Marina Silva: "Identificação de transgênicos começa agora"
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, rebateu as críticas à proposta que o Brasil fará na 3ª Reunião dos Países Membros do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança (MOP3). A posição do governo brasileiro será defender a adoção do limite de 2010 para que todos os organismos vivos geneticamente modificados (OVMs) sejam idenficados com o rótulo de “contém” nas comercialização com outros países. A fala da ministra aconteceu no encontro com representantes da Fórum Brasileiro das Organizações Não-Governamentais (ONgs) e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS), que ocorreu em Curitiba.
Para Marina, a fase de transição de quatro anos para a rotulagem dos OVMs não significa que o governo brasileiro vai esperar até o final do prazo para iniciar a exigência da identificação desses produtos. “A lei cria um processo cumulativo e processual. Ao mesmo tempo que vamos criando a estrutura e as condições necessárias para a segregação, vamos também fazendo a identificação”, garantiu.
A ministra explicou que o período de transição é necessário porque o Brasil não tem uma estrutura de silos, de portos e de transporte para fazer a segregação. “Mas isso não significa conceder um tempo para o início da identificação. Ela começa a partir de agora para todos que hoje já estão fazendo a segregação”, garantiu.
Marina lembrou ainda que a proposta brasileira é uma decisão do país não uma conquista de setores isolados do governo. Além disso, a regulamentação foi criada a partir de consultas e das necessidades de todos os setores envolvidos na discussão. “É uma posição que dialoga com o conjunto da sociedade e que cria um prazo para que se possa criar a estrutura logística para se fazer a segregaçao e a identificão".
“Estamos aprendendo que defender o meio ambiente também é fazer um ponte com o desenvovlimento do país”, completou.
Portal do PT
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