Governo define medidas contra o desmatamento
Encontrar uma saída para frear o desmatamento da Amazônia. Esse foi o objetivo da reunião de emergência convocada pelo presidente Lula, nesta quinta-feira, em Brasília, que contou também com a participação dos ministros Marina Silva (Meio Ambiente), Reinhold Stephanes (Agricultura) e Nelson Jobim (Defesa).
Depois da reunião, a ministra Marina Silva anunciou um conjunto de medidas que o governo pretende colocar em prática.
De acordo com "O Globo Online", as medidas incluem o envio de uma força-tarefa à região, para reforçar a atuação da Polícia federal; a abertura de 13 postos de fiscalização em fevereiro; e a ampliação do número de agentes no combate aos crimes ambientais - serão enviados mais 780 servidores da PF, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança, Ibama, Incra e Funai.
Estão bloqueados os financiamentos dos bancos federais para atividades que gerem desmatamento e para produtores autuados por derrubadas ilegais. O bloqueio inclui as linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
O governo elegeu 36 municípios onde a situação é mais crítica e, portanto, requer mais atenção. Nesses locais estão suspensas as autorizações para corte de árvores.
Na quarta-feira, o sistema de detecção do desmatamento em tempo real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou um relatório com os primeiros dados do desmatamento na Amazônia.
O levantamento apontou um desmatamento na região amazônica de 3.235 km² entre agosto e dezembro de 2007.
A estimativa, porém, é que o desmatamento real seja muito maior, atingindo o dobro dos dados preliminares, que, por ser em tempo real, registra apenas parte do que foi desmatado.
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