A oposição não sabe mais o que fazer pra derrubar o presidente Lula.
Por mais que "demos" e tucanos tentem, eles não conseguem abalar a popularidade do homem, que segundo a mais recente pesquisa CNT/Sensus, passa dos 60%.
Derrubaram a CPMF no final do ano passado pra ver se o governo federal ficava com as calças na mão, sem "dinda" pra continuar os programas sociais e pra investir em novas ações.
Avaliaram que seria fácil ganhar a parada das eleições municipais deste ano, porque um governo sem dinheiro em ano eleitoral é um governo fraco.
Ainda falta muito tempo pras eleições e, até lá, tudo pode acontecer. Mas o tiro da oposião parece ter sido furado.
Primeiro porque o governo, apesar da perda da CPMF, não cortou as verbas dos programas sociais.
E além de manter os programas atuais, o governo começa a executar outras ações na área social para favorecer a parcela mais carente da população.
Foi o que aconteceu hoje, em Brasília, quando o governo lançou o progama "Territórios da Cidadania".
O programa compreende 135 ações de 19 ministérios e vai contemplar as regiões do país com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Aproximadamente mil municípios devem ser beneficiados.
Apenas em 2008, serão destinados R$ 11,3 bilhões para os municípios selecionados.
Os municípios foram agrupados em cerca de 60 territórios. Em 2009, o programa vai alcançar 120 territórios em todo o país, segundo o governo federal.
Mais de 2 milhões de famílias de agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas, indígenas, famílias de pescadores e comunidades tradicionais terão acesso às ações neste ano. Isso somente no meio rural.
No total, a previsão do programa é beneficiar 24 milhões de pessoas envolvidas.
O objetivo do programa é eliminar os bolsões de pobreza e reduzir das desigualdades sociais.
A oposição ficou doida quando o programa foi lançado. O deputado Rodrigo Maia (RJ), presidente do Democratas (DEM), disse que o programa é puro "assistencialismo".
O senador José Agripino Maia (RN), coincidentemente do mesmo partido de Rodrigo Maia, disse que não esperava que o governo, mesmo perdendo a CPMF, ainda tivesse tanto dinheiro pra investir nos mais pobres.
"O governo não disse que estava quebrado sem a CPMF ? Como lança, então, esse programa agora?", perguntou assustado Agripino Maia.
O medo deles é que o programa dê certo e beneficie os candidatos a prefeito apoiados pelo preidente Lula.
E até mandaram um recado: vão recorrer à Justiça Eleitoral e questionar o programa, que eles chamam de "eleitoreiro".
Por trás desse papo furado, está o pavor que "demos" e tucanos têm do povo. Como diria Justo Veríssimo, personagem antológico criado por Chico Anysio, eles querem que o povo se exploda.
No início, eles também tentaram boicotar o Bolsa Família, dizendo que o programa era "assitencialista", que era uma "bolsa esmola" e blá blá blá...
Quebraram a cara antes e vão quebrar novamente.
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