De acordo com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), a Islândia superou a Noruega e é a nova campeã do mundo em IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). No site Conciência.Net, encontrei um artigo falando sobre as razões que tornaram a pequena ilha no Atlântico Norte a número 1 em desenvolvimento humano.
O país, conhecido como "Terra do Gelo", tem 312.851 habitantes distribuídos em 103 quilômetros quadrados (pouco mais que a área de Pernambuco).
Em relação à economia, a Islândia tem o 126º PIB (Produto Interno Bruto) do mundo. O país depende da indústria pesqueira, que responde por 70% das exportações.
Apesar de não ser uma potência econômica mundial, a situação se inverte quando analisamos seus índices sociais.
Os gastos com saúde equivalem a 8,3% do PIB — bem mais que a iniciativa privada (1,6%) e quase o dobro do Brasil (4,8%), como mostram os dados do relatório do PNUD.
Os gastos são feitos com eficiência. A expectativa de vida é a terceira maior do mundo: 81,5 anos, só atrás de Japão e Hong Kong. Entre os homens, os islandeses são os que mais vivem (79,9 anos). A taxa de mortalidade infantil é a menor do planeta (2 mortes para cada mil nascimentos).
Os investimentos públicos em educação correspondem a 8,1% do PIB, a oitava maior proporção do mundo, só superada por outras ilhas — incluindo a campeã Cuba (9,8%) —, por Iêmen (9,6%) e Dinamarca (8,5%). O relatório aponta que os gastos do governo são aplicados sobretudo nos estágios iniciais: 40% vai para o pré-primário e o primário, 35% para o secundário e 19% para o ensino superior.
No país gelado, o analfabetismo beira zero, a taxa bruta de matrícula é de 99% no ensino primário e 88% no secundário. Não há evasão no ciclo escolar inicial: 100% das crianças que entram na primeira série chegam à quinta.
O curioso é que a Islândia não tem Forças Armadas e, como conseqüência, gasta-se muito pouco com armamentos.
A taxa de desemprego é de 2,9%, a menor da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, entidade internacional de 30 países comprometidos com os princípios da economia de livre mercado).
Em tempo
O senador Eduardo Sulicy (PT-SP) foi à Islândia conhecer o programa de renda mínima que o país instituiu para seus cidadãos. Suplicy vem lutando há anos para que o programa seja implantado no Brasil. Pelo projeto, cada brasileiro teria direito a uma chamada renda básica de cidadania. O projeto foi aprovado e sancionado pelo preidente Lula, mas não há previsão de quando entrará em vigor.
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