quarta-feira, 16 de julho de 2008

Lula sanciona o piso nacional de R$ 950 para os professores da rede pública

Da Folha Online:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quarta-feira o projeto de lei que cria o piso nacional do magistério destinado aos professores da educação básica, no valor de R$ 950. Pela lei sancionada, o piso deve estar valendo em todo país até 2010. O valor passa a valer a partir de janeiro de 2009. Ao longo de pouco mais de um ano os governantes dos Estados e municípios deverão buscar alcançar o valor, que também será adotado para o pagamento dos benefícios dos aposentados.

terça-feira, 15 de julho de 2008

DELEGADO PROTÓGENES DEIXA CASO DANIEL DANTAS

Do Conversa Afiada:

. Até sexta-feira o Delegado Protógenes Queiroz deve ser afastado do Caso Dantas.

. O Governo Lula considera que ele se envolveu muito no Caso e sexta-feira concluirá a parte dele, que são as prisões.

. O Governo Lula estuda se os outros delegados que ajudaram Queiroz ficam ou não.

. Dantas venceu.

. O Governo Lula está cercado de Dantas por todos os lados.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Atualizando o drive da novela Daniel Dantas

Dois dias sem postar nada e muitos capítulos novos da novela Daniel Dantas vieram à tona.

A decisão do presidente do STF, Gilmar Mendes, que mandou soltar Daniel Dantas, continuou sendo criticada.

O ministro da Justiça, Tarso Genro, em entrevista à Folha de São Paulo, domingo, disse que, com a liberdade, é possível que Daniel Dantas fuja do país.

Gilmar Mendes criticou Tarso Genro e disse que o ministro não tinha "competência" para opinar sobre o caso.

Em outro núcleo da trama, um grupo de 154 Procuradores da República prepara o pedido de impeachment do ministro Gilmar Mendes.

Tentando apaziguar os ânimos, Gilmar Mendes recuou e não vai mais pedir a investigação contra o juiz Fausto De Sanctis, o homem que mandou Daniel Dantas duas vezes para a cadeia.

No domingo ainda (13), o homem que é considerado o braço direito de Daniel Dantas, Humberto Braz, ex-presidente da Brasil Telecom, se entregou à PF em São Paulo. Ele é acusado pela PF de tentar subornar policiais a fim de tirar o nome de Dantas das investigações da Operação Satiagraha.

Para muitos, é o "homem bomba" em pessoa.

Nesta segunda-feira, o Jornal Nacional divulgou gravações feitas pela PF mostrando dois emissários de Daniel Dantas, Hugo Chicaroni e Humberto Braz, tentando subornar o delegado Vitor Hugo para que retirasse das investigações da PF sobre crimes financeiros o nome do banqueiro, da irmã e do filho dele.

O núcleo da mídia também anda movimentado. A Veja assumiu a defesa de Daniel Dantas. Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi fazem o papel de francos atiradores, seguindo à risca aquela máxima segundo a qual a melhor defesa é o ataque. Partiram para cima de Luis Nassif.

Nassif, por sua vez, anunciou que vai à Justiça contra os seus detratores, ao mesmo tempo em que expôs em seu blog o motivo da raiva dos dois colunistas do panfleto da Abril:

"O relatório do delegado Protógenes Queiroz, encaminhado ao Juiz Fausto Martin de Sanctis - que serviu de base para o pedido de prisão de Daniel Dantas e outros réus – acusa diretamente as revistas IstoÉ Dinheiro e Veja e os jornalistas Leonardo Attuch, Lauro Jardim e Diogo Mainardi de colaborarem com uma organização criminosa. Mainardi é explicitamente apontado como “jornalista colaborador da organização criminosa”.

O nome do documento é “Relatório Encaminhado ao Juiz Federal Fausto Martin de Sanctis". É o Inquérito Policial 12-0233/2008. Nele consta Procedimento Criminal Diverso no. 2007.61.81.010.20817."



Em outro post, Nassif afirmou que o jornalismo praticado pela Veja representa o "pior jornalismo que este país já conheceu em muitas décadas" e acusou Eurípedes Alcântara e Mário Sabino, diretores da revista, de promoverem um "saque sobre o ativo de imagem da revista".

Ricardo Noblat, quem diria, trouxe o assunto para o campo da política e relembrou da participação de Daniel Dantas nas privatizações do governo tucano de FHC.

Escreveu ele:

"Lembram de Ricardo Sérgio de Oliveira, diretor da área internacional do Banco do Brasil no governo FHC e arrecadador de recursos para campanhas do PSDB? Ele saiu do banco depois de ter admitido em conversa grampeada pela Polícia Federal que agira no “limite da irresponsabilidade” durante o processo de privatização do sistema de telefonia do país.

O que governo menos desejava na época era a revelação de qualquer indício ou prova capaz de sugerir que Ricardo Sérgio fosse ligado ao presidente. Pois bem: em meados de 2002, um alto executivo do Oporttunity reuniu-se no Rio com um assessor de FHC. E lhe disse que tinha a gravação de uma conversa entre o presidente e Ricardo Sérgio. O assessor deu o recado a FHC. Que então perguntou: “Você ouviu a gravação?” Não, ele lera a transcrição da conversa.

Dali a alguns dias, FHC recebeu Dantas para um encontro a sós no Palácio do Alvorada. E atendeu ao seu pedido de não trocar o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)."