quarta-feira, 7 de março de 2007

Artigo no Observatório da Imprensa

Eu sei, eu sei...

Ninguém aguenta mais ler nada aqui sobre o artigo "Super-Vilões no papel de Super-Amigos".
Mas eu não poderia deixar de mencionar a publicação no Observatório da Imprensa.

Vi ontem, mas foi publicado desde o dia 19/02.

O título lá tá diferente: "CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA. As concessões públicas e os super-vilões".

Quem tiver paciência, dá uma passadinha no link:

Reproduzo aqui os comentários postados na página do Obervatório:

"Meu Prezado Alisson de Al]meida Acredito numa imprensa que discute cidadania e se preocupa principalmente com as novas gerações. Pois nas minhas discussões acerca de análise da situação atual dos jovens, sempre enfatizo que quem induziu a juventude atual a não considerar os valores morais, foi exatamente a rede Globo na sua interminável MALHAÇÃO. Quando as estatísticas mostram o número de adolescentes grávidas e a disseminação do sexo pelo sexo, sem nehum tipo de afeto. Considero que a prostituição mudou de prática e com um agravante a conivencia dos atores. Pois o FICAR, tornou-se uma atitude amoral e está destruindo o jovem, além de exterminar o conceito e cultura milenar de família. Pois da forma que está se encaminhando os comportamentos a tendencia é simplesmente acabar a instituição família. Dessa forma, gostaria que abordasse essa questão" (Maria do Carmo Rodrigues de Souza , Vitória de Santo Antão-PE - Professora)

"É preciso sim que o Estado controle o que é veiculado e em que horário. É inadmíssivel esses programas vespertinos onde casais se inscrevem atrás de um namorado(a). Chega de tanta porcaria e babaquice na TV brasileira!!!" (Marcelo Candido , Maceió-AL - estudante de jornalismo)

"A melhor classificação de programação chama-se controle remoto e a definitiva chama-se tecla de desligar." (Carlos Alberto Saraiva , Rio de Janeiro-RJ - Arquiteto)

"As redes de televisao brasileiras, principalmente a arrogante Rede Globo não querem de maneira nenhuma ceder aos bons costumes de uma sociedade que se respeita e quer respeito. As emissoras fazem da televisão brasileira atual uma verdadeira Sodoma e Gomorra do século 21." (Geovan S Silva , Salvador-BA - Atendente)

"Eu acho que o estado não tem que se meter a controlar a programação de TV. O estado tem é que se preocupar com a educação, saúde e melhorar o padrão de vida de milhares de cidadãos. Toda vez que o estado se mete a regulamentar os meios de comunicação, me dá arrepios - vem logo a imagem de censores rondando redações. O controle remoto é o melhor controlador da programação. O controle pelo estado só vai criar mais um cabide de empregos com o nosso dinheiro" (pedro bandeira , rio de janeiro-RJ - consultor)

Réplica ao comentário de Pedro Bandeira:

O Estado tem que se preocupar com educação, saúde e em melhorar o padrão de vida dos cidadãos brasileiros, o que não exclui sua responsabilidade em regular a concessão pública do espectro eletromagnético no qual operam as emissoras de televisão.

Aliás, não vejo como melhorar o padrão de vida dos cidadãos sem melhorar o padrão da nossa televisão. Pesquisas feitas em muitos países, cujas democracias são até mais consolidadas que a nossa, mostram que há uma relação entre a exposição de crianças e adolescente à violência televisiva e o desenvolvimento da agressividade precoce nessa faixa etária da população.

Que tipo de entretenimento a televisão oferece às nossas crianças e adolescentes?

Que influências esses grupos sociais estão recebendo?

Outra coisa. Não há nada na Portaria do MJ que justifique o discurso da censura. nenhuma obra será proíbida de ir ao ar. Nenhuma obra será cortada, picotada, vetada. Há apenas a exigência da vinculação entre a classificação indicativa e o horário de exibição - o que, aliás, reza a nossa Carta Magna de 1988.

Trazer à memória lembranças de "censores rondando redações" é descontextualizar o debate, remetendo-o a outro momento histórico, que em nada se assemelha com o atual. É até compreensível, afinal nossa democracia ainda é jovem, mas não é válido como argumento.

A repetição do mantra da censura é típico daqueles que preferem o lema do "não li e não gostei".

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