Cinco minutos. Eu não sabia quanto vale cinco minutos. Hoje fiquei sabendo.
Cinco minutos foi o tempo que me atrasei para uma prova de uma seleção na UERN (Universidade Estadual do RN).
A prova estava marcada para 14 horas. O edital mandava chegar às 13h50.
Saí cedo de casa. O 63 (Felipe Camarão/Campus) não demorou a passar. Em pouco tempo, desci na estação de transferência do centro administrativo. Mas lá, o outro ônibus demorou demais.
Resultado? Cinco minutos.
Cheguei às 13h55 na Uern - só cinco minutos.
Tentei, em vão, sensibilizar os funcionários da universidade. Ninguém estava nem aí. Pareciam treinados para serem frios.
O sol estava caprichosamente escaldante.
E eu lá do lado de fora, com as duas mãos apoiadas no portão, sem acreditar que aquilo estava acontecendo - mas estava.
Fazer o quê?
Saí de lá puto da vida, puto comigo mesmo, puto com aquela droga de ônibus que demorou a passar.
Mas é isso aí. Cinco minutos fez toda a diferença.
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