A Folha de S. Paulo de hoje traz um artigo de MARIE-PIERRE POIRIER, representante do Unicef no Brasil, mostrando números positivos do programa "Selo Unicef Munícipio Aprovado".
Foram 1.179 municípios inscritos no programa. Esses municípios receberam acompanhamento e apoio durantes dois anos (2005-2006). No final desse prazo, foram avaliados, sendo que 192 deles receberam o Selo Unicef Município Aprovado.
Isso significa que esses municípios conseguiram avançar mais rápido, promovendo melhoras significativas nas condições de vida da população, principalmente para as crianças.
"A mortalidade infantil, por exemplo, caiu de 25,6 mortes para cada mil nascidos vivos, em 2003, para 21,9 por mil, em 2005. Ou seja, cerca de 2.000 crianças foram salvas -uma redução de 14,4%, mais que o dobro da queda da média nacional (6,2%) no período.
O atendimento pré-natal nesses municípios passou de 31,4% para 33,6%, resultando em mais 10 mil mulheres que receberam acompanhamento pré-natal.
Já a taxa de matrícula na pré-escola de crianças de quatro a seis anos aumentou de 56% para 63,5%, entre 2004 e 2006, e a distorção idade-série foi reduzida em 3,4%, tendo impacto no desempenho educacional de mais de 50 mil crianças e adolescentes.
Além disso, 170 novos conselhos municipais dos direitos da criança e do adolescente foram criados nesses municípios."
São iniciativas como essa que ajudarão a construir uma sociedade menos desigual. Não precisamos de "políticas de gabinete" que negligenciam "sabedoria, riquezas, cultura, tecnologia", como pontifica Marie-Pierre Poirier em seu artigo na Folha - a exemplo do que fez a Comissão de Constituição e Justiça do Senado ontem ao aprovar a redução da maioridade penal para 16 anos.
Foram 1.179 municípios inscritos no programa. Esses municípios receberam acompanhamento e apoio durantes dois anos (2005-2006). No final desse prazo, foram avaliados, sendo que 192 deles receberam o Selo Unicef Município Aprovado.
Isso significa que esses municípios conseguiram avançar mais rápido, promovendo melhoras significativas nas condições de vida da população, principalmente para as crianças.
"A mortalidade infantil, por exemplo, caiu de 25,6 mortes para cada mil nascidos vivos, em 2003, para 21,9 por mil, em 2005. Ou seja, cerca de 2.000 crianças foram salvas -uma redução de 14,4%, mais que o dobro da queda da média nacional (6,2%) no período.
O atendimento pré-natal nesses municípios passou de 31,4% para 33,6%, resultando em mais 10 mil mulheres que receberam acompanhamento pré-natal.
Já a taxa de matrícula na pré-escola de crianças de quatro a seis anos aumentou de 56% para 63,5%, entre 2004 e 2006, e a distorção idade-série foi reduzida em 3,4%, tendo impacto no desempenho educacional de mais de 50 mil crianças e adolescentes.
Além disso, 170 novos conselhos municipais dos direitos da criança e do adolescente foram criados nesses municípios."
São iniciativas como essa que ajudarão a construir uma sociedade menos desigual. Não precisamos de "políticas de gabinete" que negligenciam "sabedoria, riquezas, cultura, tecnologia", como pontifica Marie-Pierre Poirier em seu artigo na Folha - a exemplo do que fez a Comissão de Constituição e Justiça do Senado ontem ao aprovar a redução da maioridade penal para 16 anos.
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