Com informações da Folha Online
A Gol Linhas Aéreas, segunda maior companhia aérea brasileira, anunciou a compra do controle da Varig, empresa mais tradicional do setor aéreo, por US$ 275 milhões. Trata-se do maior negócio da aviação civil brasileira. A operação está sujeita à obtenção das aprovações das autoridades regulatórias, incluindo o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Segundo a Gol, o pagamento será feito com 10% de seu caixa (US$ 98 milhões) e com a entrega de cerca de 6,1 milhões de ações preferenciais emitidas, que representam aproximadamente 3% do total de papéis da companhia. O valor chegará a US$ 320 milhões com o compromisso da Gol de honrar R$ 100 milhões de debêntures (títulos de empresas) já emitidos pela VRG (nova Varig).
A compra da nova Varig (que continuará a atuar como marca independente) foi feita por meio de uma empresa chamada GTI S.A, uma subsidiária da Gol, o que evita riscos de contaminação dos passivos bilionários da antiga Varig, que tem dívidas trabalhistas, tributárias e previdenciárias.
Desde que arrematou a Varig em leilão, em julho do ano passado, a VarigLog sinaliza o objetivo de vender a companhia, tanto que demitiu funcionários e passou a operar com 17 aeronaves --só em dezembro a Nova Varig conseguiu autorização de vôo da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
A Gol pretende introduzir na Varig sua experiência de baixo custo e eficiência operacional, o que poderá inclusive reduzir tarifas aos consumidores, segundo o presidente da Gol, Constantino Júnior.
Segundo Constantino Júnior, as linhas internacionais da Varig serão mantidas, mas o número de destinos serão ampliados, mantendo a empresa com uma operação independente da Gol. "Cada uma com a sua vocação irá tentar atrair os seus clientes através da sua vocação", disse.
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