Jaques Wagner (PT) é governador da Bahia há sete meses. Foi eleito ano passado ao derrotar Paulo Souto (DEM), então candidato do falecido senador Antônio Carlos Magalhães.
O grupo que era comandado por ACM governava a Bahia há vários anos ininterruptamente.
A Folha de São Paulo de hoje diz que o governo de Jaques Wagner - há sete meses no poder, lembrem-se - "foi derrotado pela violência e por greves na educação".
A Folha cita um suposto aumento nas estatísticas da violência e greves na rede básica de ensino e em duas universidades estaduais como prova do "fracasso" de Jaques Wagner.
Não conheço as estatísticas da violência na Bahia.
Não sei o teor das reivindicações dos grevistas - certamente, devem ser justas.
Mas uma coisa eu sei. Decretar o fracasso de um governo com tão pouco tempo de história é pra lá de prematuro.
Alé, disso, como a própria Folha menciona quase no final da reportagem, as greves começaram poucos dias após a posse do governador Jaques Wagner.
É querer muito que um governador recém empossado resolva em pouco tempo demandas históricas.
Jaques Wagner é um nome sempre lembrado para concorrer à sucessão do presidente Lula em 2010. O sucesso dele à frente do governo da Bahia o credenciaria para essa missão.
Parece que é isso que está em jogo.
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