O censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que 73,8 % dos brasileiros são católicos - cerca de 125 milhões de pessoas.
Contrariando os dados do IBGE, o Vaticano irá divulgar nesta semana sua estimativa oficial para o número de católicos do Brasil. Para o Clero, há no Brasil 155,6 milhões de católicos - 84,5% da população. Os dados se referem ao ano de 2005.
De acordo com a Folha Online, o critério usado pelo Vaticano para calcular o tamanho do rebanho católico baseia-se exclusivamente no número de batizados - dados esses forncecidos pelas dioceses de todo mundo.
Resta perguntar: qual a confiabilidade desse levantamento e qual a sua base científica?
A Folha Online ouviu o secretário da Associação Italiana de Ateus, Raffaele Carcano, que disse duvidar da credibilidade das estatísticas da Santa Sé.
"Nós chegamos a analisar três anuários estatísticos seguidos, e verificamos que às vezes o número de batizados é arredondado, e em outras é maior do que o número de crianças que nasceram naquele ano", declarou ele à Folha.
Os números do Vaticano realmente são muito estranhos. Parecem feitos de encomenda para a vinda do Papa Bento 16 ao Brasil.
É sabido que há no país uma larga tendência ao sincretismo religioso e que, em muitos casos, as pessoas se declaram católicas muito mais por causa do "Efeito Gabriela" ("Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim...") do que por convicção de fé.
As "estatíscas" do Vaticano tentam esconder o crescimento vertiginoso do movimento evangélico no Brasil - principalmente da ala pentecostal desse movimento.
São números travestidos de oficialidade para enganar os desinformados.
Contrariando os dados do IBGE, o Vaticano irá divulgar nesta semana sua estimativa oficial para o número de católicos do Brasil. Para o Clero, há no Brasil 155,6 milhões de católicos - 84,5% da população. Os dados se referem ao ano de 2005.
De acordo com a Folha Online, o critério usado pelo Vaticano para calcular o tamanho do rebanho católico baseia-se exclusivamente no número de batizados - dados esses forncecidos pelas dioceses de todo mundo.
Resta perguntar: qual a confiabilidade desse levantamento e qual a sua base científica?
A Folha Online ouviu o secretário da Associação Italiana de Ateus, Raffaele Carcano, que disse duvidar da credibilidade das estatísticas da Santa Sé.
"Nós chegamos a analisar três anuários estatísticos seguidos, e verificamos que às vezes o número de batizados é arredondado, e em outras é maior do que o número de crianças que nasceram naquele ano", declarou ele à Folha.
Os números do Vaticano realmente são muito estranhos. Parecem feitos de encomenda para a vinda do Papa Bento 16 ao Brasil.
É sabido que há no país uma larga tendência ao sincretismo religioso e que, em muitos casos, as pessoas se declaram católicas muito mais por causa do "Efeito Gabriela" ("Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim...") do que por convicção de fé.
As "estatíscas" do Vaticano tentam esconder o crescimento vertiginoso do movimento evangélico no Brasil - principalmente da ala pentecostal desse movimento.
São números travestidos de oficialidade para enganar os desinformados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário