Com informações do portal G1
"Os novos laudos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) sobre quatro frentes de escavações da Linha 4 (Amarela) do Metrô, na Zona Oeste de São Paulo, não autorizaram a retomada das obras, de responsabilidade do Consórcio Via Amarela - paralisadas, desde fevereiro, por determinação do Ministério Público Estadual.
Segundo o jornal "Folha de S. Paulo", os relatórios entregues nesta quinta-feira (29) recomendam que o Consórcio Via Amarela passe a se submeter a regras internacionais definidas por um instituto suiço, especializado nesse tipo de construção.
Ainda de acordo com o jornal, o Metrô afirma, em nota, que os laudos "estabelecem necessidade de demonstração de uma série de providências relacionadas à segurança da obra". A empresa não revelou, no entanto, quais medidas teriam de ser tomadas.
Os relatórios fazem parte do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre Consórcio, Metrô, Ministério Público e IPT.
O termo foi assinado em 15 de fevereiro e definiu regras para o prosseguimento das obras. Onze das 23 frentes de trabalho da obra estão paralisadas, em conseqüência da divulgação de supostas irregularidades na construção da Linha 4, que surgiram após o desabamento nas obras da Estação Pinheiros, no dia 12 de janeiro.
Os laudos entregues na quinta se referem a vistorias das frentes de obra Caxingui-Três Poderes, Três Poderes-Caxingui, Três Poderes-Butantã e Caxingui-Morumbi. Assim que o IPT entregar o laudo que garante a segurança do local da obras, será feita uma reunião com todos os envolvidos no TAC para decidir sobre a liberação.
O laudo do IPT sobre a movimentação do solo no entorno do desabamento, divulgado em 22 de março, indica que a região está estável e não há indícios que apontem para a ocorrência de novos deslizamentos. O documento serviu de base para que a Subprefeitura de Pinheiros, na Zona Oeste, autorizasse o retorno das famílias às casas da região."
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