CNBB condena plebiscito sobre o aborto
Da Folha de S. Paulo, hoje:
"Ao anunciar a programação completa da visita do Papa Bento 16 ao Brasil, entre 9 e 13 de maio, o arcebispo de São Paulo e secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), d. Odilo Scherer, disse ontem que é contra um plebiscito para discutir a legalização do aborto.
"Colocar em plebiscito o direito de matar é um absurdo", afirmou. "Não gostaria que o meu direito de viver fosse posto à prova." D. Odilo disse que o Brasil não precisa "imitar tudo o que os outros países fazem", referindo-se à legalização do aborto em Portugal após a realização de um plebiscito. "Pessoas não nascidas são seres humanos inocentes e indefesos."
No último domingo, pesquisa Datafolha mostrou que 65% dos brasileiros são contra a ampliação da lei atual, que só permite a interrupção da gravidez em casos de estupro ou de risco de morte para a mãe.
Falando sobre a pesquisa, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou, em entrevista à Folha na última segunda, que a rejeição é resultado de um debate "ainda muito precário" sobre o assunto no país. No mês passado, após ser empossado, ele defendeu a realização de um plebiscito sobre o tema."
Da Folha de S. Paulo, hoje:
"Ao anunciar a programação completa da visita do Papa Bento 16 ao Brasil, entre 9 e 13 de maio, o arcebispo de São Paulo e secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), d. Odilo Scherer, disse ontem que é contra um plebiscito para discutir a legalização do aborto.
"Colocar em plebiscito o direito de matar é um absurdo", afirmou. "Não gostaria que o meu direito de viver fosse posto à prova." D. Odilo disse que o Brasil não precisa "imitar tudo o que os outros países fazem", referindo-se à legalização do aborto em Portugal após a realização de um plebiscito. "Pessoas não nascidas são seres humanos inocentes e indefesos."
No último domingo, pesquisa Datafolha mostrou que 65% dos brasileiros são contra a ampliação da lei atual, que só permite a interrupção da gravidez em casos de estupro ou de risco de morte para a mãe.
Falando sobre a pesquisa, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou, em entrevista à Folha na última segunda, que a rejeição é resultado de um debate "ainda muito precário" sobre o assunto no país. No mês passado, após ser empossado, ele defendeu a realização de um plebiscito sobre o tema."
Nenhum comentário:
Postar um comentário