sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Rio: purgatório e caos.

E a cobertura dos ataques criminosos no Rio de Janeiro?
Desde que os bandidos desceram o morro e mostraram quem manda de verdade na cidade maravilhosa, o tema da segurança pública não sai das primeiras páginas dos jornais nem das manchetes da televisão.
É sempre assim. Cada vez que explode uma onda de violência, a sociedade clama por segurança.
A mídia, porta-voz da opinião pública, exige providências dos governantes - que, por sua vez, prometem ações enérgicas!
Os jornais publicam a opinião de especialistas no assunto.
A violência só incomoda quando desce o morro e afeta os turistas na Linha Vermelha do Rio.
"O turismo é fonte importante de receitas para o Rio, e, portanto, tudo o que o afeta cria uma emergência para o setor". Palavras de Clóvis Rossi na Folha de S.Paulo de hoje, expressando sua preocupação maior com o que acontece no Rio de Janeiro no momento.
O prolema, caros amigos, é que o Rio não pode perder as receitas do turismo. As vidas estão em segundo plano!
E os jornais noticiam a pauta de uma nota só: a Força Nacional de Segurança e as Forças Armadas irão às ruas!
Ninguém admite o óbvio. Não haverá paz enquanto a exclusão social empurrar crianças, adolescentes e jovens para o crime.

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