O juiz de menores de Madri, Arturo Canalda, pedirá a proibição na imprensa espanhola do anúncio da grife Armani Júnior, em que duas meninas com aparência muito jovem são expostas, tendo uma delas traços orientais.Na opinião do magistrado, que tem entre outras funções o controle e a supervisão das entidades públicas no que diz respeito à infância, a propaganda "parece estimular o turismo sexual".
Segundo Canalda, o anúncio "é inadequado, está mal colocado e choca", já que as meninas "são muito jovens, estão com muito pouca roupa e não pertencem a nossa região (uma tem traços orientais)".
Por isso, o juiz solicitará "a retirada, assim como foi proibida a veiculação da propaganda da grife Dolce & Gabbana que colocava a mulher em uma posição de inferioridade".
Além disso, o magistrado destacou que, vendo o anúncio, "dificilmente se deduz que estejamos falando de roupa infantil", porque está em preto e branco, quando o normal seria que refletisse "as cores vivas" das roupas das crianças.
Em fevereiro deste ano, o Instituto da Mulher da Espanha pediu a proibição de um anúncio da grife Dolce & Gabanna, no qual um homem segurava uma mulher pelos pulsos que, deitada no chão, parecia resistir, enquanto outros três homens observavam a cena.
Outro lado
O grupo italiano de moda Giogio Armani divulgou um comunicado negando as acusações do juiz.
"Jamais teríamos imaginado que se pudesse ver qualquer malícia nesta imagem", afirma o grupo no comunicado.
Bem, veja a imagem e tire você mesmo as suas conclusões.
Com informações do portal G1
Um comentário:
Há séculos que existe uma acirrada disputa entre os espanhóis e norte-americanos, ontem foi a guerra e hoje é essa demonstração de civilidade, os espanhois querem parecer que são os melhores do mundo em tudo, se o código de transito dos americanos exige um triângulo de segurança no espanhol exigem dois.
No caso desse puritanismo sem sentido a intenção é impor dificuldade para vender facilidade. Com certeza daqui a pouco, essas crianças vão acabar posando de biquíni de praia mesmo.
Wilson Simão
Postar um comentário