O dia hoje foi curto e corrido. Acordei tarde porque fiquei assistindo um filme até às 3h da manhã. O filme era "Má Educação", do diretor espanhol Pedro Almodóvar.
Eu o classificaria como um filme impactante, para dizer o mínimo. É Almodóvar em plena forma e Gael Garcia Bernal mostrando por que é um dos atores mais promissores da atualidade.
Mas, para mim, o melhor filme de Almodóvar continua sendo "Fale com Ela", verdadeira obra-prima cinematográfica.
Mas deixemos os filmes, por ora, pra lá...
À tarde, tive compromissos de trabalho. Meu gravador me deixou na mão e resolveu descarregar no meio de uma entrevista. Acontece com os melhores e os piores jornalistas.
À noite, mais afazeres que me deixaram longe das notícias e sem poder postar.
Escrevo agora quando já são 23h20. Li algumas coisas que gostaria de comentar, mas o cansaço físico está vencendo minha mente.
[Pausa... vou tomar meia taça de vinho e volto em alguns minutos]
Voltei. Já passa da meia noite. Demorei mais que o previsto porque estava assistindo a minissérie "Queridos Amigos".
Eu dizia antes que havia lido algumas notícias que desejaria comentar.
A primeira é o discurso que o candidato do Partido Republicano à Presidência dos EUA, o senador John McCain, fez em Los Angeles.
McCain defendeu a entrada do Brasil e da Índia no G8 (grupo que reúne os sete países mais ricos do mundo e a Rússia) e a saída da Rússia.
O candidato republicano chamou a Rússia de "revanchista" e disse que o destino dos EUA dependia do destino da América Latina.
A outra notícia é sobre a CPMI dos Cartões Corporativos. Parece que teve bate-boca na sessão desta quarta-feira e, só pra variar, o senador tucano Arhur Virgílio (AM) posou de valentão.
Por falar em cartões corporativos, o ex-presidente FHC "autorizou" a divulgação dos seus gastos e da sua esposa, Ruth Cardoso, referentes ao período em que ele ocupou o Palácio do Planalto.
É um farsante esse FHC. Ele pode "autorizar" quantas vezes quiser, mas isso não depende da vontade dele. A lei proíbe a divulgação desses dados por considerá-los sigilosos e importantes para a segurança do presidente e da sua família.
FHC "autorizou" a divulgação dos seus gastos porque sabe que isso não pode e não vai ser feito. Até o STF (Supremo Tribunal Federal) já se manifestou sobre o assunto.
A terceira notícia é sobre a epidemia de dengue no município do Rio de Janeiro. O prefeito César Maia (DEM), que andava longe dos holofotes midiáticos, deu as caras e negou a existência de uma epidemia.
A Folha de quarta-feira trouxe uma matéria informando que o Estado e Prefeitura reduziram os gastos para combate e prevenção da dengue nos últimos anos.
No Estado, as verbas passaram de de R$ 39,5 milhões (valores atualizados) em 2007 para R$ 20,3 milhões em 2008.
Na Prefeitura, os valores aplicados no controle da dengue passaram, segundo o jornal, de R$ 48,2 milhões (2003) para R$ 23,9 milhões (2006), em valores atualizados.
E agora, César? Vai dizer o quê?!
Finalmente, meu último comentário desse post é sobre a coluna de Eliane Cantanhêde na Folha de terça-feira.
Eliane foi a colunista que disse aos quatro cantos que havia uma epidemia de febre amarela no Brasil, contribuindo para a desinformação e ajudando a disseminar o pânico entre a população.
Pois em sua coluna, ela teve a desfaçatez de dizer a mídia prestou um grande serviço ao país.
"A mídia teve um papel fundamental ao alertar a população para o aumento da incidência da febre amarela, seus riscos, o combate ao mosquito e a vacinação. Nunca vai se saber quantas centenas de vidas foram salvas neste país pela ação diligente de jornais, rádios, TVs", escreveu.
Ai, ai, ai... essa moça tem algum problema.
No Blog do Mello, fiquei sabendo que Eliane é casada com o marqueteiro do tucano Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo.
Deixo que vocês tirem suas conclusões...
Por mi mim chega. Eu agora vou ler alguns sonetos de amor de Neruda e depois dormir.
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