sábado, 24 de janeiro de 2009

A farsa do grampo no STF

Vocês devem se lembrar da celeuma criada no ano passado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que levantou a lebre - imediatamente comprada pelo PIG - de que havia sido grampeado pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante as investigações da Operação Satiagraha da Polícia Federal.

A Folha de São Paulo de hoje traz a notícia de que a perícia da PF realizada nos computadores de investigadores da Operação Satiagraha não revelou a existência de nenhum grampo.

Leia a notícia:

Perícia descarta prova de suposto grampo no STF

A perícia nos documentos e computadores apreendidos nas casas de investigadores da Operação Satiagraha não revelou nenhuma evidência ou prova que ajudasse na elucidação do suposto grampo contra o presidente do STF, Gilmar Mendes.

A análise desse material era a última esperança dos delegados Rômulo Berredo e Wiliam Morad para o desfecho da investigação, que está parada há quase dois meses, não identificou o áudio nem o suposto autor da gravação e que, por isso, deverá ser arquivada nos próximos dias.

Atualmente o inquérito está na Justiça, que analisa pedido de prorrogação solicitado pelos policiais federais.

A investigação ganhou sobrevida em novembro, quando a PF apreendeu material na casa de investigadores da Satiagraha, incluindo Protógenes Queiroz.

Apesar de ter objetivos distintos, houve compartilhamento de provas entre as investigações. A que está em São Paulo apura o vazamento de dados da Satiagraha. Em Brasília, os delegados que apuram o suposto grampo no STF aguardam perícias telefônicas. No entanto, segundo a Folha apurou, os investigadores já sabem que nenhuma gravação foi feita.

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