sábado, 5 de abril de 2008

Enquanto olho o mar pela janela

Veja só
sorte, amor
você me desarmou
Fui ver o mar
o céu nublou
a paisagem que era sol
em céu cinza se tornou
De repente,
canções sem refrão
vão saindo assim espremidinhas entre os lábios meus
Os olhos desviam pra longe
e o vento me leva
nada parece ter sentido agora
tudo fica assim assustadoramente estático
o tempo é só o tempo
e eu, prisioneiro de não sei o quê...

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