A revista Carta Capital desta semana trata da briga entre Globo e Record pela liderança da audiência na televisão brasileira.
Nenhuma novidade.
Há muito tempo a Record já havia anunciado a sua disposição (R$) de enfrentar a liderança global.
Paulo Henrique Amorim comemora a empreitada da Record - rede da qual ele é repórter e apresentador: "A liderança da Globo não é mais incontestável."
PH aposta na grana da Record para enfrentar a Globo de igual para igual. Ele só não explica de onde a Record tira tanto dinheiro.
Antes que pensem mal de mim, não estou levantando nenhuma suspeita sobre o possível desvio dos dízimos da Igreja Universal para abastecer os cofres da Record. Longe de mim pensar tamanho impropério.
PH encara a ameaça à hegemonia global como sinal dos novos tempos da democratização dos meios de comunicação - cuja maior ícone seria o crescimento da Record.
Idéia das mais estapafúrdias.
As duas televisões brigam por hegemonia - não pra ver qual delas vai ser mais democrática, qual terá o melhor conteúdo.
O crescimento da Record se deve não pela sua programação diferenciada, qualificada. Muito pelo contrário. A fórmula adotada pela TV da Igreja Universal foi copiar na íntegra o "Padrão Globo de Qualidade" - inclusive contratando atores, apresentadores e jornalistas globais.
Não sei o que é pior: permanecer nas mãos da Globo ou passar para as mãos da Record.
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