terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Novo Jornal da Record

Record estréia "clone do JN"

Na última segunda 30, a Record estreiou a sua versão do "Jornal Nacional". O novo "Jornal da Record" é apresentado pela dupla de ex-globais Celso Freitas e Adriana Araújo. Eles substituem Boris Casoy, que não concordou com o projeto de "clonagem" e saiu da emissora no fim de 2005.

Em entrevista à Folha Online, Douglas Tavolaro, diretor de jornalismo da emissora, negou o projeto de clonagem. "A idéia não é fazer um clone do "Jornal Nacional". A gente quer ter um caminho próprio, com a cara da Record." Mas, em seguida, orgulha-se: "Montamos um time de jornalistas de primeira, todos da Globo. Entre produtores e editores, tiramos oito profissionais deles".

Qual será o caminho que o "JR" seguirá? Será que a "clonagem" do "JN" chegará também à linha editorial?

Boris Casoy se esforçava para conver o telespectador da sua imparcialidade (favas contadas, é claro!). Agora que não teremos mais que aturar os gritos de "isto é uma vergonha" do homem que deu uma "banana" no ar, vamos ver o que irão aprontar o casal de ex-platinados.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

Mulheres Negras protestam contra "JK"

Lideranças repudiam agressões às mulheres negras na TV

Lideranças de Mulheres Negras estarão em Brasília nesta quarta-feira (1º), para entregar às ministras Nilcéia Freire e Matilde Ribeiro um manifesto de repúdio às agressões sofridas pelas mulheres negras, na mini-série “JK”, apresentada pela Rede Globo de Televisão. O encontro acontecerá às 9h, no edifício sede da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres.

Várias entidades aderiram à causa, dentre elas estão o Núcleo de Estudantes Negras e Negros da UEFS, a Articulação Nacional de Ongs de Mulheres Negras Brasileiras e a Africanamente - Centro de Pesquisa, Resgate e Preservação de Tradições Afrodescendentes (RS).

Para as lideranças, a mini-série apresentou a mulher negra em cenas "agressivas e em constrangedora submissão ao homem branco", em cenas de estupro, violência doméstica e racismo.

"Até o momento não vimos manifestações de desacordo, repúdio ou um mero questionamento dos meios oficiais seja por parte do executivo federal, seja de parlamentares que nos representam na Câmara Federal e no Senado”, dizem.

Para as mulheres, “se não se manifestam discordando da degradação da honra e da imagem das mulheres negras, o silêncio é compreendido, indubitavelmente, como concordância”.

Fonte: Portal do PT