A deputada Micarla de Sousa foi a entrevistada de hoje no Repórter 98.
Pelo menos em tese era para ser uma entrevista.
O apresentador do jornal, Robson Carvalho, começou perguntando o porquê do apelido de borboleta que identifica Micarla de Sousa.
Em seguida, ele entrou no assunto do momento da política natalense - a possível saída da deputada do Partido Verde, presidido por Micarla aqui no Rio Grande do Norte.
Foi aí que a coisa desandou. Robson, ao invés de entrevistar e deixar a entrevistada responder, falou mais que a própria Micarla, fazendo conjecturas e traçando cenários o tempo todo, sendo repetitivo com a finalidade única de conseguir alguma declaração enviesada para ser manchete dos jornais de amanhã.
Evidentemente, faz parte do trabalho do jornalista tentar extrair o máximo do seu entrevistado. Mas falar sem parar, igual a papagaio de pirata, não ajuda.
Micarla disse que está passando por um momento de insegurança, mas afirmou que não acredita em teorias da conspiração que visariam tirá-la do comando do PV no RN. Ela também comentou que, no momento, não pensa em mudar de sigla.
Mas deixou uma brecha: "Amanhã é um dia bombástico. Amanhã é outro dia". A menção do "dia bombástico" é uma referência ao 11 de setembro de 2001, quando os aviões comandados por terroristas islâmicos atingiram as torres gêmeas de Nova Iorque, matando milhares de pessoas.
Micarla estaria preparando alguma supresa para os natalenses?
Atenção, colegas jornalistas que transitam pela fofolítica, façam suas apostas!
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