mais as vias aéreas porque sua fumaça contém o dobro de substâncias cancerígenas, como os hidrocarbonetos poliaromáticos, em relação aos cigarros de tabaco.

Os cientistas desocupados da Nova Zelândia também disseram que o fato de o baseado ser fumado sem filtro e até a última ponta aumenta o risco de câncer, porque a fumaça inalada é maior.

Piadas à parte, acho que tirar conclusões a partir de um estudo com apenas 79 pacientes é muito precipitado. Cientificamente, o número não é representativo.

E tem outra coisa. Nunca ouvi falar de ninguém que tenha morrido de câncer por causa da maconha.

TV Tropical: Agripino e aliados usam emissora como palanque eleitoral

Ney Lopes Junior, filho do ex-deputado Ney Lopes, tem um programa na TV Tropical do senador José Agripino (DEM).

O programa se chama "Defenda Seus Direitos". Na TV de Agripino, o advogado Ney Lopes Junior brinca de esclarecer as dúvidas das pessoas sobre os direitos do cidadão.

Enquanto apresenta o programa, ele exibe para o vídeo a Constituição de 1988. Patético.

O gerador de caracteres apresenta o nome de Ney Junior o tempo todo no canto inferior do vídeo.

O programa é uma farsa. Ney Junior vai se candidatar a vereador de Natal pelo DEM nas eleições deste ano. Está na TV de Agripino para ficar conhecido e angariar preciosos votos entre os ingênuos que acreditam que ele se preocupa com os direitos do cidadão.

Agripino usa a TV Tropical, que é uma concessão pública, como palanque eleitoral. Todo santo dia Agripino aparece por lá, discursando no Senado Federal ou sendo citado em alguma matéria feita sob medida para ele.

Agripino também usa a emissora para promover seu filho Felipe Maia e seus aliados/capachos -como Ney Junior.

O dono do mundo

Diz-se de alguém que quer ser mais que os outros e passar por cima de todo mundo que ele quer ser o dono do mundo.

Em Alexandria, há um dono do mundo na rua onde meus pais moram, no bairro do Alto da Boa Vista.

A Prefeitura fez o calçamento da rua há poucos dias. Um dos moradores se achou no direito de arrancar o meio-fio que passava em frente à casa dele.

Arrancou e depois sentou novamente, só que mais baixo, desalinhado em relação a toda rua.

A Prefeitura ainda não tomou nenhuma providência.

Enquanto isso, o dono do mundo constrói a calçada da casa dele sem ser importunado.

Violência em números

Estudo revela que violência entre jovens aumentou mais de 30% nos últimos dez anos

Não é novidade que os jovens são as principais vítimas da violência urbana. Todas as pesquisas realizadas até aqui mostram que a violência tem classe social, cor, sexo e idade - ela atinge principalmente pobres, negros, homens e jovens.

O crescimento da violência é um dos maiores desafios enfrentados pelos grandes centros urbanos. Esse crescimento se traduz no aumento da percepção de insegurança das pessoas, interferindo negativamente na qualidade de vida delas.

O que antes era apenas percepção agora é estatística oficial. A taxa de homicídios entre os jovens de 15 a 24 anos aumentou 31,3%, entre 1996 e 2006. O dado faz parte do "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", que será lançado nesta terça-feira pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA), o Instituto Sangari, o Ministério da Saúde e o Ministério da Justiça. As informações são do "Último Segundo" do IG.

Ainda segundo o IG, o estudo foi elaborado por Julio Jacobo Waiselfisz, diretor de pesquisas do Instituto Sangari, que analisa a mortalidade causada por homicídios em geral, com foco especial nos homicídios juvenis, por acidentes de transporte e por armas de fogo.

O estudo apontou que apesar de a taxa de homicídio ter crescido mais de 30% nos últimos 10 anos, o número está em queda. Segundo o levantamento, desde 2003 vem sendo registrado queda significativa no número de homicídios. O estudo atribui a redução às estratégias de desarmamento.

Entre 1996 e 2006, o número total de homicídios no Brasil teve um crescimento superior ao crescimento da população.

Deu no Valor Online

Ministra Dilma desbanca Sarney e Garibaldi e indica presidente da Eletrobrás

"A chefe da Casa Civil, ministra Dilma Rousseff, deve emplacar Flávio Decatt na presidência da Eletrobrás, apesar de o senador José Sarney (PMDB-AP) ter colocado o nome de Evandro Coura no páreo na semana passada. Diante da resistência da ministra, Sarney, segundo apurou o Valor, já teria dado demonstrações de que não se opõe a abrir mão de sua sugestão. Primeiro, disse que a indicação de Coura não era dele, mas do presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN). Depois, afirmou que Decatt, ex-presidente da Eletronuclear, é um técnico respeitado."

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

FHC na Band

Assisti alguns trechos da entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ontem no "Canal Livre" da Band.

Parecia conversa de comadres. Joelmir Betting, Marcelo Parada, Antônio Teles e Fernando Mitre concordavam com tudo o que FHC dizia.

Aliás, FHC não tinha nada de novo a dizer e os jornalistas não se esforçavam para pressioná-lo.

FHC se comportou como exímio observador e comentarista do país. Falava dos problemas nacionais e da necessidade de termos um projeto de nação que emane do povo como se nunca tivesse sido presidente e como se tivesse feito algum esforço para incluir o povo neste pretenso projeto de nação.

Melhor se eu tivesse feito como meu pai quando lhe perguntei se ele não iria ver a entrevista. "Prefiro dormir. Nada que venha deste safado me interessa", respondeu sabiamente.