Retornei hoje à Natal. Havia viajado para Alexandria, terra onde nasci, para passar os festejos de final de ano com minha família.
Meu pai fez questão de organizar um jantar lá em casa na noite do reveillon para reunir os amigos e comemorar minha formatura.
Eu sou uma pouco avesso a essas comemorações, porque fico meio sem jeito. Não tenho o talento que se requer de um bom sicerone - nem sei fingir o suficiente.
Mas o rega-bofe até que foi bom. Alguns amigos que não via há algum tempo apareceram, enquanto outros ignoraram solenemente meu convite.
Rodinha de conversa política, com ex-prefeitos, vereadores e observadores que, mesmo não entendendo nada, adoram dar um pitaco. A prosa era sobre as eleições deste ano para prefeito.
Perto da meia-noite, fui à Igreja Presbiteriana, onde sempre passo as viradas de ano.
Nas outras vezes que fui à Alexandria, a falta do que fazer e o calor insuportável sempre me faziam querer voltar o mais rápido possível pra Natal. Mas dessa vez foi diferente. Não queria voltar tão cedo.
E não é que tenha acontecido algo diferente. Tudo está absolutamente do mesmo jeito por lá. Os dias são absolutamente iguais. Às vezes se tem a sensação de que lá o tempo esqueceu de passar. Mas acho que era precisamente disso que eu estava necessitando. Dar uma parada em tudo. Não ter problemas pra administrar. Pelo menos por alguns dias, imaginar que há sim um abrigo contra o mal.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Governo diz que aplica mais em reforma agrária, apesar de desapropriar menos
De Morillo Carvalho para a Agência Brasil:
O governo federal desapropriou 204,5 mil hectares de terras ao longo de 2007. Em comparação com o ano anterior, quando foram desapropriados 538,6 mil hectares, a queda foi de 62%.
Entretanto, o governo afirma que o investimento na redistribuição de terras aumentou. Durante o ano passado, foram destinados à reforma agrária cerca de R$ 4 bilhões - o maior valor registrado nos últimos 10 anos, garante o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Guilherme Cassel.
Cassel afirmou que não é possível avaliar a situação da reforma agrária no país usando apenas o número de desapropriações feitas pelo governo, já que outros mecanismos - como a compra de terras, retomada de terras públicas e resolução de conflitos judiciais - também são utilizados para redistribuição de áreas para comunidades.
“Foi o ano [2007] em que o governo mais investiu em compra de terras, por exemplo. Foram destinados cerca de R$ 1,4 bilhão para a aquisição de áreas que serão usadas para a reforma agrária”, afirmou.
Dados preliminares do ministério apontam para R$ 988 milhões destinados ao crédito para famílias assentadas e R$ 241 milhões para obras de infra-estrutura nessas áreas.
“Diminuímos a meta sobre o número de famílias que seriam assentadas para aumentarmos os investimentos nos assentamentos já existentes”, completou o ministro.
Cassel reconheceu, no entanto, que, mesmo com o objetivo de beneficiar menos famílias, a meta de 2007 não foi alcançada. “Ainda não temos o número absoluto, mas não fechamos o número de assentados. A meta era assentar 100 mil famílias, mas conseguimos cerca de 70 mil”, admitiu.
Os índices de produtividade (avaliação feita por técnicos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Incra - de áreas passíveis de desapropriação) que continuam desatualizados – são de 1975 – são o principal problema, segundo o ministro, para o baixo número de desapropriações e o não-atingimento da meta de assentamentos.
Em novembro do ano passado, Cassel admitiu que os estudos para atualizar os índices de produtividade já estavam concluídos e seriam formatados em uma portaria interministerial (do MDA com o Ministério da Agricultura), mas que ela não foi publicada porque o governo aguardava um momento político adequado para fazê-lo.
A falta da revisão destes índices, de acordo com o ministro, traz duas consequências: estimula a improdutividade e impossibilita a obtenção de novas áreas para a reforma agrária. Questionado se este seria o melhor momento para atualização dos índices de produtividade, Cassel admitiu que sim.
“Este é um bom momento de fazer a atualização dos índices de produtividade. Especialmente porque essa atualização não atrapalha ninguém. Não conheço ninguém que defenda a improdutividade”, afirmou.
Para a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o ano de 2007 foi marcado pela ausência de medidas efetivas para reforma agrária. A entidade afirma que 2007 foi um "ano perdido" por causa da falta de ações do governo e também por causa da greve do Incra, no primeiro semestre, o que atrasou o andamento de diversas iniciativas.
O governo federal desapropriou 204,5 mil hectares de terras ao longo de 2007. Em comparação com o ano anterior, quando foram desapropriados 538,6 mil hectares, a queda foi de 62%.
Entretanto, o governo afirma que o investimento na redistribuição de terras aumentou. Durante o ano passado, foram destinados à reforma agrária cerca de R$ 4 bilhões - o maior valor registrado nos últimos 10 anos, garante o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Guilherme Cassel.
Cassel afirmou que não é possível avaliar a situação da reforma agrária no país usando apenas o número de desapropriações feitas pelo governo, já que outros mecanismos - como a compra de terras, retomada de terras públicas e resolução de conflitos judiciais - também são utilizados para redistribuição de áreas para comunidades.
“Foi o ano [2007] em que o governo mais investiu em compra de terras, por exemplo. Foram destinados cerca de R$ 1,4 bilhão para a aquisição de áreas que serão usadas para a reforma agrária”, afirmou.
Dados preliminares do ministério apontam para R$ 988 milhões destinados ao crédito para famílias assentadas e R$ 241 milhões para obras de infra-estrutura nessas áreas.
“Diminuímos a meta sobre o número de famílias que seriam assentadas para aumentarmos os investimentos nos assentamentos já existentes”, completou o ministro.
Cassel reconheceu, no entanto, que, mesmo com o objetivo de beneficiar menos famílias, a meta de 2007 não foi alcançada. “Ainda não temos o número absoluto, mas não fechamos o número de assentados. A meta era assentar 100 mil famílias, mas conseguimos cerca de 70 mil”, admitiu.
Os índices de produtividade (avaliação feita por técnicos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Incra - de áreas passíveis de desapropriação) que continuam desatualizados – são de 1975 – são o principal problema, segundo o ministro, para o baixo número de desapropriações e o não-atingimento da meta de assentamentos.
Em novembro do ano passado, Cassel admitiu que os estudos para atualizar os índices de produtividade já estavam concluídos e seriam formatados em uma portaria interministerial (do MDA com o Ministério da Agricultura), mas que ela não foi publicada porque o governo aguardava um momento político adequado para fazê-lo.
A falta da revisão destes índices, de acordo com o ministro, traz duas consequências: estimula a improdutividade e impossibilita a obtenção de novas áreas para a reforma agrária. Questionado se este seria o melhor momento para atualização dos índices de produtividade, Cassel admitiu que sim.
“Este é um bom momento de fazer a atualização dos índices de produtividade. Especialmente porque essa atualização não atrapalha ninguém. Não conheço ninguém que defenda a improdutividade”, afirmou.
Para a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o ano de 2007 foi marcado pela ausência de medidas efetivas para reforma agrária. A entidade afirma que 2007 foi um "ano perdido" por causa da falta de ações do governo e também por causa da greve do Incra, no primeiro semestre, o que atrasou o andamento de diversas iniciativas.
No governo FHC, tucanos defendiam aumento do IOF
Paulo Henrique Amorim resgatou um artigo do senador Arthur Virgilio (PSDB-AM), aquele nervosinho que certa vez ameaçou dar uma surra no presidente Lula, publicado na Folha de São Paulo de 18 de abril de 2002, no qual o tucano defende o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para compensar a perda da CPMF, posteriormente reestabelecida pelo Congresso Nacional.
No artigo, Virgílio disse que a perda da CPMF abria um "buraco inaceitável nas contas públicas brasileiras."
Para o senador, naquela época, a CPMF fazia muita falta e " vácuo aberto pela frustração parcial de arrecadação" do imposto justificava o aumento do IOF, garantindo a manutenção do equilíbrio fiscal, conforme exigência do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Virgílio disse mais: "Com o governo Fernando Henrique, ajuste fiscal é pré-requisito, é coisa básica e é para valer."
No final do artigo, o senador nos ensina que governar não é "torcer a verdade e tentar iludir a sociedade, nem mesmo nessa época nervosa de disputas eleitorais."
Arthur Virgilio é a personificação exata da hipocrisia política brasileira - perde apenas para José Agripino, líder dos "demos" no Senado.
O artigo do tucano deveria ser lido em plenário por algum senador da base governista. Adoraria vê-lo desdizer o que escreveu no passado. Certamente, alegaria que a conjuntura da época era outra e diria, como seu guru FHC: "esqueçam o que escrevi".
No artigo, Virgílio disse que a perda da CPMF abria um "buraco inaceitável nas contas públicas brasileiras."
Para o senador, naquela época, a CPMF fazia muita falta e " vácuo aberto pela frustração parcial de arrecadação" do imposto justificava o aumento do IOF, garantindo a manutenção do equilíbrio fiscal, conforme exigência do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Virgílio disse mais: "Com o governo Fernando Henrique, ajuste fiscal é pré-requisito, é coisa básica e é para valer."
No final do artigo, o senador nos ensina que governar não é "torcer a verdade e tentar iludir a sociedade, nem mesmo nessa época nervosa de disputas eleitorais."
Arthur Virgilio é a personificação exata da hipocrisia política brasileira - perde apenas para José Agripino, líder dos "demos" no Senado.
O artigo do tucano deveria ser lido em plenário por algum senador da base governista. Adoraria vê-lo desdizer o que escreveu no passado. Certamente, alegaria que a conjuntura da época era outra e diria, como seu guru FHC: "esqueçam o que escrevi".
Águas do São Francisco só chegam ao RN depois de 2010
O Ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, disse, em entrevista a Paulo Henrique Amorim, que a transposição do Rio São Francisco será "irreversível". De acordo com o ministro, até 2010 o Eixo Leste da transposição, que leva água para a Paraíba, estará concluído.
O Eixo Norte, que trará água ao Rio Grande do Norte, ficará para depois. Mas o ministro garantiu que a obra não será abandonada, mesmo após o fim do mandato do presidente Lula. "(Vamos) dar mais celeridade para podermos inaugurar o Eixo Leste, que é o que leva água para a Paraíba, ainda no Governo do Presidente Lula e procuramos deixar o Eixo Norte avançada a obra de tal forma que torne algo irreversível e obrigatória de ser concluída por qualquer que seja o Presidente da República", disse ele a PHA.
O Eixo Leste vai retirar 10 m³/segundo de água do Rio São Francisco. Já o Eixo Norte vai retirar 16,4 m³/segundo de água do São Francisco. Esse total representa 1,4% da vazão total do Rio São Francisco.
O Eixo Norte, que trará água ao Rio Grande do Norte, ficará para depois. Mas o ministro garantiu que a obra não será abandonada, mesmo após o fim do mandato do presidente Lula. "(Vamos) dar mais celeridade para podermos inaugurar o Eixo Leste, que é o que leva água para a Paraíba, ainda no Governo do Presidente Lula e procuramos deixar o Eixo Norte avançada a obra de tal forma que torne algo irreversível e obrigatória de ser concluída por qualquer que seja o Presidente da República", disse ele a PHA.
O Eixo Leste vai retirar 10 m³/segundo de água do Rio São Francisco. Já o Eixo Norte vai retirar 16,4 m³/segundo de água do São Francisco. Esse total representa 1,4% da vazão total do Rio São Francisco.
Pesquisas erram feio e Hillary vence em New Hampshire
Está ficando cada vez mais difícil acreditar em pesquisa de opinião e intenção de voto. Quando todas as pesquisas davam como certa a vitória de Barack Obama sobre Hillary Clinton em New Hampshire, a senadora e ex-primeira-dama ressurge das cinzas e vence as primárias democratas por 39% a 37%.
As primárias foram realizadas ontem (terça-feira, dia 8) e o resultado foi conhecido na madrugada desta quarta-feira. Em terceiro lugar ficou John Edwards, com 17%.
Entre os republicanos, não houve surpresas. O vencedor foi John McCain, com 37% dos votos. Mitt Romney ficou em segundo, com 32%. O ex-governador Mike Huckabee, vencedor em Iowa, ficou na terceira colocação, com 11% dos votos apurados.
A vitória de Hillary em New Hampshire coloca em xeque a credibilidade das pesquisas.
No Brasil, o histórico de manipulação de pesquisas é longo e bastante conhecido.
Ninguém imaginava que nos Estados Unidos pudesse acontecer a mesma coisa.
Qualquer pesquisa sobre as eleições americanas, de agora em diante, será vista com desconfiança.
No Brasil, pesquisas eleitorais são encaradas e noticiadas como previsões determinísticas de caráter irrevogável.
Prova disso são as pesquisas para as eleições presidenciais de 2010, que, como lembra Paulo Henrique Amorim em seu "Conversa Afiada", com três anos de antecedência dão como certa a eleição de José Serra.
Nem é preciso ir muito longe. Em Natal, as pesquisas já decidiram quem vai governar a cidade a partir do ano que vem.
As primárias foram realizadas ontem (terça-feira, dia 8) e o resultado foi conhecido na madrugada desta quarta-feira. Em terceiro lugar ficou John Edwards, com 17%.
Entre os republicanos, não houve surpresas. O vencedor foi John McCain, com 37% dos votos. Mitt Romney ficou em segundo, com 32%. O ex-governador Mike Huckabee, vencedor em Iowa, ficou na terceira colocação, com 11% dos votos apurados.
A vitória de Hillary em New Hampshire coloca em xeque a credibilidade das pesquisas.
No Brasil, o histórico de manipulação de pesquisas é longo e bastante conhecido.
Ninguém imaginava que nos Estados Unidos pudesse acontecer a mesma coisa.
Qualquer pesquisa sobre as eleições americanas, de agora em diante, será vista com desconfiança.
No Brasil, pesquisas eleitorais são encaradas e noticiadas como previsões determinísticas de caráter irrevogável.
Prova disso são as pesquisas para as eleições presidenciais de 2010, que, como lembra Paulo Henrique Amorim em seu "Conversa Afiada", com três anos de antecedência dão como certa a eleição de José Serra.
Nem é preciso ir muito longe. Em Natal, as pesquisas já decidiram quem vai governar a cidade a partir do ano que vem.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Os "demos" defendem os bancos
O líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (PT), acusou o DEM, partido do senador potiguar José Agripino, de defender o interesse dos bancos.
"O argumento de que as alíquotas serão diferentes faz cair a máscara da oposição. Para derrubar a CPMF eles argumentaram que estavam lutando pelos mais pobres e agora querem que os bancos paguem o mesmo que a pessoa física?", disse o deputado petista à Folha de São Paulo.
O DEM entrou no STF (Supremo Tribunal Federal) com uma ação para tentar barrar o aumento de impostos promovido pelo governo federal para compensar as perdas com o fim da CPMF.
"O argumento de que as alíquotas serão diferentes faz cair a máscara da oposição. Para derrubar a CPMF eles argumentaram que estavam lutando pelos mais pobres e agora querem que os bancos paguem o mesmo que a pessoa física?", disse o deputado petista à Folha de São Paulo.
O DEM entrou no STF (Supremo Tribunal Federal) com uma ação para tentar barrar o aumento de impostos promovido pelo governo federal para compensar as perdas com o fim da CPMF.
Garibaldi desiste de gaiatice
O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), voltou atrás e não vai mais convocar a Comissão Representativa do Congresso Nacional, como cogitara antes. Segundo o portal de notícas "Terra", Garibaldi se baseou no aprecer da assessoria jurídica do Senado para negar a convocação da Comissão Representativa.
O pedido para convocar a comissão foi feito pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR) e o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP). Eles queriam que a comissão se reunisse durante o recesso para sustar o aumento na alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
O pedido para convocar a comissão foi feito pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR) e o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP). Eles queriam que a comissão se reunisse durante o recesso para sustar o aumento na alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Garibaldi bota as asasinhas de fora
Bastou ser eleito presidente do Senado para Garibaldi Alves Filho começar a botar as asasinhas de fora.
Primeiro ele disse que poderia convocar a comissão representativa do Congresso para votar um um projeto de decreto legislativo do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), que suspende os efeitos da instrução normativa que obriga as instituições financeiras a repassar a cada semestre à Receita Federal dados sobre as operações de pessoas físicas. A informação é da Folha Online.
Ainda segundo a Folha Online, a tal comissão, formada por deputados e senadores, também poderá analisar outro projeto, que será protocolado hoje pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR) na Mesa Diretora do Senado, para anular as medidas anunciadas pelo governo para compensar a perda de arrecadação provocada pela extinção da CPMF.
Garibladi também fez coro às críticas da oposição e disse que o governo quebrou o acordo que havia firmado para não aumentar os impostos.
Para Garibaldi, "faltou diálogo" do governo com a oposição.
Engraçado é que quando Garibaldi chegou à Presidência do Senado, ele mesmo disse que não daria trabalho ao governo.
É mesmo um gaiato esse Garibaldi.
Primeiro ele disse que poderia convocar a comissão representativa do Congresso para votar um um projeto de decreto legislativo do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), que suspende os efeitos da instrução normativa que obriga as instituições financeiras a repassar a cada semestre à Receita Federal dados sobre as operações de pessoas físicas. A informação é da Folha Online.
Ainda segundo a Folha Online, a tal comissão, formada por deputados e senadores, também poderá analisar outro projeto, que será protocolado hoje pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR) na Mesa Diretora do Senado, para anular as medidas anunciadas pelo governo para compensar a perda de arrecadação provocada pela extinção da CPMF.
Garibladi também fez coro às críticas da oposição e disse que o governo quebrou o acordo que havia firmado para não aumentar os impostos.
Para Garibaldi, "faltou diálogo" do governo com a oposição.
Engraçado é que quando Garibaldi chegou à Presidência do Senado, ele mesmo disse que não daria trabalho ao governo.
É mesmo um gaiato esse Garibaldi.
Cadê Thaisa Galvão?
Galerinha, o que está acontecendo com o Blog da Thaisa Galvão, a maior especialista em fofolítica do Rio Grande do Norte?
Faz dias que tento acessar, mas o site está fora do ar.
Vai ver que o problema é aqui no meu pc e eu não tô sabendo.
Alguém aí tá conseguindo acessar o blog da moça?
Faz dias que tento acessar, mas o site está fora do ar.
Vai ver que o problema é aqui no meu pc e eu não tô sabendo.
Alguém aí tá conseguindo acessar o blog da moça?
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
O Mapa da Droga
RN está na rota internacional do tráfico de drogas, segundo "Diário de Natal"
Matéria principal da edição de ontem do Diário de Natal/O Poti, assinada pela repórter Karine Brito, sustenta que a quantidade de droga apreendida no Rio Grande do Norte coloca o Estado no mapa da rota internacional do tráfico de drogas. Karine diz basear-se em estatísticas fornecidas pelas Polícias Civil, Federal e Rodoviária.
De acordo com o levantamento feito pela repórter do DN, em 2006 foram apreendidos 74,5kg de maconha durante operações padrão realizadas nas estradas. Até meados de dezembro de 2007, esse número passou para 374,5kg, o que representa um aumento de 402,7% de um ano para outro. A reportagem, porém, não faz um comparativo da quantidade de drogas apreendida aqui no RN com as apreensões realizadas em outros Estados.
Karine explicou o aumento da droga apreendida com uma pérola jornalística: "E o pior, esse número tem crescido a cada ano, pois quanto mais se procura mais se acha. O que parece óbvio, mas não deveria ser, afinal, o objetivo é exterminar o tráfico de drogas."
Karine deveria ganhar o prêmio Pulitzer pela brilhante reportagem. É uma pena que a honraria seja concedida apenas a jornalistas americanos.
Matéria principal da edição de ontem do Diário de Natal/O Poti, assinada pela repórter Karine Brito, sustenta que a quantidade de droga apreendida no Rio Grande do Norte coloca o Estado no mapa da rota internacional do tráfico de drogas. Karine diz basear-se em estatísticas fornecidas pelas Polícias Civil, Federal e Rodoviária.
De acordo com o levantamento feito pela repórter do DN, em 2006 foram apreendidos 74,5kg de maconha durante operações padrão realizadas nas estradas. Até meados de dezembro de 2007, esse número passou para 374,5kg, o que representa um aumento de 402,7% de um ano para outro. A reportagem, porém, não faz um comparativo da quantidade de drogas apreendida aqui no RN com as apreensões realizadas em outros Estados.
Karine explicou o aumento da droga apreendida com uma pérola jornalística: "E o pior, esse número tem crescido a cada ano, pois quanto mais se procura mais se acha. O que parece óbvio, mas não deveria ser, afinal, o objetivo é exterminar o tráfico de drogas."
Karine deveria ganhar o prêmio Pulitzer pela brilhante reportagem. É uma pena que a honraria seja concedida apenas a jornalistas americanos.
A Folha estraga meus planos
Logo no primeiro dia do ano postei aqui minha listinha para 2008.
A Folha de São Paulo estragou meus planos com a matéria "10 não-resoluções de Ano Novo", na edição de ontem (dia 6).
Adriana Küchler, que assina a matéria, disse que esse tipo de listinha não funciona. "Resoluções de virada de ano que começam como um lindo passo em direção a uma vida melhor geralmente terminam como o vergonhoso primeiro fracasso do ano."
Ela sugere que o melhor é trocar as resoluções e promessas por planejamento e estratégia. "Antes de realizar, ops, planejar suas resoluções, reavalie a sua lista e considere os conselhos do psicólogo americano Robert R. Butterworth: faça apenas uma promessa, que seja realista e não fantasiosa, não conte para ninguém e, se falhar, não desista."
Entre os itens mais freqüentes das listas de ano novo que a reportagem "desmontou", três constam da minha lista particular: entrar na academia, ler mais e acordar cedo.
Confira as dicas da Folha para cada um destes itens:
1. Entrar na academia
Faça a coisa certa:
Escolha sem pressa
Experimente aulas de diferentes atividade físicas
Encontre companhia
Você vai acabar desistindo se...
Sentir vergonha do seu corpo
Usar a falta de tempo como desculpa esfarrapada
Não malhar com o pretexto de que a academia é muito cara
Se jogar na rotina de exercícios como se fosse experiente
2. Ler mais
Olhe bem para aquela gigantesca pilha de livros na mesinha de cabeceira e tome vergonha na cara. Há quanto tempo ela está ali mofando, sem que um livro seja terminado?
Faça a coisa certa:
Encontrar um livro que de fato lhe agrade
Compre antologias para ter mostras de vários escritores
Usar bolsas que permitam carregar livros
Você vai acabar desistindo se...
Comprar um livro porque ele está na lista dos mais vendidos
Não gostar de ficar só
3. Acordar cedo
Para acordar cedo é preciso dormir cedo. Ponto. Seu despertador agradece se você entender essa regra e parar de estapeá-lo toda manhã em troca de "só mais dez minutinhos".
Faça a coisa certa:
Sair da cama no minuto em que o despertador tocar
Se expor menos à luz à noite
Dormir com a janela aberta
Evite café, internet e exercícios 4 horas antes de dormir
Você vai acabar desistindo se...
Não dormir o suficiente
Lutar contra o despertador se você tem distúrbios do sono
A Folha de São Paulo estragou meus planos com a matéria "10 não-resoluções de Ano Novo", na edição de ontem (dia 6).
Adriana Küchler, que assina a matéria, disse que esse tipo de listinha não funciona. "Resoluções de virada de ano que começam como um lindo passo em direção a uma vida melhor geralmente terminam como o vergonhoso primeiro fracasso do ano."
Ela sugere que o melhor é trocar as resoluções e promessas por planejamento e estratégia. "Antes de realizar, ops, planejar suas resoluções, reavalie a sua lista e considere os conselhos do psicólogo americano Robert R. Butterworth: faça apenas uma promessa, que seja realista e não fantasiosa, não conte para ninguém e, se falhar, não desista."
Entre os itens mais freqüentes das listas de ano novo que a reportagem "desmontou", três constam da minha lista particular: entrar na academia, ler mais e acordar cedo.
Confira as dicas da Folha para cada um destes itens:
1. Entrar na academia
Faça a coisa certa:
Escolha sem pressa
Experimente aulas de diferentes atividade físicas
Encontre companhia
Você vai acabar desistindo se...
Sentir vergonha do seu corpo
Usar a falta de tempo como desculpa esfarrapada
Não malhar com o pretexto de que a academia é muito cara
Se jogar na rotina de exercícios como se fosse experiente
2. Ler mais
Olhe bem para aquela gigantesca pilha de livros na mesinha de cabeceira e tome vergonha na cara. Há quanto tempo ela está ali mofando, sem que um livro seja terminado?
Faça a coisa certa:
Encontrar um livro que de fato lhe agrade
Compre antologias para ter mostras de vários escritores
Usar bolsas que permitam carregar livros
Você vai acabar desistindo se...
Comprar um livro porque ele está na lista dos mais vendidos
Não gostar de ficar só
3. Acordar cedo
Para acordar cedo é preciso dormir cedo. Ponto. Seu despertador agradece se você entender essa regra e parar de estapeá-lo toda manhã em troca de "só mais dez minutinhos".
Faça a coisa certa:
Sair da cama no minuto em que o despertador tocar
Se expor menos à luz à noite
Dormir com a janela aberta
Evite café, internet e exercícios 4 horas antes de dormir
Você vai acabar desistindo se...
Não dormir o suficiente
Lutar contra o despertador se você tem distúrbios do sono
Barack Obama deverá vencer Hillary Clinton em New Hampshire
Pesquisas apontam vantagem de mais de 10% para senador democrata sobre ex-primeira-dama
Do "Último Segundo" do IG:
O senador por Illinois Barack Obama abriu vantagem sobre a senadora e ex-primeira dama, Hillary Rodham Clinton, na preferência do eleitorado de New Hampshire para a nomeação do partido Democrata para a candidatura à presidência dos Estados Unidos, segundo duas pesquisas divulgadas nesta segunda-feira. As primárias neste estado acontecem na próxima terça-feira (08/01).
Hillary mantinha uma vantagem confortável em New Hampshire, onde conta com um forte aparato de campanha e com a popularidade de seu marido, o ex-presidente Bill Clinton. A popularidade de Obama, de acordo com os levantamentos, subiu após a vitória do senador no caucus de Iowa, na última sexta-feira.
A pesquisa USA Today/Gallup indica que ele abriu uma vantagem de 13% sobre Hillary em New Hampshire, com 41% contra 28 por cento da ex-primeira-dama. O ex-senador John Edwards aparece com 19% das preferências.
Uma enquete WMUR/CNN mostra Obama com 39% e a senadora, com 29%.
Do "Último Segundo" do IG:
O senador por Illinois Barack Obama abriu vantagem sobre a senadora e ex-primeira dama, Hillary Rodham Clinton, na preferência do eleitorado de New Hampshire para a nomeação do partido Democrata para a candidatura à presidência dos Estados Unidos, segundo duas pesquisas divulgadas nesta segunda-feira. As primárias neste estado acontecem na próxima terça-feira (08/01).
Hillary mantinha uma vantagem confortável em New Hampshire, onde conta com um forte aparato de campanha e com a popularidade de seu marido, o ex-presidente Bill Clinton. A popularidade de Obama, de acordo com os levantamentos, subiu após a vitória do senador no caucus de Iowa, na última sexta-feira.
A pesquisa USA Today/Gallup indica que ele abriu uma vantagem de 13% sobre Hillary em New Hampshire, com 41% contra 28 por cento da ex-primeira-dama. O ex-senador John Edwards aparece com 19% das preferências.
Uma enquete WMUR/CNN mostra Obama com 39% e a senadora, com 29%.
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