"Eu vejo o futuro repetir o passado / Eu vejo um museu de grandes novidades...".
Cazuza, como todo artista, tinha a capacidade de estar à frente do seu tempo, a sensibilidade para perceber coisas que passam despercebidas aos demais e traduzir isso em poesia e música.
A idéia de que o futuro repete o passado e a vida se resume a um "museu de grandes novidades" parece perfeita para descrever essa profusão de escândalos políticos que estão vindo à tona.
A gente olha para tudo, lê as manchetes dos jornais e fica com aquela sensação de já ter visto esse filme antes.
Na belíssima canção "Belo Estranho Dia de Amanhã", Roberta Sá fala do dia quando "os políticos amanhecerão sem voz".
Mas enquanto esse dia não chega, a gente se contenta com o vídeoclipe da música:
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