sábado, 14 de junho de 2008
Não deixe o samba morrrer...
Homenagem do blog a Jamelão, o mais famoso intérprete de samba-enredo do Brasil, que faleceu neste sábado, aos 95 anos, no Rio de janeiro.
Partilha de propina teria ocorrido na residência oficial do governo
A partilha da propina
Da Folha de São Paulo:
"Interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal na Operação Hígia, que prendeu ontem 13 pessoas no Rio Grande do Norte e na Paraíba, revelam uma suposta partilha de propina dentro da residência oficial da governadora Wilma de Faria (PSB-RN).
A PF, em seu relatório, não aponta indícios da participação da governadora.
Segundo a Folha apurou, policiais federais monitoraram um pagamento, em duas parcelas, feito por João Henrique Lins Bahia Neto, secretário-adjunto de Esportes do Rio Grande do Norte, a Lauro Maia, filho da governadora Wilma de Faria, ex-assessor do pai, o deputado estadual Lavoisier Maia (PSB), e do deputado federal Rogério Marinho (PSB-RN).
Em março, Bahia Neto viajou a João Pessoa, onde esteve na empresa Líder, acusada de integrar esquema que desviava recursos públicos. Segundo a investigação, Bahia Neto entrou e saiu da empresa com uma pasta debaixo do braço. Os policiais chegaram a parar o secretário-adjunto e questioná-lo sobre o dinheiro na pasta (supostamente recebido na empresa), mas ele foi liberado em seguida. No dia seguinte, já em Natal, ele conversa por telefone com Lauro Maia e diz que precisa entregar "algo" a ele.
O encontro aconteceu na residência oficial da governadora (Maia não mora com a mãe), onde o secretário Bahia Neto adentrou com a mesma pasta nas mãos. A suspeita é que a primeira parcela do pagamento, de R$ 35,9 mil, tenha ocorrido ali. A segunda, estimada no mesmo valor, foi paga em abril, mas, dessa vez, segundo a PF, o encontro entre os dois teria ocorrido na casa de Bahia Neto.
No relatório da PF, contudo, não há prova nem indício da participação de Wilma de Faria e do deputado estadual Lavoisier Maia no esquema, mas suspeita-se que um deputado estadual (que não teve o nome revelado) teria se reunido com um dos presos na operação para conversar sobre o esquema. A investigação continuará com base nos documentos e computadores apreendidos.
A PF também apreendeu veículos de luxo (15 carros e duas motos), como um Jaguar e uma moto Yamaha R1, além de R$ 260 mil em espécie. Do total, R$ 120 mil estavam escondidos numa parede falsa na empresa Prest-Service, em Natal."
Da Folha de São Paulo:
"Interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal na Operação Hígia, que prendeu ontem 13 pessoas no Rio Grande do Norte e na Paraíba, revelam uma suposta partilha de propina dentro da residência oficial da governadora Wilma de Faria (PSB-RN).
A PF, em seu relatório, não aponta indícios da participação da governadora.
Segundo a Folha apurou, policiais federais monitoraram um pagamento, em duas parcelas, feito por João Henrique Lins Bahia Neto, secretário-adjunto de Esportes do Rio Grande do Norte, a Lauro Maia, filho da governadora Wilma de Faria, ex-assessor do pai, o deputado estadual Lavoisier Maia (PSB), e do deputado federal Rogério Marinho (PSB-RN).
Em março, Bahia Neto viajou a João Pessoa, onde esteve na empresa Líder, acusada de integrar esquema que desviava recursos públicos. Segundo a investigação, Bahia Neto entrou e saiu da empresa com uma pasta debaixo do braço. Os policiais chegaram a parar o secretário-adjunto e questioná-lo sobre o dinheiro na pasta (supostamente recebido na empresa), mas ele foi liberado em seguida. No dia seguinte, já em Natal, ele conversa por telefone com Lauro Maia e diz que precisa entregar "algo" a ele.
O encontro aconteceu na residência oficial da governadora (Maia não mora com a mãe), onde o secretário Bahia Neto adentrou com a mesma pasta nas mãos. A suspeita é que a primeira parcela do pagamento, de R$ 35,9 mil, tenha ocorrido ali. A segunda, estimada no mesmo valor, foi paga em abril, mas, dessa vez, segundo a PF, o encontro entre os dois teria ocorrido na casa de Bahia Neto.
No relatório da PF, contudo, não há prova nem indício da participação de Wilma de Faria e do deputado estadual Lavoisier Maia no esquema, mas suspeita-se que um deputado estadual (que não teve o nome revelado) teria se reunido com um dos presos na operação para conversar sobre o esquema. A investigação continuará com base nos documentos e computadores apreendidos.
A PF também apreendeu veículos de luxo (15 carros e duas motos), como um Jaguar e uma moto Yamaha R1, além de R$ 260 mil em espécie. Do total, R$ 120 mil estavam escondidos numa parede falsa na empresa Prest-Service, em Natal."
Prisão do filho da governadora é destaque nacional
A imprensa nacional destacou a prisão do advogado Lauro Maia, filho da governadora do RN, Wilma de Faria (PSB), durante a "Operação Hígia" realizada ontem (sexta-feira 13) pela Polícia Federal. Além de Lauro, outras doze pessoas foram presas. O objetivo da operação era desarticular o suposto esquema criminoso que teria desviado R$ 36 milhões de contratos de prestação de serviços terceirizados na área de saúde.
A Folha de São Paulo deu o caso em manchete na capa. O Estadão e O Globo também destacaram a operação que levou à prisão de Lauro Maia.
Nos jornais locais, houve diferenças na ênfase dada ao caso. A Tribuna do Norte deu uma manchete sem sal, como se não quisesse se comprometer: "Lauro Maia e mais doze pessoas presas sob suspeitas de fraude".
O Diário de Natal foi mais incisivo e parece ter assumido posição usando um tom francamente acusatório: "Esquema desmantelado por PF no RN usava tráfico de influência".
O Jornal de Hoje foi mais malicioso: "Apareceu a ponta do iceberg - PF prende o filho da governadora e outras doze pessoas acusadas de desviar R$ 36 milhões".
Eu quero só ver a merda que vai dar quando aparecer o iceberg inteiro. Será que é dessa vez que cai a República do RN?
No Rio Grande do Norte...
Justiça nega habeas corpus a filho da governadora
Da Folha Online:
O TRF-5 (Tribunal Regional Federal da 5ª Região), com sede em Recife, negou na noite desta sexta-feira o habeas corpus pedido pela defesa de Lauro Maia, filho da governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria (PSB).
Também negou a soltura de Maria Eleonora Castim, responsável pelas finanças da Secretaria da Saúde, da procuradora Rosa Caldas e do secretário-adjunto de Esportes do Estado, João Henrique Bahia.
Eles foram presos hoje durante a Operação Hígia, da Polícia Federal, contra desvios de verba pública, por meio de fraude a processos licitatórios.
A operação cumpriu os 13 mandados de prisão e 42 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Norte e Paraíba. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal do RN.
Leia mais aqui.
Da Folha Online:
O TRF-5 (Tribunal Regional Federal da 5ª Região), com sede em Recife, negou na noite desta sexta-feira o habeas corpus pedido pela defesa de Lauro Maia, filho da governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria (PSB).
Também negou a soltura de Maria Eleonora Castim, responsável pelas finanças da Secretaria da Saúde, da procuradora Rosa Caldas e do secretário-adjunto de Esportes do Estado, João Henrique Bahia.
Eles foram presos hoje durante a Operação Hígia, da Polícia Federal, contra desvios de verba pública, por meio de fraude a processos licitatórios.
A operação cumpriu os 13 mandados de prisão e 42 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Norte e Paraíba. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal do RN.
Leia mais aqui.
Enquanto isso, no Rio Grande do Sul...
O vice-governador gaúcho, Paulo Feijó (DEM), responsável pelo furacão que assola o governo da tucana Yeda Crusius, deu entrevista à Terra Magazine e disse, entre outras coisas, que a governadora sabia e ignorou as denúncias de irregularidades no Detran e no Banrisul.
Leia a íntegra da entrevista com o vice-governador:
Terra Magazine - O senhor se arrepende de divulgar essa gravação?
Paulo Feijó - De forma alguma. Eu tenho muita confiança e convicção no que fiz, entendo que é de extrema importância para a sociedade gaúcha e compreendo o resultado que isso trará para a sociedade como um todo.
E o que o senhor achou da decisão do partido e do pedido do senador Heráclito (Fortes) de solicitar sua expulsão?
Eu acho que é normal. O senador não me conhece, nunca falou comigo e nem eu com ele. Não conhece os fatos e a realidade do que ocorre no Rio Grande do Sul. Tive a oportunidade de ir a Brasília na última quarta-feira (11), fui recebido pela bancada federal e expus em 10 minutos a realidade, o que ocorre aqui e tive total apoio, unânime, de toda a bancada (gaúcha), do deputado Onyx (Lorenzoni), (Germano) Bonow e do suplente Matteo Chiarelli. Então eu entendo perfeitamente, claro, que as pessoas lá do centro do País, ou do norte e nordeste não conheçam a realidade daqui, assim como nós não conhecemos a realidade daquilo que ocorre localmente lá em cada estado. Após eles ouvirem, aceitaram perfeitamente e me deram integral apoio. E da mesma forma, fui falar com o presidente do partido, Rodrigo Maia (RJ), expus para ele e ele aceitou perfeitamente. Acho que faz parte de um processo de partido, a questão política e tudo mais. Mas aceito como natural e normal aquilo que aconteceu.
Como está sua relação com o governo de Yeda Crusius? Existe algum constrangimento?
Desde o primeiro turno é a pior possível e continua igual, não mudou nada. Desde antes do segundo turno, desde a campanha eleitoral. Pela Constituição do Estado, o papel do vice-governador é substituir a governadora em suas viagens. Em outros governos do RS, quando o governador deixava a fronteira do Rio Grande para outros estados, todos os governadores passavam o cargo pelo período em que saíam do Estado. Até no mesmo dia, se ele saísse de manhã e voltasse à noite. O (Germano) Rigotto era um que sempre fazia isso. Enquanto a governadora nunca passou o cargo, desde o dia que assumimos. Só passou quando foi para o exterior, porque aí é obrigada, porque senão é abandono de cargo. Então ela passou 1 ano sem sair do País exatamente para não me passar o cargo. Então isso já demonstra bem qual é a relação entre a governadora e o vice desde antes da posse.
Mas se isso vem desde o processo eleitoral, por que o senhor insistiu na chapa?
Esse racha ocorreu depois do primeiro turno. Nós passamos o primeiro turno e 3 dias depois a governadora me pediu que renunciasse. Porque eu fiz uma crítica ao Banrisul, na época dizendo que havia irregularidades naquela gestão. Daí houve uma pressão do PMDB, que estava entrando no segundo turno, porque até então eles eram oponentes, pedindo que eu me calasse. Foi isso que aconteceu.
E desde então as relações passaram a ter arestas?
A partir do momento que a governadora chama o PFL (na época) e pede que eu renuncie, ali rachou. E a partir daquele momento ela não quis a participação minha nem do PFL na campanha nem na constituição do governo.
Ela não pode alegar que, depois de esse escândalo vir à tona, foi uma forma de vingança do senhor?
De forma nenhuma. Antes de sermos eleitos, como eu disse, no primeiro turno, fiz uma crítica à gestão do Banrisul, o PMDB não gostou, cobrou dela e ela resolveu naquele momento trocar o PFL, que era parceiro desde o início, pelo PMDB, que tinha sido eliminado nas urnas. Era governo e foi eliminado, mas queria entrar no segundo turno a nos apoiar. E depois disso eu encaminhei ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas as denúncias que existiam e agora, um mês atrás, o MP concluiu a investigação num relatório de auditoria extraordinário e foram confirmadas as irregularidades no Banrisul. E até o momento a governadora não tomou medida nenhuma em relação a isso.
Sobre tudo isso que o senhor denunciou, a conversa com o ex-secretário Cézar Buzzato, e mesmo nesse caso do Banrisul, a governadora foi conivente ou omissa?
Não cabe a mim avaliar isso...
...mas se o senhor, como vice-governador estava fazendo as denúncias e a governadora não toma providência nenhuma...
Eu, como vice-governador, entendo que sou mais responsável pela coisa pública do que se fosse meu, privado. Se eu sei de uma denúncia contra o dirigente de uma estatal, ou de um órgão público, ou de um secretário, eu tomo medida imediata. A governadora deixou passar 1 ano e não tomou essas medidas. Depois disso, quando veio o relatório (do MP), eu fui a uma audiência com ela para entregar o relatório e ela não quis receber o relatório. Pediu que eu protocolasse e mandasse de forma oficial. E assim o fiz. E uma semana depois foi assinado um Termo de Ajuste de Conduta entre o MP e o Banrisul, reconhecendo os erros e começando a transformação do que estava errado para o que é certo. Então essa é a realidade. Agora, se ela prevaricou ou não, cabe ao MP, às instituições, fazer essa análise e tomar as medidas que se entendam necessárias. Não cabe a mim como vice-governador. O meu objetivo foi sempre contribuir, o meu e do partido. Contribuir com o governo. Nós é que elegemos a governadora. Fomos eleitos junto com ela.
Portanto, ela sabia das denúncias, até porque elas eram públicas.
E não tomou providência nenhuma, é isso?
Até hoje o presidente está lá, do Banrisul. Não foi trocado ainda.
Leia a íntegra da entrevista com o vice-governador:
Terra Magazine - O senhor se arrepende de divulgar essa gravação?
Paulo Feijó - De forma alguma. Eu tenho muita confiança e convicção no que fiz, entendo que é de extrema importância para a sociedade gaúcha e compreendo o resultado que isso trará para a sociedade como um todo.
E o que o senhor achou da decisão do partido e do pedido do senador Heráclito (Fortes) de solicitar sua expulsão?
Eu acho que é normal. O senador não me conhece, nunca falou comigo e nem eu com ele. Não conhece os fatos e a realidade do que ocorre no Rio Grande do Sul. Tive a oportunidade de ir a Brasília na última quarta-feira (11), fui recebido pela bancada federal e expus em 10 minutos a realidade, o que ocorre aqui e tive total apoio, unânime, de toda a bancada (gaúcha), do deputado Onyx (Lorenzoni), (Germano) Bonow e do suplente Matteo Chiarelli. Então eu entendo perfeitamente, claro, que as pessoas lá do centro do País, ou do norte e nordeste não conheçam a realidade daqui, assim como nós não conhecemos a realidade daquilo que ocorre localmente lá em cada estado. Após eles ouvirem, aceitaram perfeitamente e me deram integral apoio. E da mesma forma, fui falar com o presidente do partido, Rodrigo Maia (RJ), expus para ele e ele aceitou perfeitamente. Acho que faz parte de um processo de partido, a questão política e tudo mais. Mas aceito como natural e normal aquilo que aconteceu.
Como está sua relação com o governo de Yeda Crusius? Existe algum constrangimento?
Desde o primeiro turno é a pior possível e continua igual, não mudou nada. Desde antes do segundo turno, desde a campanha eleitoral. Pela Constituição do Estado, o papel do vice-governador é substituir a governadora em suas viagens. Em outros governos do RS, quando o governador deixava a fronteira do Rio Grande para outros estados, todos os governadores passavam o cargo pelo período em que saíam do Estado. Até no mesmo dia, se ele saísse de manhã e voltasse à noite. O (Germano) Rigotto era um que sempre fazia isso. Enquanto a governadora nunca passou o cargo, desde o dia que assumimos. Só passou quando foi para o exterior, porque aí é obrigada, porque senão é abandono de cargo. Então ela passou 1 ano sem sair do País exatamente para não me passar o cargo. Então isso já demonstra bem qual é a relação entre a governadora e o vice desde antes da posse.
Mas se isso vem desde o processo eleitoral, por que o senhor insistiu na chapa?
Esse racha ocorreu depois do primeiro turno. Nós passamos o primeiro turno e 3 dias depois a governadora me pediu que renunciasse. Porque eu fiz uma crítica ao Banrisul, na época dizendo que havia irregularidades naquela gestão. Daí houve uma pressão do PMDB, que estava entrando no segundo turno, porque até então eles eram oponentes, pedindo que eu me calasse. Foi isso que aconteceu.
E desde então as relações passaram a ter arestas?
A partir do momento que a governadora chama o PFL (na época) e pede que eu renuncie, ali rachou. E a partir daquele momento ela não quis a participação minha nem do PFL na campanha nem na constituição do governo.
Ela não pode alegar que, depois de esse escândalo vir à tona, foi uma forma de vingança do senhor?
De forma nenhuma. Antes de sermos eleitos, como eu disse, no primeiro turno, fiz uma crítica à gestão do Banrisul, o PMDB não gostou, cobrou dela e ela resolveu naquele momento trocar o PFL, que era parceiro desde o início, pelo PMDB, que tinha sido eliminado nas urnas. Era governo e foi eliminado, mas queria entrar no segundo turno a nos apoiar. E depois disso eu encaminhei ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas as denúncias que existiam e agora, um mês atrás, o MP concluiu a investigação num relatório de auditoria extraordinário e foram confirmadas as irregularidades no Banrisul. E até o momento a governadora não tomou medida nenhuma em relação a isso.
Sobre tudo isso que o senhor denunciou, a conversa com o ex-secretário Cézar Buzzato, e mesmo nesse caso do Banrisul, a governadora foi conivente ou omissa?
Não cabe a mim avaliar isso...
...mas se o senhor, como vice-governador estava fazendo as denúncias e a governadora não toma providência nenhuma...
Eu, como vice-governador, entendo que sou mais responsável pela coisa pública do que se fosse meu, privado. Se eu sei de uma denúncia contra o dirigente de uma estatal, ou de um órgão público, ou de um secretário, eu tomo medida imediata. A governadora deixou passar 1 ano e não tomou essas medidas. Depois disso, quando veio o relatório (do MP), eu fui a uma audiência com ela para entregar o relatório e ela não quis receber o relatório. Pediu que eu protocolasse e mandasse de forma oficial. E assim o fiz. E uma semana depois foi assinado um Termo de Ajuste de Conduta entre o MP e o Banrisul, reconhecendo os erros e começando a transformação do que estava errado para o que é certo. Então essa é a realidade. Agora, se ela prevaricou ou não, cabe ao MP, às instituições, fazer essa análise e tomar as medidas que se entendam necessárias. Não cabe a mim como vice-governador. O meu objetivo foi sempre contribuir, o meu e do partido. Contribuir com o governo. Nós é que elegemos a governadora. Fomos eleitos junto com ela.
Portanto, ela sabia das denúncias, até porque elas eram públicas.
E não tomou providência nenhuma, é isso?
Até hoje o presidente está lá, do Banrisul. Não foi trocado ainda.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Filme Antigo
"Eu vejo o futuro repetir o passado / Eu vejo um museu de grandes novidades...".
Cazuza, como todo artista, tinha a capacidade de estar à frente do seu tempo, a sensibilidade para perceber coisas que passam despercebidas aos demais e traduzir isso em poesia e música.
A idéia de que o futuro repete o passado e a vida se resume a um "museu de grandes novidades" parece perfeita para descrever essa profusão de escândalos políticos que estão vindo à tona.
A gente olha para tudo, lê as manchetes dos jornais e fica com aquela sensação de já ter visto esse filme antes.
Na belíssima canção "Belo Estranho Dia de Amanhã", Roberta Sá fala do dia quando "os políticos amanhecerão sem voz".
Mas enquanto esse dia não chega, a gente se contenta com o vídeoclipe da música:
Cazuza, como todo artista, tinha a capacidade de estar à frente do seu tempo, a sensibilidade para perceber coisas que passam despercebidas aos demais e traduzir isso em poesia e música.
A idéia de que o futuro repete o passado e a vida se resume a um "museu de grandes novidades" parece perfeita para descrever essa profusão de escândalos políticos que estão vindo à tona.
A gente olha para tudo, lê as manchetes dos jornais e fica com aquela sensação de já ter visto esse filme antes.
Na belíssima canção "Belo Estranho Dia de Amanhã", Roberta Sá fala do dia quando "os políticos amanhecerão sem voz".
Mas enquanto esse dia não chega, a gente se contenta com o vídeoclipe da música:
Quem se lembra dessa quadrilha?
Operação Hígia: PF prende filho da governadora do RN e mais 12 em operação contra fraudes
Da Folha Online:
A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira, durante uma operação contra desvios de verba pública, por meio de fraude a processos licitatórios, Lauro Maia, filho da governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria (PSB), e mais 12 pessoas.
A operação, batizada de Hígia, cumpriu os 13 mandados de prisão e 42 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Norte e Paraíba. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal do RN.
Segundo a PF, a quadrilha celebrava ilicitamente contratos de higienização hospitalar e locação de mão-de-obra. Também houve, de acordo com a polícia, a prática de corrupção de agentes públicos e tráfico de influência para contratações emergenciais.
A Polícia Federal informou que a quadrilha desviava verbas públicas por meio de contratos mantidos pelas empresas investigadas com o poder público. Os contratos eram celebrados e prorrogados mediante o pagamento de vantagens pecuniárias indevidas a servidores públicos.
As investigações foram iniciadas no final de 2005. Segundo a PF, os valores dos contratos fraudados somam mais de R$ 36 milhões.
Cerca de 190 policiais federais participaram da operação. Os presos devem responder pelos crimes de falsidade ideológica, peculato, corrupção, prevaricação, tráfico de influência, fraude à licitação, dispensa indevida de licitação, patrocínio de interesse privado e prorrogação contratual indevida.
Do G1:
Governadora do RN reúne secretariado para discutir operação da PF
A governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria (PSB), está reunida em sua residência com secretários para discutir qual será a postura do governo em relação à Operação Hígia, da Polícia Federal, que prendeu 13 pessoas nesta sexta-feira (13), entre elas três integrantes do governo e o filho da governadora, o assessor parlamentar Lauro Maia.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa do governo do Rio Grande do Norte, disse aguardar detalhes da operação da PF para se pronunciar oficialmente sobre o assunto e "tomar as providências administrativas que forem necessárias".
A nota diz ainda que a governadora Wilma de Faria "ficou abalada" ao saber das prisões e que "desconhece o teor das acusações feitas contra alguns de seus auxiliares e contra seu filho, Lauro Maia, que não tem qualquer vínculo funcional com a atual administração".
A PF realizou as prisões para desmantelar uma suposta quadrilha suspeita de ter fraudado contratos públicos que superam R$ 36 milhões. Doze prisões ocorreram no Rio Grande do Norte e uma na Paraíba.
Foram detidos a procuradora do estado Rosa Maria Caldas; a diretora da Secretaria de Saúde do estado Maria Eleonora Lopes Castim; e o secretário-adjunto de Esportes e Lazer do estado, João Henrique Lins Bahia.
Erick Pereira, advogado de Lauro Maia, informou ao G1 que seu cliente se diz inocente das acusações de ter influenciado em contratos ilícitos. Ele afirmou não ter tido acesso ao teor do processo, mas que a prisão ocorreu para que Lauro Maia pudesse prestar esclarecimentos.
"A acusação é genérica, mas a gente não teve acesso. Tivemos o motivo da prisão, que é para ele ser ouvido. O que causa estarrecimento é que a investigação está no final e ele [Lauro Maia] nunca ter sido chamado para prestar esclarecimentos", disse o advogado.
Pereira disse que Lauro Maia está prestando depoimento e que, caso não seja liberado após o término, vai impetrar um habeas corpus solicitando a soltura.
Leia mais aqui.
Nota divulgada pela assessoria de imprensa do governo do Rio Grande do Norte:
O Governo do Rio Grande do Norte aguarda detalhes da operação deflagrada no Estado pela Polícia Federal para se pronunciar oficialmente sobre o assunto e tomar as providências administrativas que forem necessárias. Desde já, o governo se coloca à disposição da polícia e da Justiça para ajudar no rápido esclarecimento dos fatos. Informa ainda que a governadora Wilma de Faria ficou abalada ao saber das prisões ocorridas hoje de manhã e que desconhece o teor das acusações feitas contra alguns de seus auxiliares e contra seu filho, Lauro Maia, que não tem qualquer vínculo funcional com a atual administração.
Da mesma forma, o governo espera que as pessoas citadas consigam provar sua inocência.
Atenciosamente,
Rubens Lemos Filho
Assessor de imprensa do Governo do Rio Grande do Norte
A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira, durante uma operação contra desvios de verba pública, por meio de fraude a processos licitatórios, Lauro Maia, filho da governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria (PSB), e mais 12 pessoas.
A operação, batizada de Hígia, cumpriu os 13 mandados de prisão e 42 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Norte e Paraíba. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal do RN.
Segundo a PF, a quadrilha celebrava ilicitamente contratos de higienização hospitalar e locação de mão-de-obra. Também houve, de acordo com a polícia, a prática de corrupção de agentes públicos e tráfico de influência para contratações emergenciais.
A Polícia Federal informou que a quadrilha desviava verbas públicas por meio de contratos mantidos pelas empresas investigadas com o poder público. Os contratos eram celebrados e prorrogados mediante o pagamento de vantagens pecuniárias indevidas a servidores públicos.
As investigações foram iniciadas no final de 2005. Segundo a PF, os valores dos contratos fraudados somam mais de R$ 36 milhões.
Cerca de 190 policiais federais participaram da operação. Os presos devem responder pelos crimes de falsidade ideológica, peculato, corrupção, prevaricação, tráfico de influência, fraude à licitação, dispensa indevida de licitação, patrocínio de interesse privado e prorrogação contratual indevida.
Do G1:
Governadora do RN reúne secretariado para discutir operação da PF
A governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria (PSB), está reunida em sua residência com secretários para discutir qual será a postura do governo em relação à Operação Hígia, da Polícia Federal, que prendeu 13 pessoas nesta sexta-feira (13), entre elas três integrantes do governo e o filho da governadora, o assessor parlamentar Lauro Maia.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa do governo do Rio Grande do Norte, disse aguardar detalhes da operação da PF para se pronunciar oficialmente sobre o assunto e "tomar as providências administrativas que forem necessárias".
A nota diz ainda que a governadora Wilma de Faria "ficou abalada" ao saber das prisões e que "desconhece o teor das acusações feitas contra alguns de seus auxiliares e contra seu filho, Lauro Maia, que não tem qualquer vínculo funcional com a atual administração".
A PF realizou as prisões para desmantelar uma suposta quadrilha suspeita de ter fraudado contratos públicos que superam R$ 36 milhões. Doze prisões ocorreram no Rio Grande do Norte e uma na Paraíba.
Foram detidos a procuradora do estado Rosa Maria Caldas; a diretora da Secretaria de Saúde do estado Maria Eleonora Lopes Castim; e o secretário-adjunto de Esportes e Lazer do estado, João Henrique Lins Bahia.
Erick Pereira, advogado de Lauro Maia, informou ao G1 que seu cliente se diz inocente das acusações de ter influenciado em contratos ilícitos. Ele afirmou não ter tido acesso ao teor do processo, mas que a prisão ocorreu para que Lauro Maia pudesse prestar esclarecimentos.
"A acusação é genérica, mas a gente não teve acesso. Tivemos o motivo da prisão, que é para ele ser ouvido. O que causa estarrecimento é que a investigação está no final e ele [Lauro Maia] nunca ter sido chamado para prestar esclarecimentos", disse o advogado.
Pereira disse que Lauro Maia está prestando depoimento e que, caso não seja liberado após o término, vai impetrar um habeas corpus solicitando a soltura.
Leia mais aqui.
Nota divulgada pela assessoria de imprensa do governo do Rio Grande do Norte:
O Governo do Rio Grande do Norte aguarda detalhes da operação deflagrada no Estado pela Polícia Federal para se pronunciar oficialmente sobre o assunto e tomar as providências administrativas que forem necessárias. Desde já, o governo se coloca à disposição da polícia e da Justiça para ajudar no rápido esclarecimento dos fatos. Informa ainda que a governadora Wilma de Faria ficou abalada ao saber das prisões ocorridas hoje de manhã e que desconhece o teor das acusações feitas contra alguns de seus auxiliares e contra seu filho, Lauro Maia, que não tem qualquer vínculo funcional com a atual administração.
Da mesma forma, o governo espera que as pessoas citadas consigam provar sua inocência.
Atenciosamente,
Rubens Lemos Filho
Assessor de imprensa do Governo do Rio Grande do Norte
quinta-feira, 12 de junho de 2008
A síndrome da crise
A oposição e a mídia sofrem da síndrome da crise.
Definições do Aurélio para "síndrome":
1.Med. Estado mórbido caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas, e que pode ser produzido por mais de uma causa. Ex.: síndrome de obstrução intestinal, síndrome de insuficiência respiratória.
2.Fig. Conjunto de características ou de sinais associados a uma condição crítica, suscetíveis de despertar reações de temor e insegurança: a síndrome da guerra nuclear; a síndrome da inflação galopante.
A síndrome da crise se encaixa na segunda definição. As reações de temor e insegurança da oposição e da mídia conservadora se tornam mais visíveis sempre que estoura uma nova crise. Parecem crianças quando se apegam ao brinquedinho novo.
O caso da venda da Varig e da VarigLog é o brinquedinho da vez. A ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu saiu do sarcófago na semana passada e em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo" acusou a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) de ter pressionado a agência a aprovar a venda da VarigLog para um fundo norte-americano.
Na terça-feira (10), Denise falou à Comissão de Serviços e Infra-Estrutura do Senado. Chegou com uma mala, na qual dizia haver documentos que comprovariam suas acusações. Saiu de lá após nove horas sem comprovar nada e sem convencer ninguém - com excessão dos senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM) e José Agripino (DEM-RN).
Eis que no dia seguinte, quarta-feira (11), o ex-presidente da Anac Milton Zuanazzi, falando também à Comissão de Serviços e Infra-Estrutura do Senado, disse que não houve pressão do governo para venda da Varig, como denunciara Denise, mas que a “pressão” que havia era por parte da sociedade e da mídia por uma saída rápida para evitar que a Varig quebrasse.
“Em nenhum momento fomos pressionados para mudar nossa posição. A pressão se dava na mídia, nesta Casa [Congresso Nacional]. A pressão por uma solução era forte. O tempo era fatal”, declarou, conforme informações do portal G1.
Zuanazzi deixou a oposição e a mídia desmoralizados. Qualquer pessoa bem informada lembra que a oposição e a mídia botaram a faca no pescoço do governo para que salvasse a Varig. Responsabilizavam o governo pela falência da empresa e pelas demissões.
Denise Abreu era satanizada pela mídia, quando o "caos aéreo" era a crise da vez. De uma hora para outra, transformou-se numa referência. Vale tudo para tentar derrubar o governo.
A síndrome da crise é quase um fetiche. Mas aí só Freud explica.
Definições do Aurélio para "síndrome":
1.Med. Estado mórbido caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas, e que pode ser produzido por mais de uma causa. Ex.: síndrome de obstrução intestinal, síndrome de insuficiência respiratória.
2.Fig. Conjunto de características ou de sinais associados a uma condição crítica, suscetíveis de despertar reações de temor e insegurança: a síndrome da guerra nuclear; a síndrome da inflação galopante.
A síndrome da crise se encaixa na segunda definição. As reações de temor e insegurança da oposição e da mídia conservadora se tornam mais visíveis sempre que estoura uma nova crise. Parecem crianças quando se apegam ao brinquedinho novo.
O caso da venda da Varig e da VarigLog é o brinquedinho da vez. A ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu saiu do sarcófago na semana passada e em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo" acusou a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) de ter pressionado a agência a aprovar a venda da VarigLog para um fundo norte-americano.
Na terça-feira (10), Denise falou à Comissão de Serviços e Infra-Estrutura do Senado. Chegou com uma mala, na qual dizia haver documentos que comprovariam suas acusações. Saiu de lá após nove horas sem comprovar nada e sem convencer ninguém - com excessão dos senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM) e José Agripino (DEM-RN).
Eis que no dia seguinte, quarta-feira (11), o ex-presidente da Anac Milton Zuanazzi, falando também à Comissão de Serviços e Infra-Estrutura do Senado, disse que não houve pressão do governo para venda da Varig, como denunciara Denise, mas que a “pressão” que havia era por parte da sociedade e da mídia por uma saída rápida para evitar que a Varig quebrasse.
“Em nenhum momento fomos pressionados para mudar nossa posição. A pressão se dava na mídia, nesta Casa [Congresso Nacional]. A pressão por uma solução era forte. O tempo era fatal”, declarou, conforme informações do portal G1.
Zuanazzi deixou a oposição e a mídia desmoralizados. Qualquer pessoa bem informada lembra que a oposição e a mídia botaram a faca no pescoço do governo para que salvasse a Varig. Responsabilizavam o governo pela falência da empresa e pelas demissões.
Denise Abreu era satanizada pela mídia, quando o "caos aéreo" era a crise da vez. De uma hora para outra, transformou-se numa referência. Vale tudo para tentar derrubar o governo.
A síndrome da crise é quase um fetiche. Mas aí só Freud explica.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Deu na Folha: "Petrobras anuncia construção de refinaria no Rio Grande do Norte"
"A Petrobras anunciou ontem que decidiu fazer uma nova refinaria no Rio Grande do Norte. A refinaria terá uma planta para produção de gasolina e melhoria da qualidade de derivados como querosene de aviação, diesel e GLP. A nova unidade começará a produzir em 2010.
Em nota, a estatal disse ainda que teve uma reunião com representantes do governo do Ceará. Ela manifestou interesse em estudar em conjunto com o Estado a hipótese de instalação de uma refinaria com capacidade de produção de 300 mil barris/ dia. A primeira fase da operação está prevista para 2014.
Ficou definido que a Petrobras e o governo cearense estudarão os termos em um memorando de entendimentos que será firmado em até 120 dias e que definirá as premissas para a atuação das partes no projeto.
Em entrevista recente à Folha, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrieli, já havia afirmado que a empresa tem a intenção de construir mais quatro novas refinarias, duas em curso e outras duas em estudo, chegando a um total de 15 unidades. Uma das novas refinarias deve ficar no Maranhão, terra do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão."
Comentário
E agora, José?
Em nota, a estatal disse ainda que teve uma reunião com representantes do governo do Ceará. Ela manifestou interesse em estudar em conjunto com o Estado a hipótese de instalação de uma refinaria com capacidade de produção de 300 mil barris/ dia. A primeira fase da operação está prevista para 2014.
Ficou definido que a Petrobras e o governo cearense estudarão os termos em um memorando de entendimentos que será firmado em até 120 dias e que definirá as premissas para a atuação das partes no projeto.
Em entrevista recente à Folha, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrieli, já havia afirmado que a empresa tem a intenção de construir mais quatro novas refinarias, duas em curso e outras duas em estudo, chegando a um total de 15 unidades. Uma das novas refinarias deve ficar no Maranhão, terra do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão."
Comentário
E agora, José?
Prefeitura do PSDB faz propaganda com programa do Governo Federal
A Prefeitura de Ceará Mirim (RN), administrada pela tucana Edinólia Melo, mulher do ex-senador geraldo Melo (PSDB), está fazendo propaganda com o programa Bolsa Família do Governo Federal.
No comercial, veiculado diariamente na televisão, o locutor anuncia que 13 mil famílias da cidade são beneficiadas com o Bolsa Família, como se essa fosse uma realização da mulher de Geraldo Melo.
Por falar nisso, é um absurdo o gasto das prefeituras em propaganda neste ano eleitoral. Natal, Parnamirim, Macaíba, Ceará Mirim, Mossoró, entre outras, estão com comerciais no ar.
Por que será, hein?!
No comercial, veiculado diariamente na televisão, o locutor anuncia que 13 mil famílias da cidade são beneficiadas com o Bolsa Família, como se essa fosse uma realização da mulher de Geraldo Melo.
Por falar nisso, é um absurdo o gasto das prefeituras em propaganda neste ano eleitoral. Natal, Parnamirim, Macaíba, Ceará Mirim, Mossoró, entre outras, estão com comerciais no ar.
Por que será, hein?!
Educação Básica no RN melhora, mas ainda está abaixo da média nacional
O Ministério da Educação divulgou nesta quarta-feira (11) o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador que mede a qualidade do ensino público no país.
A educação fundamental melhorou, mas em sete Estados (Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Pará, Rio de Janeiro e Sergipe) houve queda no ensino médio, enquanto em outros sete (Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e Roraima) a nota obtida não mudou.
Com os resultados, as metas do Ideb para 2007 e 2009 foram superadas. Paras as séries iniciais, as metas eram 3,9 (2007) e 4,2 (2009). As metas das séries finais eram 3,5 (2007) e 3,7 (2009). Já para o ensino médio, as metas eram 3,4 (2007) e 3,5 (2009).
Foram avaliados três níveis: séries iniciais (1ª a 4ª série), séries finais (5ª a 8ª série) e ensino médio. Em 2007 (ano base 2006), para os primeiros anos do ensino fundamental, a média nacional ficou em 4,2. Em 2006 (ano base 2005), a nota ficou em 3,8 pontos.
A nota do Rio Grande do Norte melhorou, mas ainda assim ficou abaixo da média nacional: passou de 2,7 para 3,4 pontos. O Estado ficou em 24º no ranking nacional das séries iniciais do ensino fundamental.
Nas séries finais, o RN passou de 2,8 para 3,1 pontos. Já no ensino médio, a situação se manteve estagnada e o RN ficou com os mesmos 2,9 pontos da avaliação anterior.
A educação fundamental melhorou, mas em sete Estados (Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Pará, Rio de Janeiro e Sergipe) houve queda no ensino médio, enquanto em outros sete (Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e Roraima) a nota obtida não mudou.
Com os resultados, as metas do Ideb para 2007 e 2009 foram superadas. Paras as séries iniciais, as metas eram 3,9 (2007) e 4,2 (2009). As metas das séries finais eram 3,5 (2007) e 3,7 (2009). Já para o ensino médio, as metas eram 3,4 (2007) e 3,5 (2009).
Foram avaliados três níveis: séries iniciais (1ª a 4ª série), séries finais (5ª a 8ª série) e ensino médio. Em 2007 (ano base 2006), para os primeiros anos do ensino fundamental, a média nacional ficou em 4,2. Em 2006 (ano base 2005), a nota ficou em 3,8 pontos.
A nota do Rio Grande do Norte melhorou, mas ainda assim ficou abaixo da média nacional: passou de 2,7 para 3,4 pontos. O Estado ficou em 24º no ranking nacional das séries iniciais do ensino fundamental.
Nas séries finais, o RN passou de 2,8 para 3,1 pontos. Já no ensino médio, a situação se manteve estagnada e o RN ficou com os mesmos 2,9 pontos da avaliação anterior.
RN está entre os 8 Estados que gastam em saúde o que determina a lei
O Ministério da Saúde divulgou um relatório mostrando que somente oito Estados e o Distrito Federal cumprem o percentual de gastos em saúde estabelecido na Constituição, que é de 12%.
E o Rio Grande do Norte está nessa lista, que contém ainda Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins.
O relatório do Ministério da Saúde foi produzido a partir da análise das prestações de contas de 2006 desses Estados.
Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul são os Estados onde se registra a maior distância entre gastos declarados e os considerados efetivos pela Saúde.
O governo de Minas informou despesas de R$ 2,172 bilhões no último ano do primeiro mandato do governador Aécio Neves (PSDB), quando, na verdade, segundo o relatório do MS, foram gastos apenas R$ 994 milhões.
Em São Paulo, no último ano de mandato do governador Geraldo Alckmim (PSDB), o Estado destinou 11,6% de sua receita à Saúde.
No Rio Grande do Sul da governadora Yeda Crusius (PSDB), o índice de gastos na Saúde não passa de 5,8%.
Notou alguma semelhança entre os três Estados? É isso aí. Todos são administrados pela turma do PSDB.
E o Rio Grande do Norte está nessa lista, que contém ainda Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins.
O relatório do Ministério da Saúde foi produzido a partir da análise das prestações de contas de 2006 desses Estados.
Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul são os Estados onde se registra a maior distância entre gastos declarados e os considerados efetivos pela Saúde.
O governo de Minas informou despesas de R$ 2,172 bilhões no último ano do primeiro mandato do governador Aécio Neves (PSDB), quando, na verdade, segundo o relatório do MS, foram gastos apenas R$ 994 milhões.
Em São Paulo, no último ano de mandato do governador Geraldo Alckmim (PSDB), o Estado destinou 11,6% de sua receita à Saúde.
No Rio Grande do Sul da governadora Yeda Crusius (PSDB), o índice de gastos na Saúde não passa de 5,8%.
Notou alguma semelhança entre os três Estados? É isso aí. Todos são administrados pela turma do PSDB.
terça-feira, 10 de junho de 2008
A quadrilha tucana no Rio Grande do Sul
Em entrevista à Terra Magazine, a deputada federal Luciana Genro (PSOL) afirma, sem meias palavras, que há uma "quadrilha instalada no Palácio Piratini" - sede do governo gaúcho, administrado pela tucana Yeda Crusius.
O governo do PSDB gaúcho está sendo investigado pelo desvio de dinheiro público no Detran e no Banrisul. Apenas no Detran, foram desviados R$ 44 milhões. O esquema foi desmontado pela Operação Rodin, realizada pela Polícia Federal em novembro de 2007, que culminou na prisão do empresário tucano Lair Ferst.
A coisa ficou mais complicada para a governadora depois que o vice-governador Paulo Feijó (DEM) divulgou uma fita com a gravação de uma conversa entre ele e o então da Casa Civil do RS, Cézar Busatto (PPS), na qual Busatto admitiu o uso de estatais do governo gaúcho para financiar campanhas eleitorais.
Depois da divulgação da fita bomba, três nomes do primeiro escalão do governo gaúcho cairam: o próprio Cézar Busatto (ex-chefe da Casa Civil), Delson Martini (ex-secretário-geral de Governo) e Marcelo Cavalcante (ex-chefe do escritório do Estado em Brasília). Além deles, também caiu o coronel Nilson Bueno (ex-comandante-geral da Brigada Militar).
Segundo a Folha Online, o vice-governador Paulo Feijó afirmou que o empresário tucano Lair Ferst, um dos acusados de liderar o esquema de desvio de dinheiro no Detran gaúcho, atuou na arrecadação de dinheiro para a campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB) em 2006.
O PSOL gaúcho entrou nesta terça-feira (10) com um pedido de impeachment contra a governadora Yeda Crusius na Assembléia Legislativa.
Na entrevista à Terra Magazine, Luciana Genro disse que a governadora Yeda Crusius ganhou a eleição "usando recursos públicos de forma indevida" e defendeu o impeachment da tucana.
Leia a íntegra da entrevista:
Terra Magazine - O que especificamente motivou o PSOL a pedir o impeachment?
Luciana Genro - Fundamentalmente, a gravação entre o vice-governador e o então chefe da Casa Civil, Cézar Busatto. Ela demonstra que existe uma quadrilha instalada no Palácio Piratini que vem se utilizando de empresas públicas e cargos no governo para financiar suas campanhas eleitorais e seus partidos. A governadora veio a público para condenar a postura do vice-governador de ter revelado a gravação, mas não negou nenhuma das declarações de César Busatto.
Criticou a revelação, mas não o fato em si.
Exatamente. Ela demitiu secretários e dirigentes de empresas estatais, mas isso não é suficiente porque demonstra que ela foi eleita já com recursos desviados - o secretário diz isso na fala - e que os desvios continuaram ocorrendo neste governo com o conhecimento dela.
Como a senhora avalia essa crise?
Eu acho que é uma crise positiva, porque ela traz à tona aquilo que a maioria da população brasileira desconfiava, mas não tinha provas: esse esquema de financiamento dos partidos através de cargos, que foi revelado no esquema do "mensalão". Aqui no Rio Grande do Sul muita gente achava que os partidos agiam de forma diferente, então essa gravação nos dá uma oportunidade de fazer uma limpeza na política gaúcha.
Existe a possibilidade de trabalhar com o PT nesse processo de impeachment?
Existe. O PT já deu declarações apoiando o processo. Nós temos a expectativa de que o PT venha a apoiar ou apresentar outro pedido de impeachment e fazer uma mobilização conjunta na cidade.
A governadora Yeda Crusius disse que um pedido de impeachment seria uma tentativa de ganhar a eleição "no tapetão". Qual sua opinião a respeito?
Olha, "tapetão" é ganhar uma eleição usando recursos públicos de forma indevida. Nosso partido fez uma campanha eleitoral modesta, sem recurso nenhum, e certamente a desiguldade foi ainda maior por conta do dinheiro público desviado que a campanha dela recebeu.
Esse pedido de impeachment não pode acabar favorecendo o vice-governador?
Eu não estou muito interessada nas razões íntimas do vice-governador. Se ele fez isso para tentar assumir o governo, foi uma manobra muito arriscada porque a conversa com o Busatto revela que a própria eleição deles foi financiada com recursos irregulares. Nesse caso, o impeachment é para os dois e não só para o governador. Ele defendeu que se houvesse impeachment, pediria novas eleições.
Há um clima político propício na Assembléia para a aprovação do impeachment?
O escandâlo é muito grande e o parlamento gaúcho não pode se calar diante dessa situação. Acho que o vice-governador tem uma grande responsabilidade porque ele tem mais informações e documentos que podem fortalecer e tese do impeachment e podem inclusive constranger os cativos que hoje ainda sustentar a Yeda a votarem pelo impeachment. Nós vamos pressionar ao máximo para que outras revelações venham à tona e para que a população e os movimentos sociais atuem no sentido de tensionar o parlamento a tomar uma atitude diante da gravidade dessa situação.
O governo do PSDB gaúcho está sendo investigado pelo desvio de dinheiro público no Detran e no Banrisul. Apenas no Detran, foram desviados R$ 44 milhões. O esquema foi desmontado pela Operação Rodin, realizada pela Polícia Federal em novembro de 2007, que culminou na prisão do empresário tucano Lair Ferst.
A coisa ficou mais complicada para a governadora depois que o vice-governador Paulo Feijó (DEM) divulgou uma fita com a gravação de uma conversa entre ele e o então da Casa Civil do RS, Cézar Busatto (PPS), na qual Busatto admitiu o uso de estatais do governo gaúcho para financiar campanhas eleitorais.
Depois da divulgação da fita bomba, três nomes do primeiro escalão do governo gaúcho cairam: o próprio Cézar Busatto (ex-chefe da Casa Civil), Delson Martini (ex-secretário-geral de Governo) e Marcelo Cavalcante (ex-chefe do escritório do Estado em Brasília). Além deles, também caiu o coronel Nilson Bueno (ex-comandante-geral da Brigada Militar).
Segundo a Folha Online, o vice-governador Paulo Feijó afirmou que o empresário tucano Lair Ferst, um dos acusados de liderar o esquema de desvio de dinheiro no Detran gaúcho, atuou na arrecadação de dinheiro para a campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB) em 2006.
O PSOL gaúcho entrou nesta terça-feira (10) com um pedido de impeachment contra a governadora Yeda Crusius na Assembléia Legislativa.
Na entrevista à Terra Magazine, Luciana Genro disse que a governadora Yeda Crusius ganhou a eleição "usando recursos públicos de forma indevida" e defendeu o impeachment da tucana.
Leia a íntegra da entrevista:
Terra Magazine - O que especificamente motivou o PSOL a pedir o impeachment?
Luciana Genro - Fundamentalmente, a gravação entre o vice-governador e o então chefe da Casa Civil, Cézar Busatto. Ela demonstra que existe uma quadrilha instalada no Palácio Piratini que vem se utilizando de empresas públicas e cargos no governo para financiar suas campanhas eleitorais e seus partidos. A governadora veio a público para condenar a postura do vice-governador de ter revelado a gravação, mas não negou nenhuma das declarações de César Busatto.
Criticou a revelação, mas não o fato em si.
Exatamente. Ela demitiu secretários e dirigentes de empresas estatais, mas isso não é suficiente porque demonstra que ela foi eleita já com recursos desviados - o secretário diz isso na fala - e que os desvios continuaram ocorrendo neste governo com o conhecimento dela.
Como a senhora avalia essa crise?
Eu acho que é uma crise positiva, porque ela traz à tona aquilo que a maioria da população brasileira desconfiava, mas não tinha provas: esse esquema de financiamento dos partidos através de cargos, que foi revelado no esquema do "mensalão". Aqui no Rio Grande do Sul muita gente achava que os partidos agiam de forma diferente, então essa gravação nos dá uma oportunidade de fazer uma limpeza na política gaúcha.
Existe a possibilidade de trabalhar com o PT nesse processo de impeachment?
Existe. O PT já deu declarações apoiando o processo. Nós temos a expectativa de que o PT venha a apoiar ou apresentar outro pedido de impeachment e fazer uma mobilização conjunta na cidade.
A governadora Yeda Crusius disse que um pedido de impeachment seria uma tentativa de ganhar a eleição "no tapetão". Qual sua opinião a respeito?
Olha, "tapetão" é ganhar uma eleição usando recursos públicos de forma indevida. Nosso partido fez uma campanha eleitoral modesta, sem recurso nenhum, e certamente a desiguldade foi ainda maior por conta do dinheiro público desviado que a campanha dela recebeu.
Esse pedido de impeachment não pode acabar favorecendo o vice-governador?
Eu não estou muito interessada nas razões íntimas do vice-governador. Se ele fez isso para tentar assumir o governo, foi uma manobra muito arriscada porque a conversa com o Busatto revela que a própria eleição deles foi financiada com recursos irregulares. Nesse caso, o impeachment é para os dois e não só para o governador. Ele defendeu que se houvesse impeachment, pediria novas eleições.
Há um clima político propício na Assembléia para a aprovação do impeachment?
O escandâlo é muito grande e o parlamento gaúcho não pode se calar diante dessa situação. Acho que o vice-governador tem uma grande responsabilidade porque ele tem mais informações e documentos que podem fortalecer e tese do impeachment e podem inclusive constranger os cativos que hoje ainda sustentar a Yeda a votarem pelo impeachment. Nós vamos pressionar ao máximo para que outras revelações venham à tona e para que a população e os movimentos sociais atuem no sentido de tensionar o parlamento a tomar uma atitude diante da gravidade dessa situação.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
A favela
Thaisa Galvão pegou ar com um anúncio do governo federal na TV falando das obras de calçamento e saneamento na "Favela de Nossa Senhora da Apresentação".
Não sei por que essa besteira. Será que ela já botou os pés lá? Duvido. Caso conhecesse o local, não posaria de falsa moralista. A vida daqueles moradores é tão dura como a de um morador de qualquer favela do Rio de Janeiro ou São Paulo. Falta tudo: segurança, saúde, escolas, saneamento básico, áreas de lazer.
Mas a única favela que a jornalista deve conhecer é a Portelinha da novela "Duas Caras" da Rede Globo.
O nome disso é hipocrisia.
Não sei por que essa besteira. Será que ela já botou os pés lá? Duvido. Caso conhecesse o local, não posaria de falsa moralista. A vida daqueles moradores é tão dura como a de um morador de qualquer favela do Rio de Janeiro ou São Paulo. Falta tudo: segurança, saúde, escolas, saneamento básico, áreas de lazer.
Mas a única favela que a jornalista deve conhecer é a Portelinha da novela "Duas Caras" da Rede Globo.
O nome disso é hipocrisia.
Caern desiste de fazer 'cagada'
Deu na Tribuna do Norte de ontem (domingo, 8) que a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) mudou o projeto do emissário submarino de Ponta Negra e agora vai construir uma estação para tratar os esgotos antes de jogar a merda dos moradores da Zona Sul de Natal no mar.
O emissário, segundo a Caern, vai custar R$ 81 milhões. Isso mesmo: R$ 81 milhões para construir um canal que vai lançar merda ao mar.
O emissário, segundo a Caern, vai custar R$ 81 milhões. Isso mesmo: R$ 81 milhões para construir um canal que vai lançar merda ao mar.
domingo, 8 de junho de 2008
É muito provincianismo
A espetaculosa Marina Elali cantou hoje no Domingão do Faustão. Felizmente, liguei a TV na hora em que a moça tava indo embora.
Mas se o nobre leitor quiser saber mais sobre a participação da cantora no programa de Fausto Silva, então você não deve ser um leitor assíduo deste blog e tá aqui só de gaiato.
O seu lugar é no Blog de Thaisa Galvão, que não saiu de frente da televisão e ainda tirou várias fotos pra provar que " Marina Elali brilhou" no Faustão.
Provincianismo é pouco pra isso.
Mas se o nobre leitor quiser saber mais sobre a participação da cantora no programa de Fausto Silva, então você não deve ser um leitor assíduo deste blog e tá aqui só de gaiato.
O seu lugar é no Blog de Thaisa Galvão, que não saiu de frente da televisão e ainda tirou várias fotos pra provar que " Marina Elali brilhou" no Faustão.
Provincianismo é pouco pra isso.
Fora de órbita
Quase uma semana sem postar. O tempo não tem sido meu amigo. E hoje a chuva fez a Velox sair do ar o dia inteiro. Só depois das 22h consegui acessar a internet. Prometo tentar colocar as coisas em dia nesta semana.
Assinar:
Postagens (Atom)