O nível de emprego na indústria nacional expandiu-se 1% na passagem de agosto para setembro, em termos dessazonalizados. Foi a terceira taxa positiva consecutiva e a mais expressiva desde maio de 2004 (1,1%). Os dados constam da Pesquisa Industrial Mensal de Empregos e Salários divulgada há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Relativamente a setembro de 2006, o nível de emprego industrial também verificou elevação, de 2,8%. As contratações superaram as demissões em 11 das 14 áreas e em 12 dos 18 setores analisados. Por região, os melhores resultados couberam a São Paulo (alta de 4,4%), Paraná (4,8%) e Minas Gerais (2,7%).
Por ramo de atuação, os setores que se sobressaíram foram alimentos e bebidas, que ampliaram o contingente de trabalhadores em 4,2%, meios de transporte, onde houve acréscimo de 10,5% nas contratações, e máquinas e equipamentos, com elevação de 9,6%. Em sentido inverso, calçados e artigos de couro bem como madeira enxugaram seu quadro de pessoal em 9,3% e 6%, na ordem.
No terceiro trimestre, o emprego industrial ampliou-se em 2,3% frente aos três meses equivalentes do ano passado e marcou, assim, a maior taxa desde o primeiro trimestre de 2005, de 2,8%.
Nos primeiros nove meses de 2007, o nível de emprego na indústria nacional subiu 1,7% perante o mesmo intervalo de 2006. O resultado ficou próximo daquele observado no encerramento do ano de 2004 (1,8%), indicou o IBGE. Houve crescimento do quadro de empregados em 13 das 14 áreas pesquisadas e em 13 ramos.
Fonte: Valor Online
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