sábado, 21 de abril de 2007

Guerra conta a meia-entrada

Salas de cinema querem limitar venda de ingressos para estudantes

De acordo com o portal de notícias G1, a Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas (Feneec), que quer limitar a venda de meia-entrada a 30% do total de cada sessão.

Para Luiz Gonzaga De Luca, executivo da Kinoplex e vice-presidente da Feneec, "a meia-entrada é uma agressão".

Segundo o G1, os empresários do setor pretendem levar ao governo um pedido de reavaliação das leis municipais e estaduais que instituem a meia-entrada.

Além da limitação dos ingressos com o desconto, eles propõem que o benefício seja bancado pelo Estado por meio de subsídios para exibidores.

Aqui em Natal, o grupo Cinemark, que administra as salas de cinema do Shopping Midway Mall, já cria barreiras para a venda de ingressos a estudantes.

Alguém se lembra da "Lei Pio Marinheiro", que pretendia limitar a compra de passes estudantis e o número de viagens que os estudantes poderiam fazer por dia?

O ataque dos cinemas à meia-entrada usa a mesma desculpa das carteiras irregulares. É sempre assim: eles preferem caçar o direito de uma classe por causa da incompetência do poder público, que deveria fiscalizar a emissão dessas carteiras.

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