O Governo Federal vai investir R$ 2,5 bilhões em obras de saneamento, urbanização de favelas e construção de moradias para a população de baixa renda em 2008. Obras essas que vão melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros.
A "Folha de São Paulo" é contra as obras porque elas têm "potencial para influenciar o eleitor".
Num primeiro momento, o leitor tem a impressão que o zelo da Folha é em relação às eleições deste ano. O jornal estaria preocupado com a igualdade de condições da disputa de outubro próximo.
Mas, na verdade, a Folha deixa escapar mais adiante que sua preocupação (ou temor?) é mesmo com 2010, quando haverá eleição para presidente da República.
O jornal afirma que todos os grandes centros urbanos, "nos quais o resultado da disputa [das eleições para prefeito] tem mais peso nas negociações para a sucessão presidencial em 2010", foram incluídos na lista de obras prioritárias do PAC.
No total, o Governo Federal, através de um decreto do presidente Lula, elencou 1.771 obras prioritárias em mais de mil municípios - na maioria, cidades pequenas e, portanto, com reduzido impacto eleitoral.
A manchete da Folha, porém, afirma que são apenas 158 cidades privilegiadas e destaca, na matéria, os grandes centros urbanos que foram contemplados, como Fortaleza e Salvador.
O jornal sublinha que dos "10 municípios mais beneficiados, 7 têm prefeitos de partidos aliados ao Planalto." O governo, dessa forma, estaria jogando a favor dos aliados.
Mesmo admitindo que a maior parte dos recursos vai para cidades governadas pela oposição, como São Paulo e Rio de Janeiro, cujos prefeitos são do oposicionista DEM, o jornal diz que são cidades que têm importância "nas estratégias de votos das eleições de 2010."
A Folha afirma que o governo "driblou" a legislação eleitoral, que proíbe "repasses de recursos federais para obras novas [grifo meu] nos três meses que antecedem a escolha dos prefeitos".
Note que a própria Folha afirma que legislação proíbe repasses para obras novas.
Mais abaixo, o jornal cai em contradição ao dizer que as obras listadas como prioritárias pelo Governo Federal já estavam contratadas:
"O Ministério das Cidades listou 158 municípios com obras contratadas [grifo meu] de habitação, de urbanização de favelas, de abastecimento de água e de esgotamento sanitário."
Afinal, se as obras já estavam contratadas, como admite o jornal, cadê o problema?
A quem interessa essa tentativa de impedir a realização dessas obras, essenciais para milhões de pessoas, associando-as apenas à disputa eleitoral?
A "Folha de São Paulo" é contra as obras porque elas têm "potencial para influenciar o eleitor".
Num primeiro momento, o leitor tem a impressão que o zelo da Folha é em relação às eleições deste ano. O jornal estaria preocupado com a igualdade de condições da disputa de outubro próximo.
Mas, na verdade, a Folha deixa escapar mais adiante que sua preocupação (ou temor?) é mesmo com 2010, quando haverá eleição para presidente da República.
O jornal afirma que todos os grandes centros urbanos, "nos quais o resultado da disputa [das eleições para prefeito] tem mais peso nas negociações para a sucessão presidencial em 2010", foram incluídos na lista de obras prioritárias do PAC.
No total, o Governo Federal, através de um decreto do presidente Lula, elencou 1.771 obras prioritárias em mais de mil municípios - na maioria, cidades pequenas e, portanto, com reduzido impacto eleitoral.
A manchete da Folha, porém, afirma que são apenas 158 cidades privilegiadas e destaca, na matéria, os grandes centros urbanos que foram contemplados, como Fortaleza e Salvador.
O jornal sublinha que dos "10 municípios mais beneficiados, 7 têm prefeitos de partidos aliados ao Planalto." O governo, dessa forma, estaria jogando a favor dos aliados.
Mesmo admitindo que a maior parte dos recursos vai para cidades governadas pela oposição, como São Paulo e Rio de Janeiro, cujos prefeitos são do oposicionista DEM, o jornal diz que são cidades que têm importância "nas estratégias de votos das eleições de 2010."
A Folha afirma que o governo "driblou" a legislação eleitoral, que proíbe "repasses de recursos federais para obras novas [grifo meu] nos três meses que antecedem a escolha dos prefeitos".
Note que a própria Folha afirma que legislação proíbe repasses para obras novas.
Mais abaixo, o jornal cai em contradição ao dizer que as obras listadas como prioritárias pelo Governo Federal já estavam contratadas:
"O Ministério das Cidades listou 158 municípios com obras contratadas [grifo meu] de habitação, de urbanização de favelas, de abastecimento de água e de esgotamento sanitário."
Afinal, se as obras já estavam contratadas, como admite o jornal, cadê o problema?
A quem interessa essa tentativa de impedir a realização dessas obras, essenciais para milhões de pessoas, associando-as apenas à disputa eleitoral?
Um comentário:
Caro Alisson,
Belo trabalho.
Porque não envia para o ombudsman da Folha?
Não mudar muito, mas ele vai publicizar isso.
Ele é bonzinho.
É única coisa que ainda leio na Folha!!!
Abraço e bom domingo!!!
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