No dia 31 de janeiro, a organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) divulgou um relatório sobre a violação de direitos humanos no mundo, no qual destacou "as condições subumanas, violência e superlotação que historicamente caracterizaram as prisões brasileiras".
A reportagem da Folha de São Paulo deste domingo, sobre a situação das cadeias de Contagem e Ouro Preto, em Minas Gerais, ilustram perfeitamente o que afirma o relatório da HRW.
O repórter João Carlos Magalhães esteve nas carceragens das duas cidades e relata um quadro pavoroso, de absoluto descaso com os direitos humanos: 50 homens (onde deveria haver apenas seis) dividindo um cubículo de 30 metros quadrados com baratas, ratos e lacraias.
Há também doentes com sarna, rubéola e ferimentos que "surgem do nada", como o homem que exibiu ao repórter, segundo descrição dele próprio, uma ferida de bordas arroxeadas e cheia de pus.
"Apenas alguns minutos foram suficientes para sentir o odor de suor, urina e fezes e verificar a situação de homens que nunca tomam banho de sol. Para caberem todos, é preciso ficar de pé o tempo todo. Quem se senta dorme em meio a ratos e lacraias. Histórias desumanas contadas pelos presos, como a de um homem espancado que teve o cadáver comido por ratos, são confirmadas por policiais. Não há médicos e o abandono chega ao extremo de o porteiro ser um dos próprios detentos, em regime semi-aberto", diz um trecho da reportagem.
Há fiações expostas e vazamentos nas celas. O risco de incêndio é grande. De acordo com a Folha, não havia extintores em condições de uso.
Os presos têm que dormir sentados e se revezam para ficar em pé. Eles contaram ao repórter do jornal que a comida, fornecida em marmitas, muitas vezes é estragada.
Ainda segundo o relato do repórter da Folha, "o ambiente úmido e o chão imundo -os esgotos estavam entupidos e o "banheiro" era um buraco no chão isolado por um saco de lixo estendido - abriram caminho para variadas infecções."
O secretário da Defesa Social de Minas, Maurício Campos Júnior, deu uma declaração cínica, dizendo que as cadeias mineiras passam por um "processo acelerado" de melhorias.
O governador Aécio Neves (PSDB) não se pronunciou.
A reportagem da Folha de São Paulo deste domingo, sobre a situação das cadeias de Contagem e Ouro Preto, em Minas Gerais, ilustram perfeitamente o que afirma o relatório da HRW.
O repórter João Carlos Magalhães esteve nas carceragens das duas cidades e relata um quadro pavoroso, de absoluto descaso com os direitos humanos: 50 homens (onde deveria haver apenas seis) dividindo um cubículo de 30 metros quadrados com baratas, ratos e lacraias.
Há também doentes com sarna, rubéola e ferimentos que "surgem do nada", como o homem que exibiu ao repórter, segundo descrição dele próprio, uma ferida de bordas arroxeadas e cheia de pus.
"Apenas alguns minutos foram suficientes para sentir o odor de suor, urina e fezes e verificar a situação de homens que nunca tomam banho de sol. Para caberem todos, é preciso ficar de pé o tempo todo. Quem se senta dorme em meio a ratos e lacraias. Histórias desumanas contadas pelos presos, como a de um homem espancado que teve o cadáver comido por ratos, são confirmadas por policiais. Não há médicos e o abandono chega ao extremo de o porteiro ser um dos próprios detentos, em regime semi-aberto", diz um trecho da reportagem.
Há fiações expostas e vazamentos nas celas. O risco de incêndio é grande. De acordo com a Folha, não havia extintores em condições de uso.
Os presos têm que dormir sentados e se revezam para ficar em pé. Eles contaram ao repórter do jornal que a comida, fornecida em marmitas, muitas vezes é estragada.
Ainda segundo o relato do repórter da Folha, "o ambiente úmido e o chão imundo -os esgotos estavam entupidos e o "banheiro" era um buraco no chão isolado por um saco de lixo estendido - abriram caminho para variadas infecções."
O secretário da Defesa Social de Minas, Maurício Campos Júnior, deu uma declaração cínica, dizendo que as cadeias mineiras passam por um "processo acelerado" de melhorias.
O governador Aécio Neves (PSDB) não se pronunciou.
Um comentário:
Sinto o cheiro de "queima" no ar. Vão torrar o Aécio, até chegar as "plenárias" que não existem no PSDB e aí, FHC e sua pequena, mas pesada tropa de choque coloca Serra na disputa presidencial. E fica tudo em casa, quer dizer, em São Paulo, uma vez que Aécio tem o defeito irreparável de não ser paulista.
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