terça-feira, 11 de março de 2008

O fim da revolta

Não estou mais só. Meu PC, forçosamente, encerrou a greve e voltou a funcionar.

Ivan, o responsável pela façanha (para mim, que não entendo bulhufas disso, é sim uma façanha), disse que o problema é de memória - não minha, claro, mas do computador.

Eu pensei em deixá-lo de castigo por uns tempos (o computador, não o Ivan...), como fazia meu amigo de residência universitária, Henrique.

Quando o computador dava algum problema, Henrique o desmontava e deixava as peças expostas por alguns dias. A gente perguntava quando ele iria montar a máquina de novo e ele dizia que tava descontando a raiva que ela tinha lhe feito. Figuraça esse Henrique - Coiote para os mais próximos.

Mas meus planos de tortura não demoraram mais que cinco minutos pra ruir. Eu já confessei que essa máquina me fez absolutamente dependente dela. Ela é meu vinho, meu vício, desde o início, como dizia uma certa canção que não me lembro o nome agora.

Então é isso, vamos nessa e qualquer dia a gente se vê.

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