Da Folha de S. Paulo, hoje:
"Organizações não-governamentais que defendem os interesses de portadores do HIV prometem manifestações de apoio ao governo Luiz Inácio Lula da Silva hoje em razão da decisão de quebrar a patente do Efavirenz, mas não deixam de falar dos riscos e das necessidades após essas medidas.
Veriano Terto, coordenador-geral da Abia (Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS) e especialista em patentes, aponta o risco de retaliações como negativa de registro de novos remédios no Brasil, medida que já foi anunciada pelo laboratório Abbott contra a Tailândia, que também quebrou patentes.
Para ele, precisa ficar claro que o Brasil tomou uma medida legal na visão de vários especialistas do setor. "A medida do governo brasileiro apenas reforça o que disse a declaração de Doha da Organização Mundial do Comércio em 2001, que a defesa dos interesses comerciais não pode se sobrepor aos interesses da saúde pública."
Outra preocupação, a partir de agora, é com a garantia de recursos para sustentar a produção nacional. Mário Scheffer, ativista do Grupo Pela Vidda/ SP, afirma ainda que é hora de o governo pensar também em como produzir os sais, a substâncias ativas dos medicamentos."
"Organizações não-governamentais que defendem os interesses de portadores do HIV prometem manifestações de apoio ao governo Luiz Inácio Lula da Silva hoje em razão da decisão de quebrar a patente do Efavirenz, mas não deixam de falar dos riscos e das necessidades após essas medidas.
Veriano Terto, coordenador-geral da Abia (Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS) e especialista em patentes, aponta o risco de retaliações como negativa de registro de novos remédios no Brasil, medida que já foi anunciada pelo laboratório Abbott contra a Tailândia, que também quebrou patentes.
Para ele, precisa ficar claro que o Brasil tomou uma medida legal na visão de vários especialistas do setor. "A medida do governo brasileiro apenas reforça o que disse a declaração de Doha da Organização Mundial do Comércio em 2001, que a defesa dos interesses comerciais não pode se sobrepor aos interesses da saúde pública."
Outra preocupação, a partir de agora, é com a garantia de recursos para sustentar a produção nacional. Mário Scheffer, ativista do Grupo Pela Vidda/ SP, afirma ainda que é hora de o governo pensar também em como produzir os sais, a substâncias ativas dos medicamentos."
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