A edição de outubro da revista "Fórum" discute a história de Che Guevara, 40 anos depois do assassinato do líder revolucionário pela CIA na Bolívia.
Segundo a revista, o objetivo é lançar "um olhar além do mito, além da imagem", para tentar compreender o sentido do humanismo de Che.
No artigo "Che, além da imagem", Glauco Faria trata justamente do tema do humanismo de Che. Ele inicia o artigo questionando como é possível definir o humanismo de Che se, ao mesmo tempo, ele defendia a “morte impiedosa do opressor”. Para Glauco, essa é apenas uma "contradição aparente", freqüentemente manipulada e utilizada para tratar de Che como terrorista. Ele define o humanismo de Che como "humanismo revolucionário", aquele onde "a guerra empreendida pelo povo é a única resposta necessária e a única possível dos oprimidos contra os opressores que patrocinam a violência institucionalizada."
Este e outros aspectos envolvendo a vida e as idéias de Che são debatidos em dez páginas da revista. Imperdível.
Um comentário:
Muito bom que você deu voz ao contraponto do que publicou a Veja. Estou cansada destas revistas que não aprofundam, não exercitam o contraditóri, são manequeístas...escritas para atender os interesses dos anunciantes. Passei a observar o discurso conservador que está nas entranhas da Exame, a chamo da "caras" da economia... trata apenas de fofoca do mundo dos nengócios.
Tenho muitas idéias para comentar das suas postagens mas recolho-me porque nem tudo que penso devo dizer... em uma manhã de insanidade deixarei aflorar todas as letras e vou parir alguns contrapontos sobre a província de nosotros.
Beijos, querido!
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