segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

P.S. Eu Te Amo




Sexta-feira passada fui ao cinema. Assisti "P.S. Eu te amo".

É um filme dolorosamente lindo.

Holly (Hilary Swank) e Gerry (Gerard Butler) são um casal apaixonado, mas vivem às turras. A grana é curta e eles não podem ter o filho que tanto desejam.

O destino resolve pregar uma daquelas peças de mau gosto e Gerry morre com um tumor no cérebro. A vida de Holly desaba e a nossa mocinha entra numa espiral de dor e desassossêgo.

No dia do seu aniversário, quando sua mãe e as duas melhores amigas vão vistá-la, ela descobre que Gerry havia deixado uma série de cartas de amor para ajudá-la em sua ausência.

As cartas amenizam o sofrimento da perda, porque é como se Gerry ainda estive ali por perto. Mas, ao mesmo tempo, esse é um exercício doloroso, porque cada carta remete a um momento vivido, a uma época feliz que não voltará mais. Afinal, apesar das cartas, Gerry foi embora para sempre.

O filme é repleto de clichês, situações previsíveis e muita água com açúcar. Mesmo assim eu adorei. Esse tema da perda, lidar com a ausência de alguém que amamos, essa saudade que parece do tamanho de uma galáxia desconhecida, tudo isso é partilhado por todos nós. Não há como não se comover com a dor de Holly.

Eu sei que é cinema, que os sentimentos são exacerbados pra provocar justamente essa comoção nas pessoas e que isso é um mergulho fora da realidade. Mas acho que uma saidinha da realidade de vez em quando faz bem.
Às vezes eu preciso me desplugar de tudo, pra depois voltar e poder levar essa vidinha cotidiana, com meus moinhos de vento.

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