Economistas divergem sobre vulnerabilidade do Brasil
A turbulência que atingiu o mercado financeiro ontem (segunda-feira, 17), causada pelo anúncio da venda do banco de investimentos Bear Stearns para o JP Morgan, por US$ 236 milhões, divide a opinião dos economistas sobre a vulnerabilidade do Brasil diante da possibilidade de uma recessão mundial.
Em entrevista à "Terra Magazine", o ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa, e a economista Maria da Conceição Tavares divergiram sobre a extenção da crise externa.
Para Lessa, o Brasil está tão vulnerável à crise quanto outros países. Essa vulnerabilidade se deve, principalmente, à política cambial brasileira que, segundo ele, "colocou o Brasil como um dominó no meio do caminho", e ao elevado patamar da taxa de juros do país.
Já Conceição Tavares afirma que "o Brasil é um dos menos ameaçados" pelo temor de uma recessão mundial. Para a economista, "a saúde do mercado interno brasileiro" vai blindar o país contra a crise que se avizinha.
Ela declarou que "a condição dos bancos americanos está cada vez pior", mas que não pode prever a duração da crise.
Enquanto isso, Míriam Leitão é só sorrisos na Globo. Quando acende a luz amarela da crise e a possibilidade desta atingir o Brasil, a comentarista não consegue esconder a alegria. Não é possível que o presidente Lula consiga sobreviver a uma recessão mundial, imagina ela.
Vai sonhando, vai sonhando...
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