Este é ano de eleições municipais. O assunto, com toda certeza, vai dominar a pauta midiática daqui pra frente. Os articulistas dos grandes jornais começaram a fazer suas previsões e projeções para a batalha de outubro.
Alguns dizem que 2008 será um teste para 2010, quando teremos eleições presidenciais. Outros não enxergam nenhuma relação entre os dois pleitos.
Eliane Cantanhêde, minha anta preferida da Folha, escreveu na "Pensata" da Folha Online que as eleições dete ano serão "um teste de força dos dois principais partidos [PT e PSDB], além de uma ocupação de espaços eleitorais que poderão ser bastante úteis na partida decisiva, em 2010."
Melchiades Filho, na Folha de hoje, diz que "Arrisca-se a quebrar a cara quem projeta efeitos das eleições municipais sobre a sucessão presidencial."
Um rápido olhar para as últimas eleições dá razão a Melchiades. Mas eleição nem sempre é uma equação simples. Há muitas variáveis difíceis de se prever e que podem interferir no processo, mudando definitivamente o rumo das coisas.
E enquanto esperamos outubro chegar, o melhor é nos divertirmos com a briga de ego dos analistas políticos. Cada um que quer ter mais razão do que o outro. No final, dá até pra brincar de jogo dos sete erros.
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