terça-feira, 11 de março de 2008

A revolta da máquina

Ontem à noite, meu computador deu um 'tilde' e eu fiquei numa situação 'escachapante' - tomei essa palavra emprestada da Sheyla Azevedo. Eu tinha uma listinha relativamente grande de coisas a fazer no computador, mas, apesar de dizerem que não existe isso de inteligência artificial, essas máquinas são sim muito voluntariosas e se revoltam na hora em que mais precisamos delas.

A tecnologia nos torna dependentes dela. Experimente passar um dia sem celular. Parece que você está desligado do mundo. Quando eu fico sem internet em casa, sinto-me desplugado de tudo. Aquele monitor de 17 polegadas é meu instrumento de trabalho, minha janela para o mundo e minha companhia nas noites de insônia.

Ainda não sei o que aconteceu com ele - o meu PC. Fico olhando para aqueles leds luminosos na esperança inútil de ser acometido por um lampejo de inspiração que me faça decifrar o insondável enigma daquela máquina.

O lampejo divino não veio e eu abandonei aquele pequeno Frankenstein lá no canto dele. Um dia, sei lá quando, aparece um cientista maluco e coloca de volta o parafuso perdido.

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