quarta-feira, 16 de abril de 2008

Na Câmara

Bancada do PSB quer que Wilma assuma comando da sucessão em Natal

O blog disse ontem que o prefeito Carlos Eduardo (PSB) deu um sonoro "não" ao deputado federal Rogério Marinho (PSB) e deixou claro que não vai apoiar sua candidatura. A informação foi passada por uma fonte que soube do "não" do prefeito pelo próprio Rogério Marinho.

Não adiantou nada a governadora Wilma de Faria (PSB) pressionar o prefeito para assumir a candidatura de Rogério Marinho. Carlos saiu da reunião que teve com Wilma e com o vice-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), segunda-feira (dia 14) à noite, dizendo a mesma coisa, que não tem candidato ainda e que só anuncia apoio a alguém em maio.

Carlos voou para Brasília para participar da "Marcha dos Prefeitos" e para conversar com a deputada federal Fátima Bezerra (PT) e com o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB).

Na volta, Carlos deverá anunciar seu apoio à candidatura da secretária de Planejamento Virgínia Ferreira (PT). O PMDB deverá indicar o vereador Hermano Morais para vice.

A bancada do PSB na Câmara Municipal de Natal, percebendo que Carlos Eduardo não vai apoiar Rogério Marinho de jeito nenhum, se reuniu ontem e deu uma entrevista coletiva pedindo que a governadora Wilma de Faria assuma o comando da sucessão em Natal e oficialize seu apoio à candidatura de Rogério, isolando Carlos Eduardo.

A rebelião pessebista na CMN confirma a informação dada pelo blog sobre o "não" de Carlos Eduardo a Rogério Marinho. Os vereadores sabem que não podem contar com o apoio do prefeito ao candidato deles.

A única possibilidade de Carlos Eduardo aderir à candidatura de Rogério Marinho é numa composição entre PSB, PT e PMDB, mas essa tríplice aliança é improvável porque o PT ou o PMDB teria que ficar de fora da formação da chapa majoritária.

Os vereadores deram a última cartada para tentar salvar a candidatura de Rogério. Há rumores de que, sem contar com Carlos Eduardo, a governadora pode optar pela candidatura de Micarla de Sousa (PV), hipótese rechaçada pela bancada dos 'socialistas'.

Há muitos cenários possíveis, muita especulação e quase nenhuma certeza ainda. Tudo pode acontecer. Façam suas apostas.

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