quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

Fórum Social Mundial 2006, Policêntrico

Esquerda desfila pelas ruas de Caracas

Marcha de abertura do sexto Fórum Social Mundial faz valer a máxima de que a rua é o lugar das massas - e da esquerda. Cerca de 20 mil pessoas tomaram as ruas de Caracas contra a guerra e o imperialismo.

A esquerda se apresentou às ruas de Caracas para abrir oficialmente a sexta edição do Fórum Social Mundial, na tarde desta terça-feira (24). Compacta em relação aos eventos anteriores, mas bastante efetiva, cerca de 20 mil pessoas manifestaram, com muita energia, descontentamento e insatisfação contra a guerra e o atual modelo neoliberal. Grande parte dos participantes não poupou esforços para gritar, principalmente contra o capitalismo. Muitos se apresentavam de maneira simbólica, apaixonada e descontraída, enrolados em bandeiras vermelhas da antiga União Soviética ou empunhando réplicas de facões, figuras tradicionais da luta no campo.

Defensores do meio ambiente, do direito das minorias, sindicalistas, feministas e militantes da comunicação comunitária, entre outros, deram um caráter de diversidade à manifestação, que foi ganhando volume e as vias da capital Venezuelana até chegar no Passeo los Próceres, onde uma série de concertos de música popular aguardava os manifestantes.

A marcha de abertura também marcou o início das 2.200 atividades oficiais do sexto Fórum Social Mundial, que começam hoje, em vários pontos da cidade.

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