segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Entrevista com organizadores da passeata anti-Lula
Vi no Blog do Luís Nassif. Créditos para Agrimaldo. Divirtam-se.
domingo, 12 de agosto de 2007
Economia do Terceiro Setor movimenta R$ 10 bilhões anualmente
O preço da responsabilidade social
De Edwin Carvalho no Diário de Natal/O Poti, hoje:
"Um dos setores que mais cresce e movimenta a economia do país está passando por um momento de reestruturação. Com mais de R$ 10 bilhões movimentados anualmente, segundo dados do Programa de Voluntários das Nações Unidas, o terceiro setor se vê diante do desafio de convencer empresas, cidadãos e agências de cooperação internacionais a doar dinheiro para um número cada vez maior de projetos sociais. No Rio Grande do Norte, as organizações não governamentais estão apostando na criatividade e em técnicas empresariais para sensibilizar os doadores e mobilizar recursos. Algumas contam, inclusive, com a consultoria de profissionais especializados nas áreas de gestão, marketing e até de telemarketing.
De acordo com a diretora executiva da ONG Resposta, Ana Paula Felizardo, uma das regras para se manter no cenário do terceiro setor é a diversificação das fontes financiadoras. Além de elaborar projetos para agências de cooperação e de buscar a captação de patrocínios e permutas junto a organizações privadas, a entidade, que atua na defesa da promoção dos direitos das crianças e adolescentes, oferece consultorias sobre promoção do turismo sustentável e de proteção de crianças para empresas que atuam nestas áreas.
Para arrecadar um volume de recursos que seja capaz de atender às demandas da organização, Ana Paula conta que também criou uma grife social e instalou um quiosque em um shopping da cidade, com roupas e produtos cujos valores das vendas são todos revertidos para os projetos sociais. “Buscamos várias formas de mobilizar recursos e a criação da grife foi uma saída. Os turistas são os nossos principais clientes e isso aponta para a necessidade de sensibilizar o consumidor local para contribuir com o consumo solidário”, destaca a diretora da Resposta.
Dados divulgados pela Associação Brasileira de ONGs (Abong) apontam que existem mais de 276 mil fundações e associações sem fins lucrativos no país, que juntas geram empregos para mais de 1,5 milhão de pessoas. A atividade cresceu nada menos que 157% somente entre os anos de 1995 e 2002, sendo responsável por aproximadamente 5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. No entanto, pouco mais de 8.600 são voltadas para o desenvolvimento e defesa de direitos, sendo enquadradas no perfil das ONGs. Vale destacar que há menos de dez anos este número era de aproximadamente 2.800 organizações, ou seja, o número de ONGs triplicou em menos de uma década.
No Rio Grande do Norte ainda não há um levantamento aprofundado que detalhe o número de organizações não governamentais existentes. Mas é visível o crescimento de entidades sem fins lucrativos. “Quando comecei a atuar como voluntária, havia poucas entidades e trabalhávamos com recursos que conseguíamos com os nossos amigos, através de bingos, festas e jantares beneficentes. Hoje, as ONGs se organizaram, contam com maior apoio da sociedade e dos empresários e conseguem fazer um trabalho de mobilização social, muitas vezes em parceria com outras instituições”, afirma a diretora do Conselho Fiscal do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC), Bernadete Lopes. A entidade presta atendimento a 195 crianças e seus familiares, oferecendo desde tratamento médico até medicamentos e transporte.
Outra estratégia comumente utilizada pelas ONGs para arrecadar dinheiro é o telemarketing. Na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Natal, por exemplo, 97% dos recursos da instituição são provenientes de doações da sociedade, a maior parte conseguida após contato telefônico. “Para fazer este trabalho de sensibilização, implantamos uma central de telemarketing, para conscientizar as pessoas sobre o trabalho da nossa instituição, que atende 560 crianças com algum tipo de deficiência”, explica a gerente de operação e captação de recursos da entidade, Rogéria Ortiz."
De Edwin Carvalho no Diário de Natal/O Poti, hoje:
"Um dos setores que mais cresce e movimenta a economia do país está passando por um momento de reestruturação. Com mais de R$ 10 bilhões movimentados anualmente, segundo dados do Programa de Voluntários das Nações Unidas, o terceiro setor se vê diante do desafio de convencer empresas, cidadãos e agências de cooperação internacionais a doar dinheiro para um número cada vez maior de projetos sociais. No Rio Grande do Norte, as organizações não governamentais estão apostando na criatividade e em técnicas empresariais para sensibilizar os doadores e mobilizar recursos. Algumas contam, inclusive, com a consultoria de profissionais especializados nas áreas de gestão, marketing e até de telemarketing.
De acordo com a diretora executiva da ONG Resposta, Ana Paula Felizardo, uma das regras para se manter no cenário do terceiro setor é a diversificação das fontes financiadoras. Além de elaborar projetos para agências de cooperação e de buscar a captação de patrocínios e permutas junto a organizações privadas, a entidade, que atua na defesa da promoção dos direitos das crianças e adolescentes, oferece consultorias sobre promoção do turismo sustentável e de proteção de crianças para empresas que atuam nestas áreas.
Para arrecadar um volume de recursos que seja capaz de atender às demandas da organização, Ana Paula conta que também criou uma grife social e instalou um quiosque em um shopping da cidade, com roupas e produtos cujos valores das vendas são todos revertidos para os projetos sociais. “Buscamos várias formas de mobilizar recursos e a criação da grife foi uma saída. Os turistas são os nossos principais clientes e isso aponta para a necessidade de sensibilizar o consumidor local para contribuir com o consumo solidário”, destaca a diretora da Resposta.
Dados divulgados pela Associação Brasileira de ONGs (Abong) apontam que existem mais de 276 mil fundações e associações sem fins lucrativos no país, que juntas geram empregos para mais de 1,5 milhão de pessoas. A atividade cresceu nada menos que 157% somente entre os anos de 1995 e 2002, sendo responsável por aproximadamente 5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. No entanto, pouco mais de 8.600 são voltadas para o desenvolvimento e defesa de direitos, sendo enquadradas no perfil das ONGs. Vale destacar que há menos de dez anos este número era de aproximadamente 2.800 organizações, ou seja, o número de ONGs triplicou em menos de uma década.
No Rio Grande do Norte ainda não há um levantamento aprofundado que detalhe o número de organizações não governamentais existentes. Mas é visível o crescimento de entidades sem fins lucrativos. “Quando comecei a atuar como voluntária, havia poucas entidades e trabalhávamos com recursos que conseguíamos com os nossos amigos, através de bingos, festas e jantares beneficentes. Hoje, as ONGs se organizaram, contam com maior apoio da sociedade e dos empresários e conseguem fazer um trabalho de mobilização social, muitas vezes em parceria com outras instituições”, afirma a diretora do Conselho Fiscal do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC), Bernadete Lopes. A entidade presta atendimento a 195 crianças e seus familiares, oferecendo desde tratamento médico até medicamentos e transporte.
Outra estratégia comumente utilizada pelas ONGs para arrecadar dinheiro é o telemarketing. Na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Natal, por exemplo, 97% dos recursos da instituição são provenientes de doações da sociedade, a maior parte conseguida após contato telefônico. “Para fazer este trabalho de sensibilização, implantamos uma central de telemarketing, para conscientizar as pessoas sobre o trabalho da nossa instituição, que atende 560 crianças com algum tipo de deficiência”, explica a gerente de operação e captação de recursos da entidade, Rogéria Ortiz."
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