Escrevi ontem sobre o episódio da morte de uma mulher por febre amarela vacinal, provocada pela reação negativa à carga de vírus contida na medicação.
Ela estava internada no Hospital Geral de São Matheus, zona leste de São Paulo. Além disso, a mulher era funcionário do hospital.
O Rovai escreveu sobre o episódio no blog dele, no site da Revista Fórum. Ele revelou que a mulher se chamava Marizete Borges de Abreu e era enfermeira do hospital.
Para Rovai, a morte da enfermeira "é a prova mais cabal de que transformar suas posições políticas em terrorismo midiático é arriscado e execrável."
Pra se ter um exemplo desse terrorismo midiático com os casos de febre amarela, Rovai relembrou uma coluna de Eliane Cantanhêde na Folha de São Paulo, no dia 9 de janeiro.
"Catanhêde abriu seu texto alertando todo o brasileiro a se vacinar: “Com sua licença, vou usar este espaço para fazer um apelo para você que mora no Brasil, não importa onde: vacine-se contra a febre amarela! Não deixe para amanhã, depois, semana que vem... Vacine-se logo!”.
E aproveitou para terminá-lo mais do que politizando a coisa, sendo grosseira: “O fantasma da febre amarela, portanto, paira sobre o país como um alerta num momento crucial, para que a saúde e a educação sejam preservadas antes de tudo o mais. Senão, Lula, o aedes aegypti vem, pica e mata sabe-se lá quantos neste ano --e nos seguintes.”
A colunista ainda disse que desde 1942 a febre amarela era considerada extinta do Brasil. No dia 18 de janeiro repercuti o blog do Azenha onde essa afirmação canhestra foi absolutamente desmascarada."
Na sua coluna de hoje, Eliane falou sobre o seminário "A Via Progressista", realizado ontem em Paris. Nenhuma linha sobre a morte da enfermeira Marizete Borges de Abreu.
P.S. No "Jornal Hoje", a apresentadora disse que a reação negativa da enfermeira à vacina era uma "excessão".
Nenhum comentário:
Postar um comentário